Capítulo 59

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Cap 59

Por Sebastian

Brinquei a tarde toda com as meninas e subimos para tomar banho,nos divertimos muito mas ficamos imundos.

Aproveitei o momento para roubar beijos ardentes e carícias mais íntimas da minha mulher,ela é tão linda que não consigo resistir, quero ter ela nos braços o tempo todo.

Acabo terminando o banho primeiro e a pedido da Melina venho encontrar a Sol,a Emma ficou ajudando minha princesa mas è bem difícil manter aquela menina quieta.

Quando chego ao quarto encontro a governanta sozinha,ela conta que escovou o cabelo da minha cunhada e logo a pequena saiu correndo para brincar.

Desço a procura da pestinha e não a encontro em lugar nenhum,começo a ficar preocupado e ouço o choro dela,o som è inconfundível e me deixa apavorado.

Sebastian : Sol - chamo enquanto corro para encontrar a pequena.

Essa casa é imensa mas meu pai a frequentou por anos,conhece cada entrada e cada saída,eu devia ter contratado mais seguranças quando soube da verdadeira identidade do Maxime.

O som do choro vai ficando mais alto e relaxo um pouco ao ouvir uma voz conhecida tentando acalmar a Sol,ainda assim ouvir ela nesse estado me deixa angustiado.

Chego ao corredor que leva ao meu escritório e vejo minha cunhada caída no chão,ela chora enquanto observa o joelho machucado, a Mary também está aqui,está parada de frente para a Sol.

Sebastian : o que está acontecendo aqui? - pergunto com autoridade e as duas se viram para mim.

Mary : a menina caiu enquanto corria pelo corredor - ela conta - mas não quer me deixar cuidar do machucado

Sebastian : deixa comigo,pode ir - ordeno

Mary : com licença - ela pede e segue pelo corredor em direção a cozinha.

Me aproximo da Sol e me abaixo para ficar na altura dela,a pequena está com os olhinhos vermelhos e com o rostinho de anjo molhado pelas lágrimas.

Sebastian : o que aconteceu aí? - pergunto com um tom mais suave

Sol : eu estava te procurando,aí escorreguei e machuquei o joelho - ela explica com voz de choro.

Sebastian : deixa eu ver - peço. Ela tira a mãozinha de cima do joelho e mostra um pequeno machucado,parece que só ralou mas está saindo um pouco de sangue.

Sol : está doendo - ela reclama,a voz manhosa.

Sebastian : vamos cuidar disso,vem - chamo.

Me levanto e pego a Sol no colo. Trago a pequena para a sala de estar e a coloco sentada no sofá,ela ainda está um pouco chorosa mas está mais calma.

Mando uma das funcionárias trazer o kit de primeiros socorros enquanto acalmo a Sol. A moça não demora a voltar,eu pego a caixa, agradeço e dispenso a Olívia.

Limpo a ferida da Sol com o máximo de suavidade que consigo,não sou um homem muito delicado e não quero fazer ela sentir mais dor.

Condenada a FeraOnde histórias criam vida. Descubra agora