Capítulo 56 - Marina

1.7K 204 118
                                    

Os olhos se encontraram no escuro do quarto enquanto Gi retirava o vestido de Marcela por cima de seus braços. Dessa vez o movimento era mais lento e cadenciado, pois era guiado pela calma que as atingiu após algumas respirações profundas.

— Você é tão linda Marcela — A governanta confessou mordendo o lábio inferior com certo nervosismo enquanto encarava o corpo branco sendo desnudado com certa dificuldade por suas mãos trêmulas.

Com um sorriso nos olhos e percebendo como a tarefa se tornava árdua para parceira a loira beija suas duas mãos e após descansa-las sobre seus ombros retira seu sutiã o jogando na mesma direção em que foi parar as roupas da furacão que instintivamente deitou-se para acompanhar mais detalhadamente o contorno suave dos seios leitosos diante dos olhos. Sentiu uma imensa dificuldade em respirar.

Se restava uma dúvida que você escolheu o lilás não existe mais.

Sua consciência apontou com os mamilos rosados se apoiando gloriosamente nos montes médios que eram divididos por um cordão com um cristal lilás que pendia do corpo de Marcela.

— Isso que chamou sua atenção é uma ametista. Esteve comigo desde criança — Entregou Marcela que passou usa-lo apenas de forma esporádica assim que entendeu o valor daquele cordão.

Para Gi era um tanto estranho que alguém da posição social de Marcela detivesse no pescoço uma pedra que parecia ser bem preciosa, mas decidindo não passear por outros pensamentos se concentrou apenas naquele preciso instante, o que mais queria.

— Não foi isso que chamou minha atenção — A capixaba disse causando um sorrisinho de canto na mulher cujo o castanho-claro tomava toda a pupila de forma expansiva e surreal.

— Não? — Passou a língua pelo lábio inferior — Então qual parte? — Questionou se acomodando melhor entre as pernas da namorada de forma que seu tronco pairasse pouco acima da anatomia de Gi e seus seios quase tocassem a face suave.

— Prefere que te fale ou que te mostre? — Quis saber a mulher de mechas douradas e a loira somente abaixou seu busto até que os lábios suaves estivessem a centímetros da curvatura dos seios.

— Mostra — Demandou a mulher e dominada por um desejo que fez dormir suas inseguranças e medos Gi abocanhou uma auréola iniciando uma sucção que depositava ternura e tesao no corpo de Marcela que supreendida e inebriada acariciava a face de Gi com uma mão enquanto firmava-se com a outra mão a fim de que seu peso não caísse completamente sobre a furacão.

Marcela massageava as maçãs do rosto com a mesma devoção e cuidado que sentia no tímido assalto a sua carne.

— Ah — Deixou escapar baixo entre seus lábios quando uma mão perpassou por entre os corpos apertando um seio com os dedos habilidosos e fortes.

Não são longos, mas não sentirei falta extensão quando são suficientemente grossos.

Mordeu o próprio lábio com o pensamento libidinoso e por ser bem onde ele terminava: Precisamente no meio de suas pernas de forma tão intensa que nem mesmo podia aguentar.

E não se torturou mais.

Interrompendo o contato com sua mão correndo até a parte debaixo do queixo de Gizelly que levantou com calma Marcela a encarou.

— Tão necessário quando respirar é eu estar dentro de você — Marcela falou deixando um selinho nos lábios de Gi que ainda detinha a textura dos mamilos macios em sua língua.

Mas não retrucou. Mesmo querendo mais alguma prova daquela carne quente entre seus lábios entendia e compartilhava da necessidade primitiva de receber Marcela dentro dela. Dessa maneira, aguardou sem perder um único instante a sensual saída de Marcela de sua última roupa debaixo.

O rugido da leoa Onde histórias criam vida. Descubra agora