Eu e Mari praticamente voamos pra pista de dança, começamos a dançar.
Amamos essa música, Mari diz que o título não tem a ver comigo porque eu não tenho calma pra nada.
Não a culpo, eu sou a pessoa mais impaciente que se pode existir no mundo.
Nossos corpos tem vida própria, estamos dançando como se não houvesse amanhã. Joel se junta a nós e começa a dançar com Mari, o ritmo eletrônico e dançante da música fez Joel mostrar seus dotes como dançarino, eu dei risada quando ele ensinava Mari um passo.
A música se acabou e quando ouvi o toque da próxima, nos três nós olhamos e caímos na risada. Não dava pra acreditar! Se vuelve loca, começou a tocar e eu não me segurei nem um pouquinho. Eu cantava e dançava.
— Pero cuando está en la disco y le ponen reggaetón ella se vuelve loca! — mexia meu quadril ao ritmo da música, o ritmo dançante e sensual da música deixava tudo mais divertido.
Quando a parte de Chris chegou, eu não precisei ouvir a música, sua voz natural invadiu meus ouvidos quando suas mãos seguraram minha cintura.
— Quien la viera en su casa, una santa, cómo no pero cuando está en la disco y le ponen reggaetón ella se vuelve loca! — sorrio ao sentir ele beijar meu pescoço — você está atraindo os olhares de todos aqui dançando desse jeito — dou risada. Colo meu corpo ao seu e rebolo descaradamente minha bunda em seu pau.
— Eu amo essa música, não é minha culpa — ouço seu suspiro atrás de mim e sorrio. — Além do mais, não quero que outros olhos me olhem, além dos seus — sinto suas mãos se apertarem mais ainda em minha cintura.
— Se você está querendo que eu perca minha sanidade está funcionando — ele cola ainda mais nossos corpos, sinto ele crescer em minhas costas. — Mas se continuar assim, vamos ter que nos despedir dos nossos amigos mais cedo — dou risada e continuo dançando, ele acompanha os movimentos da minha cintura.
A música se acaba e nos quatro voltamos para a mesa onde nossas bebidas nos esperam.
Assim que me sento, tomo metade do meu uísque, sinto gosto forte e a queimação esquentando meu corpo de dentro para fora.
— Não acha melhor ir com calma? — Rich me olha perguntando preocupado. Chris foi mais rápido que eu ao responder.
— Ela está bem, só está se divertindo — reparo no olhar de Richard para Chris — relaxa Richard, ainda não saímos do primeiro copo. — Ele dá risada e toma um gole da sua bebida. O silencio na mesa fica assustador.
— Não se preocupe — toco sua mão com a minha — pareço ser fraca, mas quem não aguenta álcool é Mari — dou risada e bebo o resto da minha bebida, fazendo um pouco de careta no final.
— É porque não sou cachaceira como você — todos na mesa dão risada e eu mostro o dedo do meio para ela.
— Não sou cachaceira, sou apreciadora de uma boa bebida, é bem diferente — Christopher dá risada.
— Olha, então posso dizer que você está com a pessoa certa — Erick comenta — este loco, é um apreciador de cachaça — dou risada porque ele aponta pra Chris.
— Que isso brother? Só não recuso o que me oferecem em sinal de educação — Zabdiel dá uma risada.
— Eu realmente preciso te dar umas aulas de como mentir — Zabdi comenta e nos damos risada. Nesse momento começa a tocar Sin Pijama de Becky G e Natti Natasha e eu sou fascinada nessa música.
— Peçam outra bebida pra mim — digo me levantando — você vem Mari? — duvido que ela queira sair de onde está. Sentada no colo de Joel e os dois estão se olhando como se quisessem um pedaço do outro.
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A Fantasia de uma Fã - Livro 1 (EM REVISÃO)
RomantikA vida de um fã não é fácil, aceitar julgamentos calados, por acompanhar e depositar amor e confiança em pessoas que provavelmente nunca saberão que você existe? É a sociedade não aceita muito bem. E já imaginou o quanto mais ficaria dificil se você...