O escuro beijava as peles com a mesma suavidade que Rafaella usou em seus dedos para ajeitar Bianca melhor sobre sua cintura de maneira que pairasse sobre o jeans.
— Não perca nenhum detalhe — Mandou Rafaella movendo suas mãos até o botão metálico da sua calça que baixou até a altura das coxas grossas. Por cima do ombro Bianca acompanhava o movimento sem quase piscar. Estava embevecida pela pele alva levemente bronzeada de sol.
Queria tocar por ali, mas somente no ímpeto de olhar foi impedida pelas mãos entre seus cabelos puxando os fios longos até que o seu rosto retornasse ao de Rafaella.
— Nos meus olhos — Mandou a loira e quando a morena fez menção de desobedecer e olhar por cima do ombro levou um apertão mais forte que fez sua cabeça ir mais para trás e o pescoço ficar exposto.
Rafa sorriu na garganta de Bia e a atacando por ali fechou os lábios na carne fina e quente até perceber a coloração mudar.
— Toda vez que você me desobedecer eu vou te torturar um pouco. Me ouviu? — Rafa prometeu descendo com os dentes arranhando pela camisa aberta de Bia até chupar outra vez uma auréola rosada.
Bianca fechou os olhos se inclinando para a boca que ao perceber seu desespero a abandonou. Gemeu abandonada e resolveu concordar com um movimento de cabeça que fez a mão livre de Rafaella correrem na direção da própria calcinha que já se aderia a sua pele.
— Seus dedos deslizariam fácil para dentro de mim — Rafa falou com um tom rouco subindo seus beijos de novo até o rosto para proferir a confissão que despertaria outra vez o olhar inebriado da pobre virgem sobre ela.
O choque dos olhares famintos foi quase demais para suportar, ainda mais quando Bianca descansou os dedos nas laterais do rosto de Rafa de forma a retirar alguns fios loiros dali.
Nada impediria que ela absorvesse as reações em todo seu esplendor se era o único que obteria.
Sob o olhar interessado a fazendeira colocou sua calcinha de lado e desde a gênese do movimento sentiu a excitação líquida melar os dedos pouco antes de entrar. Mordeu o lábio inferior só com aquela sensação.
Bianca acompanhou com atenção cada resquício da cena que se desempenhava diante de si como uma espectadora ávida.
A maneira que os lábios carnudos se entreabriram, o gemido curto e o verde ficando escuro como nunca. O espaço entre os lábios se encurvando em um sorriso e depois sendo mordido em harmônia com um outro som mais baixo que cortou o ambiente.
— E isso? — Questionou Bianca tentando olhar da forma proibida e recebendo outra mordida agora sobre o outro seio.
— São meus dedos, Bi. Estou com eles dentro de mim enquanto você me olha — Revelou Rafaella com dois dedos enterrados dentro de si ainda estáticos. Por um momento somente se deixou sorver do deleite que era ser preenchida e apertada pelos seus próprios dedos que, espertos, atingiam pontos muito específicos do seu prazer.
— E está gostoso? — Bianca quis saber tendo o rosto aproximado outra vez do de Rafaella que tocou um lábio no outro bem de leve enquanto se olhavam.
— Sim — Gemeu na boca de Bianca com todo gosto, vendo como cada letra emitida arrepiava uma parte de sua pele — Está porque penso em você me fodendo — Confessou retirando a língua para lamber o lábio de Bianca que segurando seu rosto obteve um beijo esfomeado e cheio de gemidos roucos proferidos por Rafa que iniciou os movimentos dentro de si mesma. A fricção dos dedos contra a boceta provocava um diminuto barulho e o movimento realizado pela mão propositalmente mais elevada fazia cada estocada sua resvalar entre as coxas de Bianca que chupava seu lábio com um tesão análogo a ferver até o ponto de ebulir.
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O rugido da leoa
FanficPara viver em Santo Antônio Escondido não é necessário muita coisa. Basta que goste do clima campestre, de moda de viola e, sobretudo, entenda que nesse espaço distinto do mundo os conflitos se resolvem na ponta de uma bala, ou de uma faca se é o qu...