Capítulo 61 - O imenso coração de Rafaella

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Quando Gizelly Bicalho acordou naquela manhã mal podia acreditar em onde estava, com quem estava e o que havia feito. Só tinha no coração a certeza de que nada daquilo era um sonho porque Marcela a fitava com os olhos claros cheios de amor enquanto as mãos se intrometiam entre seus cabelos.

— Dormiu bem? — A loira perguntou aprofundando o cafuné de maneira que foi deixando Gi tão relaxada que até voltou a fechar os olhos.

— Muito bem — Respondeu a capixaba recebendo um beijo lento nos lábios. Passou as mãos pela nuca da Andrade a atraindo até sua nuca de maneira que Marcela estivesse sobre seu corpo a abraçando e intensificando o contato.

— Amor... — Marcela chamou ofegando entre as bocas como quem advertia sobre onde isso ia parar se não cessassem.

Gi somente a ignorou e, entendendo aquela reação, a loira somente desceu a mão suavemente até a perna da namorada colocando sobre uma sua para encaixar as intimidades.

Gemeram em uníssono no contato matinal e fizeram daquilo um encontro lento de suor e sôfrego.

Marcela não abandonava os lábios de Gizelly e tampouco deixava de beija-la, de forma que de volta recebia a mesma entrega e prazer que se traduzia nas libidos se escorrendo e misturando até atrair o gozo que chegou forte e sincrônico para o casal apaixonado que recém acordava.

— Bom dia — A Andrade disse dando vários selinhos na furacão que se deleitava do calor da pele branquinha sobre a sua num contraste belíssimo.

— Bom dia — Respondeu a governanta com um sorriso bobo. A noite, embaladas pelo pedido e a festa não conseguiu pensar, mas agora nos braços de Marcela se tornava consciente — A gente acabou de... — Olhou para namorada e depois para debaixo do lençol encontrando as intimidades ainda próximas e brilhando do orgasmo recente.

O ar quase faltou.

— O que foi? Não gostou? Se arrependeu ou... — A loira perguntou se afastando da namorada que apenas passou a mão sobre o rosto numa ampliação do sorriso, até riu encabulada.

— Se eu for sincera tenho que dizer que foi muito melhor do que eu achei que poderia ser e acho que essa é a razão de eu estar envergonhada, porque eu acho que a partir de agora só fica melhor e para isso vamos praticar e... — Gi disse no meio de um nervosismo que causou uma risada em Marcela.

— Só retrocede um pouco na intensidade meu furacão. Vamos fazer se e quando quiser. No começo ficamos um pouco estranhadas porque realmente é diferente ter essa intimidade com alguém — Marcela expressou devagar.

— Você é tão compreensiva com tudo. As vocês eu acho que nem é real — A furacão disse encarando a namorada de forma amorosa.

— É claro que sou. Tenho osso e a carne que você tocou com a sua. Ontem e agora de manhã — A loira brincou passando seus braços ao redor do corpo nu, firmando as mãos em volta da cintura.

— Marcela! — Repreendeu Gi ao entender o sentido das palavras.

— Estou naturalizando falar sobre isso. Foder entre nós é bom demais para não fazermos e falarmos sobre —A Andrade disse com sua típica elegância em falar até aquela palavra.

— Repete — Pediu Gi gostando da sonoridade da palavra.

— Estou naturalizando... — A Andrade começou a dizer outra vez o discurso, mas foi interrompida.

— A palavra feia — A furacão pediu baixinho escondendo o rosto nas mãos.

— Gizelly! — A loira falou num entre o surpreso e o satisfeito.

O rugido da leoa Onde histórias criam vida. Descubra agora