• aleatório •

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cólica;

Resmunguei de novo, rolando na cama de casal, fazendo que nem aquelas crianças que fazem birra no mercado.

- S/N, você tá bem? - nem olhei pra ele, sentindo a lágrima descer de tanta dor que eu tô sentindo.

- Tô ótima. - ofeguei. - Só tô com um elefante sambando no meu útero. - dramatizei.

- Quer alguma coisa amor? - senti o colchão afundar, e a mão dele acariciar o emaranhado do meu cabelo.

- Pega um remédio pra mim. - peço, engolindo em seco quando outra pontada veio, mais forte que as outras.

- Ok, vai querer mais alguma coisa? - nego. Ele sai, e eu continuo na posição fetal, sentindo a dor excruciante. - Aqui, bebe. - me levanto, provavelmente com uma cara péssima, bebo a água, engolindo o remédio e entrego o copo de volta pra ele. - Não quer comer alguma coisa? Eu preparo pra você. - quase derreti com sua atenciosidade.

Ele é tão fofo quando quer.

- Não acho que consiga comer qualquer coisa agora. - respondo, saindo da cama a passo tartaruga. Pego um absorvente da minha gaveta, indo pro banheiro. Uma cachoeira, como sempre. - Fica aqui comigo? - peço quando volto a deitar na cama.

- Claro amor. - se deita, me puxando pra ficar em cima dele. Suspiro, choramingando com a dor que voltava. - Shhh, já já passa. - beijou minha testa, acariciando minhas costas e me fazendo um cafuné, que me relaxou rapidamente.

E ficamos assim, até eu conseguir dormir e esquecer da escola de samba em meu útero.

hot santa klaus;

- Você só pode tá de brincadeira com a minha cara.

- Não tô não.

- É sério que você quer que eu use isso?! - a indignação em sua voz era palpável, mas mesmo assim. Eu estava irredutível.

- Quero.

- S/N!! - fez manha, e eu revirei os olhos, indo até ele.

Katsuki estava um gostoso. Nesse último ano fez mais algumas tatuagens e manteve o cabelo curto. Adicionou piercings no visual, me tentanto todos os dias com sua monumental beleza.

Eu também dei uma mudada. Mas tipo, só me tatuei mais mesmo.

- Veste isso por mim amor, por favor. - apelei pro meu lado manhoso também, passando a mão nos bíceps gostosos e musculosos, fazendo biquinho e batendo os cílios. - Prometo fazer o que você quiser depois.

Ele suspirou, me encarando por quase dois minutos. E eu não desviei o olhar um segundo sequer.

- Ok, eu visto essa bosta. - sorrio grande, mas antes de eu comemorar que nem uma doida, ele agarra minhas bochechas. - Mas você vai ter que ser uma boa garota, e cumprir com o que disse, entendeu? - assenti, mordendo o lábio eufórica.

Ah, eu amo ele.

Algumas horas depois...

- S/N, cadê o Katsuki? - Mina pergunta, me entregando um copo de vinho.

- Ah relaxa. Ele logo logo aparece, se preocupa não. - abanei a mão, bebericando do copo.

- Nossa, essa torta tá ótima. Quem fez? - Kiri pergunta de boca cheia, lindo com seu cabelo agora longo e um piercing transversal na orelha.

- A S/N. - Mina aponta e eu levanto a mão, sem tirar a boca do copo.

- Tá maravilhoso gatinha. 10/10. - Kaminari elogia, também de boca cheia. Esse aí não mudou muita coisa, só cresceu uns dois centímetros e ficou mais musculosinho.

- Valeu. - sorrio.

A turma toda resolveu se juntar - na casa da Momo é claro, porque sem condições do meu apartamento acomodar esse bando de esfomeados - pra comemorar o Natal. Eu não sou de comemorar essa data, mas sentia falta deles, por isso fui uma das primeiras a aceitar.

Já tinha passado da meia-noite e a gente devorava a mesa - enorme e cheia - da Momo. Linda como sempre, e agora compromissada. Acredite quem quiser, mas ela e a Jirou assumiram um relacionamento no meio do ano.

Casal mais boiola que esse eu não conheço.

- O que acham da gente abrir os presentes agora? - Ojiro sugeriu, todo bonitinho.

- Por mim tudo bem. - Mina deu de ombros.

Todo mundo concordou, e quando já estávamos na sala, eu liguei o som e baixei as luzes. Estranharam, mas quando a luz focou em um ponto, as bocas se abriram em choque.

Eu controlava o riso, gravando tudo com o celular.

Katsuki, vestido como Papai Noel sexy, descia as escadas sensualizando ao som de SexyBack.

- Meu deus, isso tá muito bom. - limpei a baba que escorria, só vendo a cara emburrada e os quadris que se moviam sensualmente até o meio da sala.

Quando ele simplesmente largou o saco cheio com os presentes do pessoal, deu uma rodadinha, abrindo a blusa vermelha de camursa e expondo toda aquela gostosura de corpo. Ouvi alguns engasgos, e finalmente o grand finale. Ele fez uma manobra, indo até o chão, e ondulando os quadris. Como se estivesse fodendo.

- Deus, eu acho que meu nariz tá sangrando. - ouvi Kiri sussurrar.

Quando a música acabou ele levantou, meio ofegante e com a mesma cara de cu de sempre.

- Feliz Natal, extras. - e mostrou os dedos do meio. Parei de filmar, rindo feito uma louca. - Antes que me perguntem, a ideia foi da S/N. - e saiu andando, tirando a touca da cabeça e indo pra cozinha.

- Que que foi isso? - Deku parecia petrificado.

- PORRA ISSO FOI MUITO BOM! - Mina surtou. - KATSUKI FAZ DE NOVO PRA EU GRAVAR PRA MINHA MÃE!

- NEM FODENDO! - gritou da cozinha.

- S/N, você é foda demais garota. Saiba que tem todo o meu respeito. - Todoroki aplaudiu, enquanto eu parava de rir.

- Só a S/N pra convencer ele a fazer isso. - Jirou comenta, não muito afetada.

- Deixa eu ir ver minha ferinha. - rio mais um pouco, deixando eles na sala e indo pra cozinha. Katsuki bebia uma garrafa de ice, apoiado no balcão. - Oh, se não é o Papai Noel mais gostoso de todos os tempo? - brinco, me aproximando. Ele me encara intenso, mordendo a mandíbula e bebericando ainda mais da bebida. - Tá bravo comigo? - abraço sua cintura, passando as mãos nos músculos rígidos de suas costas.

- Eu só digo uma coisa S/N. - larga a garrafa no balcão, falando com um tom estranhamente calmo. Abaixou o rosto, prendendo minha nuca com uma mão e falando insuportavelemente baixo. - Prepare essa buceta pra mim, porque eu não vou pegar leve com você.

Engoli em seco, ofegando. Shavaskira chega piscou.

- Estou contando com isso amorzinho.

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espero q tenham gostado <3
beso 💋 na teta e até ano q vem!

𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎 𝐊𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora