• dia de folga •

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— Aff, tô toda dolorida. - reclamo, arrastando o pé no chão até cair de bruços no sofá. Fico na mesma posição por um longo tempo, só respirando e existindo. Grunho, sentindo um peso extra em cima da minha bunda. — FAI FE DIMA DE MIM!

— O que? Desculpa não pra te entender com a cara enterrada no sofá. - ainda calmamente residido em cima de mim.

— Eu disse, SAI DE CIMA DE MIM PORRA! - viro a cabeça pra ele, que ri com a minha irritação.

— Eita, tá bravinha tá amor? - demorou mas saiu, se sentando do meu lado.

— Vai a merda. - resmungo, me virando e deitando minha cabeça no colo dele. — Eu tô toda dolorida. - sinto seu carinho nos meus cabelos, e isso me relaxa.

— Eu soube da missão que você teve que fazer ontem. - murmuro, e ele continua. — Salvar 12 reféns naquela velocidade toda e com tiros sendo disparados pra tudo quanto é lado não foi a ideia mais inteligente S/N.

— Você não tem o direito de me repreender. - retruco. — Afinal foi você que pulou de um prédio de 50 metros pra cair em outro de 30. E só por causa de uma perseguição.

— Ok ok, nós dois somos malucos suicidas então.  - brincou.

— Sim, nós somos. - fecho os olhos, me aconchegando.

Ficamos quase meia hora desse jeito, ele me fazendo cafuné e mexendo no celular, e eu quase dormindo de novo. Até que, a fome bateu.

— Babe, a gente fez mercado esse mês? - perguntou, ainda digitando.

— Não...putz, a gente precisa. - abro os olhos, me levantando e olhando pra ele. — Eu vou comprar algo pra gente comer, enquanto isso você vai fazendo a lista do que tá faltando, ok?

— Tu sabe que eu não sou bom fazendo a lista porra. - resmungou, continuando no sofá, todo largado.

— Para de drama, quando chegar eu te ajudo. - volto pro quarto, pegando um shorts e um camisetão vermelho dele, vestindo e só ajeitando meu cabelo. — Beijo, volto em dois p. - dou um selinho nele, e saio de casa, calçando meu chinelo e pegando as chaves.

O dinheiro pra comprar o nosso lanche estava dentro do sutiã, e eu realmente não me importei em ser mais discreta quando eu o tirei e entreguei pro cobrador. Ele só faltou perder os olhos de tanto que eles saltaram quando eu fiz isso.

Agradeci e voltei pra casa com a sacola com dois x-tudo dentro, e duas garrafinhas de suco. Porque Katsuki basicamente me proibiu de tomar refrigerante, e ele não toma faz milianos.

Cumprimentei o porteiro, subindo pro meu apartamento rapidamente. Destranquei, tranquei de novo e larguei tanto o chinelo quanto a chave na entrada.

— Trouxe dois x-tudo. - já botando em cima do balcão. — E duas garrafinhas de suco de laranja. - sinto suas mãos na minha cintura, e ele olhando para o que eu havia trago, fazendo uma careta quando parou os olhos nos sucos. — Nem faz essa cara. - me desenscostei, tirando uma das marmitas pra fora e já me preparando pra abocanhar o lanche.

— Suco processado?

— Tu queria o que? A gente tá sem fruta pra fazer suco natural, e os que tem na lojinha são horríveis. - respondo de boca cheia, me concentrando na delícia em minhas mãos ao invés da cara feia do meu namorado.

— Ok ok. - se sentou do meu lado, abrindo o dele e começando a comer.

— Já terminou a lista?

— Falta os produtos de limpeza. - assinto, dando mais três mordidas e acabando o lanche.

𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎 𝐊𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora