Capítulo pequeno com a finalidade de ser um lindo mimo!
Rafaella não aguentava mais um único dia com a visível tristeza de Bianca. Foi por essa razão que, no dia seguinte aquela visita decidiu arrumar uma maneira de tirar uma gargalhada da namorada. E conseguiu.
— Miau — Disse Rafaella pulando na cama como uma felina com sua tiara de onça estampada.
Bianca riu sendo atacada pelos dedos em garras promovendo uma sessão de cócegas que fizeram lágrimas brotar do canto dos seus olhos do tanto que se divertiu.
— Últimas palavras? — A loira perguntou aumentando a intensidade do toque enquanto atacava o pezinho com uma perna de cada lado do quadril da namorada com a cabeça inclinada por cima do ombro.
— Já que eu vou mesmo morrer aqui eu tenho que dizer que... — Fez uma pausa dramática com o olhar baixando até o bumbum redondo e perfeito tão ao seu alcance — Você não tem uma bunda, você tem um monumento — Rafaella não teve condições de permanecer. Foi nocauteada pela constatação completamente aleatória.
Caiu para o lado de Bianca e começou ela mesma a rir da namorada.
— Boiola — Acusou Rafaella beijando o ouvido da namorada que deu-lhe um tapa nos ombros.
— Disse a mulher com uma tiara de felina só porque sabia que isso me faria ficar cheia de ternura — Acusou indo por cima da namorada para selar os lábios unidos em agradecimento pela ação conscientemente carinhosa.
E assim conduziu o contato de início, somente com um sentimento calmo e lotado de uma doçura inigualável.
— Mas quer saber? — Perguntou levantando a camisa pela barra até ela ser retirada revelando os seios fartos para os seus olhos — Eu te amo bem assim boiolinha mesmo — Garantiu retirando também a parte de cima do seu pijama antes de inclinar o tronco para frente até que estivessem abraçadas com as mãos de Rafaella passeando pelas costas cravando as unhas ali de uma maneira muito felina. Bianca sorriu de canto no meio do beijo.
Ao perceber a mão de Rafaella atingir seu próprio cabelo retirou dali.
— Não — Negou e Rafaella teria rido se não tivesse acabado por ser atacada por um beijo cheio de eletricidade que já começou urgente. As línguas deslizaram ávidas e se enroscaram com a mesma força que as mãos procurando um contato mais profundo entre as calcinhas.
— Deixa eu... — Rafaella disse sentindo Bianca descer uma trilha de selinhos e mordidas até seu pescoço.
— Não dá tempo. Eu preciso entrar em você agora — Garantiu Bianca somente colocando a calcinha para o lado para penetrar dois dedos de uma vez só no interior molhado de Rafaella que gemeu surpresa e com prazer pelo contato. Cada vez que Bianca introduzia seus dois dedos usava o polegar para provocar a parte exterior com a renda da calcinha vermelha contrastando o carinho suave com a foda dura que impunha.
Por um momento Rafaella sequer soube como reagir. Queria ter dito algo ou se movido, mas ficou tão entregue ao momento que somente segurou firme na cintura da morena deixando-a dominar da maneira que pensasse melhor.A concessão não combinada para Bianca tornava tudo mais acentuado. Era uma explosão de autonomia, uma deliciosa e divertida forma de desvendar o corpo perfeito de Rafaella.
E perfeito ainda não era o adjetivo correto. Na verdade, Bianca duvidava que encontrasse na língua portuguesa uma palavra boa o suficiente para definir o que era Rafa Kalliman ondulando os quadris em seus dois dedos que a comiam com precisão e afinco.
Ou então que alcançasse fazer jus ao suor correndo pela pele bronzeado, o vinco adornando a testa e fechando um pouco os olhos que pareciam fazer esse movimento em proporção inversa aos lábios que iam se separando mais a cada estocada.
— Porra — A mineira xingou deixando a cabeça cair para trás sobre um travesseiro acompanhando como Bianca atingia o ápice da sensualidade bem sobre ela. Nunca esteve tão solta ou segura como se encontrava naquele momento. A menina que antes chegou a ser tímida na cama agora sabia exatamente onde toca-la para causar prazer.
E estava conseguindo. De uma maneira tão intensa que Rafaella começou a apertar os dedos enterrados dentro de si muito mais cedo do que de costume. Tudo por efeito daquele maldito jogo de texturas.
A renda macia, os dedos duros, era quase demais para respirar.
E não o fez até que estivesse gozando. Quando o ápice acometeu seu corpo simplesmente liberou pela boca o acúmulo dos pulmões sem saber se mais inspirou ou gritou por tamanha liberação de sôfrego contido.
Flutuou pela sensação por deliciosos segundos e quando terminou encontrou Bianca querendo sair de cima do seu quadril, mas a segurou.
— Vem cá — Chamou descendo as mãos até seu shortinho fino de dormir — Não é necessário para sentar na minha cara — Afirmou descendo um pouco e vendo a namorada tirar o resto ao se levantar sobre a cama, roupa interior encontrando o chão ao mesmo tempo que a inferior.
Quando Bianca retornou nua até a cama Rafaella se preocupou em deliciar-se da visão perfeita das suas pernas abertas descendo devagar até ficar de joelhos pairando sobre seus lábios que quase aguavam.
— Sabe que eu adoro essa boceta? — Questionou a veterinária vendo seus dois dedos serem engolidos rapidamente pela entrada quente. Os dois separavam e expandiam o interior apertadinho causando outro gemido em Rafa enquanto Bianca ia descendo devagar — É por isso que sua gatinha vai foder bem gostoso, está bem? — Garantiu sentindo como a intimidade contraia em seus dedos toda vez que falava alguma sacanagem — Não resiste a quando eu falo coisas sujas, não é — A morena assentiu e numa resposta mais impositiva desceu de uma vez sobre a boca de Rafaella que ainda murmurou algumas obscenidades antes de abocanhar seu clítoris e prender entre os lábios começando a sugar forte. Daquela posição o único que Bia via eram os olhos cujas pupilas tomavam todo o espaço presente e a tiara estampada a excitando como louca.
Era possível?
Não conseguiu pensar sobre. Não quando Rafa a chupava com tanto sôfrego prendendo o clítoris na maciez carnuda de sua boca e lambendo por dentro. E o melhor era que parecia incansável repetindo o mesmo rodear por vários minutos até sentir as pernas de Bianca tremerem ao lado de suas bochechas.
Invadindo novamente a intimidade de Bia com seus dedos largos se interpondo entre a intromissão de sua boca Rafa impôs o orgasmo da namorada e o intimou a vir rápido e fortuito no segundo seguinte a que se enterrasse completamente na pele macia.
Bianca não evitou aquela subjetiva ordem. Gozou copiosamente sobre os dedos e a boca de Rafa derramando sobre sua leoa autoritária os sinais concretos de sua libido.
Após o feito glorioso que rendeu-lhe incríveis segundos no céu caiu de lado da namorada passando as mãos pelo rosto olhando para o teto.
Gargalharam juntas pela intensidade ativada por uma tiara de onça. Era tão divertido quanto cheio de carinho.
— Vem cá... Como você achou uma que servisse na sua cabeça? — Bianca brincou levando um tapa em sua bunda devido a impertinência. Só por isso riu mais alto.
— São duas presilhas — Falou tirando da cabeça e colocando sobre a palma da mão de Bianca que aí entrou numa risada tão violenta que quase ficou sem ar outra vez.
Rafaella sentiu o peito expandir em dever cumprido. Tendo vivido aquele momento de amor entendeu que o encontro dos corpos só reafirmariam sua paz interior.
O de Bianca, no entanto, antes que ela percebesse ficou diminuído. Não porque não estava feliz, mas porque passado o momento de entorpecimento voltou a pensar sobre as razões que estavam fazendo sua alegria ser só momentânea há algum tempo. E então veio o desassossego.
Sentimento esse que buscou esquecer beijando a namorada bem devagar. E ele até se esvaiu. Mas na saída daquela emoção outra veio em seguida. Não proveniente só do coração, mas um amor que também vinha de uma conclusão racional: Fazendo de tudo por manter seu mundo sem demais interferências desmascararia Mônica e não podendo fazer semelhante coisa se aproximando dela passivamente entraria em seu jogo.
Se não consegue derrotar seu inimigo finja que está junto a ele e assim o derrote...
Olha quem voltou a miar!
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O rugido da leoa
FanfictionPara viver em Santo Antônio Escondido não é necessário muita coisa. Basta que goste do clima campestre, de moda de viola e, sobretudo, entenda que nesse espaço distinto do mundo os conflitos se resolvem na ponta de uma bala, ou de uma faca se é o qu...