⚜ Capítulo 36 ⚜

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PARTE CINCO
Príncipe Lucas Williams, narrando.

Uma semana se passou...

"Você já experimentou a adrenalina de um romance as escondidas?"
Príncipe Lucas Williams,
A plebeia coroada.

Aquela noite com a minha amada foi maravilhosamente perfeita. A noite em que se rendeu ao meu amor naquela casa no meio da floresta. Aquele momento permanece em meus pensamentos até os dias de hoje. Demorei tanto para conquistar o seu amor de verdade que recordo daquele momento a todo instante.

Ana, como passei a chamar ela desde aquela noite, me disse ontem pela primeira vez que me amava. Isto é surpreendente! Eu a amo mais ou passei a ama-lá mais ontem. Minha Bella hoje. Minha donzela amanhã. Minha amada para sempre.

Faz uma semana que todas as noites eu entro na biblioteca real e me dirijo a seção privada para nos encontrarmos. Atrás de toda a biblioteca há um porta onde se encontra esta seção. Lá se encontra todos os livros da história de Coralia. No exato são cem mil livros. Todos com a mesma cor dourada e com fechadura. O que muda mesmo são as histórias que eles carregam.

Entrei bem devagar depois de andar levemente pelo o caminho todo até a biblioteca. Avistei minha amada sentada com o rosto preocupado. Isto é impressionante! Ela sempre fica com um rosto de medo e angustia. Mas se arrisca e nunca deixa de vim me ver.

- Meu amor! - Ela pula em meus braços em alta velocidade.

- Cheguei, minha Ana. - Me arrepio com os seus doces beijos em meu pescoço.

- Eu detesto te esperar. Hoje você se atrasou três minutos. - Disse brava, colocando suas mãos em volta do meu pescoço.

- Foram apenas três minutos. - Sussurro em seus ouvidos e a pego de surpresa, colocando-a em meus braços.

- O que foi isto? - Ela se surpreende, enquanto eu vou caminhando com ela em meus braços para a poltrona.

- Eu apenas quis te acalmar, Ana. Porque eu quero sua mente e corpo ligados apenas em mim. - Dou um sorriso, enquanto observo ela intimidada. São raras as vezes em que eu consigo intimidá-la. Por isso, quando consigo, eu realmente aproveito bastante. Um pouco perverso, não?

- Eu me tornei toda sua, Lucas. Desde que senti que poderia te perder para sempre. - Sinto seu doce hálito próximo ao meu rosto.

- Como é bom ouvir essas palavras da minha amada. Você foi o meu primeiro amor e também será o último. - Coloquei ela sob a grande poltrona vermelha e me posicionei em sua frente.

- Pois eu digo o mesmo. Você foi o primeiro cavalheiro que amei de verdade e desejei construir uma família. - Sinto suas carícias invadindo o meu corpo, fazendo com que me arrepia-se.

- Por favor. - Ela aperta seus olhos. - Me perdoe, Lucas. Mas... Eu... Eu ainda não consigo... Não consigo te beijar... - Ela gagueja, meio incrédula e chateada.

- Me perdoe. Eu vou te esperar. - Digo um pouco sério demais. Eu sei que tenho que ir com calma. Mas meu amor e desejo por Ana é tão grande que por mim já estaríamos casados e na lua de mel.

- Eu não mereço você. - Rapidamente ela me lança um abraço muito forte. - Eu quero te beijar no momento certo. Quero que seja especial e verdadeiro. - Disse, selando seus lábios em meu pescoço.

- Eu vou te esperar mais cem anos se for preciso. - Digo para confortá-la.

- Assim eu me sinto mais culpada. Definitivamente eu não o mereço. - Acho que usei as palavras erradas.

A Plebeia CoroadaOnde histórias criam vida. Descubra agora