Capítulo 8

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— Camila, você mexeu comigo no momento que eu te vi pela primeira vez — sua mão acaricia meu rosto — eu sei que você vai mudar minha vida — ele sorri pra mim e meu Deus que SORRISO, é o que mais me atrai nele.

— Chris, se eu mexi com você, porque não pode ficar? Porque não fica aqui comigo? — olho para seu rosto e vejo uma lágrima cair — porque está chorando meu amor?

— Você não me quer...

Acordo com os gritos de Mari, minha nossa minha cabeça está doendo tanto que cada grito dela, mexe com meu estômago também.

Tento abrir meus olhos lentamente, porque eu sei que os efeitos de todo o álcool que eu consumi ontem estão começando a aparecer, mas não dá pra ser cuidadosa nesse momento, acho que Mari está tentando matar o coitado que está no meu quarto, os gritos estão tão altos que são capazes de estourar os ouvidos, ou eu realmente bebi demais.

Me levanto rapidamente e meu estômago e cabeça reclamam, engulo o vômito e vou andando até meu quarto escorada na parede.

— Já te mandei cair fora garoto, você já teve o que queria, aqui não é hotel e eu não preciso te dizer que você foi só um brinquedo pra minha amiga, até porque você deve ter feito o mesmo com ela — ela faz cara de nojo.

— Mari, por favor, diminui a intensidade da voz, seus gritos dão pra ser ouvidos até da muralha da China. — Massageio minhas fontes, porque meu Deus, até minha voz faz minha cabeça doer. — e quanto a você, obedece ela, caí fora.

— Posso falar primeiro com você a sós antes de ser expulso? — ele senta na cama e faz cara de cachorro sem dono, sinceramente, ridículo, mas me dá peninha.

— Sai Mari, e por favor, por favor, sem sermões, só faz café e conversamos depois, prometo — a cara dela não é lá as melhores, ela odeia receber ordens, mas minha cara deve estar tão ruim que ela não questionou. Assim que ela sai, fecho a porta e sento na cadeira próximo a cama. — pode falar.

— Faz isso sempre? — olho em sua direção.

— Isso o que? — olho pra ele questionando-o.

— Sai com os caras, fazem eles te comerem e no outro dia manda eles embora? — o que aconteceu com os caras cachorros do mundo? Porque tão emocionados?

— Você tá me chamando de qualquer uma? — levanto bruscamente da cadeira e me arrependo quando meu estômago protesta contra mim, me sento novamente e coloco meu estômago no lugar. — olha se você está procurando uma namorada, ou algo assim, tá olhando pra pessoa errada, eu não namoro ninguém.

— Eu deduzi, e desculpe se ofendi, é que ontem eu não tinha camisinha, nada ia rolar, mas na sua mesa eu encontrei uma gaveta cheia, deduzi que muitos homens passam por aqui não? — maldita gaveta, mas pra que mentir, ele não mal me conhece e já dormiu comigo, pra que eu devo mentir ou negar e depois daqui ele nunca mais vai me ver mesmo, respiro fundo antes de soltar tudo.

— Bom, já que você descobriu, não nego, mas nem sempre fui assim. — baixo minha cabeça, lembrando do momento, do momento que eu passei a ser dele.

— O que aconteceu? — olho pra ele confusa, porque ele quer saber? — eu queria saber, já que sou mais um que passou por aqui, devo saber o porque entrei para a lista não acha? — ele dá uma risada — mas se não quiser contar, eu vou embora, mas queria saber porque entre tantos naquele bar, eu fui escolhido.

— É simples, você se parece com ele.

— Com quem?

A Fantasia de uma Fã - Livro 1 (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora