• parque de diversão •

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— Você tá zuando, né? - o viu negar, prendendo um sorriso malicioso com os dentes, denunciando o quão excitado estava com aquilo. — Você pirou Katsuki?! - não recuou quando o namorado se aproximou ainda mais de si, com o rosto sereno, a olhando seriamente.

— Eu não vou te obrigar a fazer isso. - acarinhou o rosto moreno, sentindo a textura da pele quente. — Mas não vou negar que me deixaria muito feliz, e que seria um fetiche meu sendo realizado pela pessoa que eu mais amo. - a pobre garota, tão presa nos lábios do mais velho, mal se deu conta de que já havia caído.

Merda! Por que tinha que ser tão fraca emocionalmente perto dele? Tão fraca a ponto de fazer uma loucura e ignorar seu subconsciente lhe massacrando com gritos desesperados para que não fizesse o que estava prestes a fazer.

— Eu te odeio! - declara em falsa raiva, pegando a sacola da mão do loiro com agressividade, e rumando para o banheiro atrás de si.

Katsuki mal pode conter o riso animado e travesso que abandonara sua garganta quando a garota tomou aquilo de suas mãos. Pegou o celular, ajustando o aplicativo, ansioso para começar sua pequena brincadeirinha, envolta de muito sadismo e tortura prazerosa. Não conseguia se conter afinal, com S/N suas libidinosidades corriam solta e eram facilmente aceitas pela garota, que em contrapartida o presentava com as dela.

Eram dois pervertidos, e isso não se podia negar.

'Como pude ceder tão fácil?', se perguntava enquanto abaixava a calcinha e encarava o não tão pequeno objeto em sua mão. Um maldito vibrador! Ele queria que ela usasse a merda do vibrador, enquanto controla o ritmo do brinquedo por um aplicativo, apenas para vê-la se contorcer em público.

Mordeu o lábio se sentindo molhar com os pensamentos sujos que surgiram enquanto pesava o risco que isso lhe traria. Estavam em um passeio entre amigos, proposto pela mesma após ver o desânimo no rosto dos colegas de classe. Não passou por sua cabeça em nenhum momento que seria abordada de tal maneira pelo loiro explosivo.

Mas também não repudiava tanto assim a ideia de ser torturada por seu namorado. O faria realizar um de seus muitos fetiches mais tarde? Com certeza! Mas por ora, faria a vontade do belo dono dos olhos sanguinários.

Inseriu o objeto em sua cavidade mais que quente e molhada, suspirando quando o fez por completo. Vestiu novamente a calcinha e a calça, se certificando de que não estava marcando. Saiu, sentindo um leve incômodo por algo que não estava ali antes, batendo de frente com o loiro, desatenta aos seus próprios atos.

Ergueu as orbes apenas para o dar a confirmação que tanto desejava. Recebeu um beijo sedento nos lábios, e envolvida demais, mal percebeu as primeiras vibrações se iniciarem em seu baixo ventre. Gemeu baixinho, o puxando contra seu corpo, o beijando mais forte. Queria saciar aquilo que se iniciara, queria terminar logo com o sôfrego prazer em seu interior, queria por um fim naquilo que acabara de começar ali mesmo, naquele pequeno espaço, mas teve seus planos inconclusos quando Katsuki se afastou de seu corpo, ciente do quão desejosa estava.

Gemeu quando as vibrações aumentaram, o olhando com os olhos pidões, marejados pelo prazer reprimido. Katsuki se desprendeu de suas mãos, sorrindo maldoso quando saiu andando, a tendo em seu encalço. Sentiu-se endurecer com a visão que teve, mas não se deu ao luxo de deixar transparente o quão necessitado estava. Quem receberia todo o prazer seria sua garota, apesar da forma tortuosa e lamuriante.

Sentiu seu braço ser enlaçado e apertado fortemente pelas mãos femininas, sendo usado como apoio. Já tinha em mente o que faria a seguir.

E o que pareceram horas, Katsuki andou com a garota pelo parque, a conduzindo, variando a intensidade das vibrações, a sentindo fraquejar diversas vezes enquanto iam aos brinquedos ou conversava com os seus amigos. Tudo isso com o rosto sereno, agindo normalmente, disfarçando o que acontecia por debaixo dos panos de sua calça.

— O que acha de a gente ir na montanha russa agora? - pergunta, a fitando ladino, sorrindo sádico com as reviradas de olhos pouco discretas de sua garota, a pressão que fazia em suas pernas delatava o quanto gotejava em desejo. — Desse jeito todos saberão o que está acontecendo bebê. Disfarce. - ordena, em tom rouco ao pé do ouvido da garota, que choraminga cabisbaixa.

— Eu tô tentando! Mas é tudo tão intenso, tão...ah! - Katsuki a beija, afoito, pressionando os dedos rudes nas bochechas macias. — Se você tivesse me deixado gozar minutos atrás eu não estaria assim! - exclama meio alto, felizmente não atraindo atenção indesejada, quando sente as vibrações diminuírem, o encarando raivosa.

— Acha que vou facilitar pro seu lado só porque eu te amo? Nananinanão bebê. - gesticulou, a deixando mais emburrada. — O meu maior prazer nisso tudo é te ver sofrer, enlouquecida pelo prazer que tu tá sentindo. - sopra, falando baixo enquanto segura o rosto feminino. S/N fecha os olhos, suspirando alto quando as vibrações aumentam, a fazendo quase ceder ao chão. — Vamos na montanha russa! - e sem mais, a puxou pela mão até o brinquedo, se sentindo contente ao fato de ser o primeiro da fila.

Entregaram o ticket ao funcionário do parque, e logo estavam no carrinho da frente do brinquedo. Ao contrário do que pensou, em nenhum momento Katsuki diminuiu a intensidade das vibrações, pelo contrário, apenas as aumentou, ao ponto de ter seus olhos revirados pelo prazer e ser obrigada a morder fortemente os lábios em uma tentativa frustrada de não gemer.

Ao passo em que o brinquedo começava a andar, se agarrou ao braço do namorado, roçando as coxas grossas uma na outra, remexendo os quadris pra frente e pra trás em busca de alívio. Na primeira descida do brinquedo não poupou a voz, gritando em meio a adrenalina e o prazer, tacando o foda-se quando teve seu orgasmo avassalador. Gemia deliberadamente, usando como desculpa para suas ações o fato de estarem em um brinquedo radical. Katsuki ria, embebido pela luxúria que aquela cena desencadeava a ele. Incomum, suja, mas deliciosamente gostosa.

Quando o brinquedo parou, o jovem desligou o vibrador, guardando o celular novamente no bolso, encarando a namorada, que se encontrava suada apesar da noite fria, e extremamente ofegante. Não deixou de notar também as pernas trêmulas.

— Nós precisamos descer S/N. - avisou à garota, que ainda se encontrava inerte em seu próprio mundinho.

— Eu não consigo me levantar. - diz rouca. O loiro mordeu o lábio inferior com o arrepio que desceu por sua coluna.

— Mas precisa. Vem, eu te ajudo. - saiu do brinquedo primeiro, tomando a mão da garota, que com muita força de vontade - já que nas pernas não possuía - se levantou e saiu do brinquedo. — Pronto. Está bem? - analisou a feição cansada de sua menina.

— Não me solta. Senão eu vou cair. - um sorriso de lado pode ser visto no rosto do loiro, que segurando S/N pela cintura, a conduziu até onde seus amigos estavam.

Aquela foi a maior loucura já feita pelos jovens. Mas com certeza não seria a última.

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se acostumem com a sujeira que lerão nesse livro pk eu sou uma puta de uma pervertida e tenho muitas ideias nada puritanas para colocar em prática.

beso 💋

𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎 𝐊𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora