• festival desportivo •

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Sou recepcionada com a ovação dos meus amigos quando entro na nossa parte da arquibancada. Esse povo é emocionado demais, meu deus.

- "Calado você fica mais suportável, otário" . - Denki me imitou, e todo mundo riu com isso. - Caralho gatinha, pisa menos por favor.

- Eu sabia que tu ia ganhar mina, tu é foda demais parça. - Hannah vem me abraçando, falando que nem malandro.

- É né parça, coé meu irmão, tá de migué comigo? Porra. - zombo, e ela me dá um tapa no braço. - Ai caralho!

- Tu me respeita!

- Ah, vai se foder. - e ela vem pra cima de mim. Só que Shinso apareceu e a pegou antes que ela pudesse voar em meu pescoço. - Cabrita! - xingo.

- Como vocês duas estão se amando uma hora e na outra tão se degolando? - o arroxeado pergunta com uma gota na cabeça.

- Amor verdadeiro. - eu e ela respondemos em uníssono.

- Parabéns pela vitória, aliás. - sorrio pra Shinso, o agradecendo. O manipulardor de calcinhas não mudou muito desde a última vez que eu o vi. Mas também, foi semana passada. - Onde tá teu namorado?

- Dando o cu por aí, acho. - falo quando não encontro ele. - Cês viram pra onde o Katsuki foi? - pergunto para os meninos.

- Para a arena talvez? - Denki fala óbvio.

- É a vez dele de lutar S/N. - Kiri fala.

- Aaaaaata. - olho para o ringue, vendo os dois loiros se encararem nada amistosos.

- Lerda. - falam em uníssono.

Ignore e abstraia.

Me aproximo da grade de proteção, me debruçando para observar atenta a luta dos dois. Katsuki ia pra cima do loiro oxigenado com tudo, era nítida a raiva que ele sentia do fudido. E Monona, este apenas desviava copiando os poderes usados de Katsuki.

Por incrível que pareça, Bakuhoe estava com dificuldade. Monona não dava abertura, e estava muito mais atento do que nos anos anteriores. Mordo a língua quando por pouco Katsuki não ultrapassa a linha do ringue.

- CHUTA A BUNDA DELE KATSUKI! - não me seguro e grito, e como se tivesse sido acordado, o mesmo voltou a atacar, só que sem usar a individualidade, somente os punhos.

Falar que eu achei lindo o jeito que ele tava tirando sangue daquele amofadinha é eufemismo.

Grito alucinada quando ele consegue jogar o loiro pra fora do ringue. Pulo, correndo até ele, sem me importar de esperar na arquibancada. O encontro no túnel, e sem medir forças, o abraço - pulo em cima de seu pescoço - fortemente. Ele aperta minha cintura, se equilibrando para que não caíssemos.

- Ei, calma doida! - ele solta uma risadinha. Me afasto, segurando seu rosto e lhe dando um selinho.

- Você foi ótimo. - elogio, sorrindo grande. Ele retribui, me puxando pra outro beijo. - O que achou da minha maneira de te motivar? - me refiro ao grito que eu dei, e ele ri.

- Achei ótima. Só você pra quase me fazer rir no meio de uma luta. - sorrio. Ele nem percebe o quanto amadureceu.

Se fosse há um ano atrás - quando nos conhecemos - ele provavelmente não falaria isso. Falaria algo como "eu não preciso de motivação, eu acabaria com aquela palhaçada em dois p".

- O que achou da minha? - ele me agarra, falando rente a minha boca. Ah, essas mudanças drásticas de humor me excitam pra caralho!

- Você estava gostosa demais daquele jeito! - sussurra. - E o jeito que você acabou com aquele cara, só fez minha vontade de te comer crescer. - sorrio safada, mordendo seu lábio inferior e puxando lentamente.

- O que acha de uma rapidinha antes de eles anunciarem nossas próximas lutas? - sugiro, encarando seus olhos.

- Bora.

𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎 𝐊𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora