Capítulo 66

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Fernando*

Eu tô apaixonado por essa criança, ele sofreu tanto e ainda consegue ter um sorriso tão lindo, e aquele olhinhos azuis me olhando, ele é lindo demais.
Só de pensar que daqui a alguns dias ele vai embora do hospital e alguma outra família vai adotá-lo me parte o coração, eu me apaguei tanto a ele, eu quero adotar ele, ser a família dele, o pai dele.
Ligo pra Maiara e aviso que estou indo buscá-la, tomo um banho e vou até o hospital, chego lá e ela ainda estava atendendo então fui pro quarto do meu pequeno.

Foto do bebê *

Assim que entrei vi que ele estava no colo de uma enfermeira, quando ele me viu ele abriu o maior sorriso do mundo e se jogou nos meus braços, eu o abracei e o beijei, ele dava umas gargalhadas gostosas pois a minha barba fazia cócegas nele e eu sorria junto, me perco no tempo ali brincando com ele até ver a minha baixinha entrando.

Mai: Tô vendo que te perdi pra um certo loirinho.

Eu: Nunca vai me perder pra ninguém, mas esse baixinho aqui já tem seu espacinho no meu coração.

Mai: Huum assim eu fico com ciúme Kkkk.

Eu: Não precisa meu amor. - Vou até ela e lhe dou um selinho. - Pega ele um pouquinho.

Mai: Vem com a titia! - Ele estica os bracinhos e vai no colo dela mas se vira pra mim, eu brinco com que solta várias gargalhadas.

Mai: Vem com a titia! - Ele estica os bracinhos e vai no colo dela mas se vira pra mim, eu brinco com que solta várias gargalhadas

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Eu: Aí amor, eu tô apaixonado por ele.

Mai: Você não pode se apegar tanto amor, daqui uns dias ele vai embora.

Eu: Vamos adotar ele, por favor? - Percebi ela mudar o semblante na hora.

Mai: Tá doido amor? Não se adota uma criança assim do nada.

Eu: Não é do nada Maiara, a gente acompanha ele a algum tempo, eu me apaguei a ele, não quero que ele seja adotado por qualquer família.

Mai: Mas esse é o trabalho da assistente social, ela vai saber escolher uma boa família pra ele.

Eu: E por que essa família não pode ser a gente?

Mai: Eu não quero tocar nesse assunto aqui.

Eu: Claro que não, por que as coisas só acontecem quando e conforme você quer. - Eu pego o bebê do colo dela.

Mai: Não é assim Fernando. - Eu deixo o bebê no berço e saio da sala indo em direção ao carro deixando ela pra trás. Vejo ela se aproximando e ligo o som do carro, não estou afim de conversar.

Mai: Precisava me dar as costas e me deixar lá dentro sozinha?

Eu: Você vai pra minha casa ou pra sua? - Ela arqueia as sobrancelhas e me fica me olhando.

Mai: Me deixa em casa.

Segui pra casa dela, o caminho todo nós fomos em silêncio, assim que estaciono vejo ela tirando o cinto e desligando o rádio.

Mai: Você não vai entrar? - Não respondo. - É sério que você não vai falar comigo Fernando?

Eu: Não tem o que falar Maiara! - Ela desce do carro e bate a porta, vai em direção ao portão sem olhar pra trás e eu sigo pra minha casa.

Maiara*

O Fernando é muito complicado, não sabe resolver as coisas conversando, ele me pegou de surpresa com esse papo sobre adotar o bebê, eu estava confusa então liguei pra Maraisa.

Mara: Oi irmã!

Eu: Preciso conversar com você.

Mara: O que foi?

Eu: O Fernando é muito complicado!

Mara: Ele ou você?

Eu: Ele Maraisa, você acredita que ele tá querendo adotar uma criança!

Mara: Como assim? - Conto toda a história pra ela que fica super feliz e do lado do Fernando.

Mara: Qual o problema em querer adotar uma criança? Você não quer filhos?

Eu: Por que todo mundo acha isso? Eu pareço não gostar de criança por acaso?

Mara: Pelo jeito que você fala parece sim, mas não adianta você ficar aqui conversando comigo e dizendo o quanto o Fernando é complicado pois quem está complicando é você. Liga pra ele e conversem, escuta ele e faz ele te ouvir também e cheguem num acordo, só pra reforçar eu vou amar ter um sobrinho.

Eu: Você é muito idiota Maraisa, não sei por que eu liguei pra você.

Mara: Por que você não vive sem mim.

Eu: Cala a boca e passa pra mãe.

Maraisa passou a ligação pra minha mãe e ela me aconselhou a deixar o medo de lado e seguir meu coração.

Almira: O que você acha do bebê?

Eu: Ele é a coisinha mais linda mãe, é uma gracinha.

Almira: Então minha filha, siga seu coração e faz o que achar certo, a mamãe vai te apoiar independente de qualquer decisão.

Eu: Obrigada mãe, te amo.

Encerrei a ligação e estava disposta a conversar com o Fernando sobre isso, como já estava tarde e ele trabalha amanhã bem cedo e eu também, deixei pra ligar amanhã então tomei um banho e fui dormir pensando nesse assunto sobre a tal adoção.

Te Amo em Segredo ( Finalizada )Onde histórias criam vida. Descubra agora