• provador •

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— Por que você decidiu vir aqui mesmo?

— Porque eu tô precisando de lingerie nova, e nada melhor do que ter meu namorado pra me ajudar a opinar sobre. - pisco pra ele, que revira os olhos e enfia as mãos nos bolsos. Observo, semicerrando os olhos e deixando os sutiãs e calcinhas de lado. — Você tá desconfortável.

— Mas é claro que eu tô desconfortável! Porra S/N! Eu sei que a gente tem intimidade de sobra mas, tem necessidade mesmo me arrastar pra uma loja que só tem mulher? - rio alto. Até corado o bichin tava.

— Qual o problema de ter "apenas" mulher aqui Katsuki? - provoco, e ele bufa, se aproximando rudemente do meu rosto.

— O problema é que elas estão me tarando, e você como a bela lerda que é, parece não ter percebido. E esse caralho não é legal. - levanto uma sobrancelha, olhando ao redor. E num é que ele tava certo?

— A culpa não é minha se você é um pedaço de mal caminho amor. - dou de ombros, limpando alguns pelinhos que estavam em seu moletom.

— Isso não te incomoda? - entorto a boca, me virando pra continuar as minhas compras.

— Me incomoda pra cacete, mas o que eu posso fazer? - dou de ombros, indo para a ala dos provadores com ele em meu encalço. — Não posso arrumar briga com todo mundo que te cobiça. - ele faz bico, corcordando com a cabeça. — Pode ficar aqui? Eu vou sair pra pedir tua opinião. - notifico, entrando em um dos provadores e começando a tirar a roupa. Visto a primeira lingerie. Vermelha com detalhes em preto, linda. — Tá pronto?

— Só sai logo. - com o tom reclamão. Sorrio ladina, abrindo a porta do provador lentamente de propósito, ouvindo o seu bufar. Quando apareço em sua frente sua boca abre, e eu quase rio entusiasmada. — Caralho.

— O que achou? - faço pose, e ele acompanha cada um dos meus movimentos.

— Dá uma voltinha pra mim. - faço como me foi pedido, dando uma voltinha. — Sua bunda tá maior ou é impressão minha? - rio da sua cara de pau.

— Impressão sua. Espere aqui que eu ainda tenho mais algumas.

— Ok. - entro de novo no provador.

Saí e retornei para o provador várias vezes, ouvindo as exclamações de Katsuki e sua opinião sobre as lingeries que eu vestia.

Mas, tem uma coisa muito curiosa que eu percebi que estava acontecendo com o meu namorado.

Ele está excitado.

Profunda e duramente excitado. E, em razão disso, eu também estou. Visto a última lingerie, decidindo aprontar uma pequena travessura. Percebi que não havia muitas pessoas nos provadores e que as vendedoras não ficam muito tempo por aqui. Seria perfeito.

Me olho no espelho, admirando a grande gostosa que eu sou e analisando a sorte que o senhor Bakuhoe tem de me ter na vida dele. Essa areia aqui é muita areia pro caminhãozinho dele meu fio.

Saio do provador, o tirando do transe em que estava. Olho para os lados, não poupando esforço ao puxá-lo pra dentro do provador junto comigo.

— O que tu tá fazendo? Pirou de vez é? Se nos pegam a gente tá fodido. - ele exclama nervosinho. Abro um sorriso, o prensando na parede.

— Mas eu só tô fazendo isso por você. - digo inocentemente, vendo seu cenho franzir em confusão. — Eu percebi que sua calça ficou mais apertada conforme eu trocava as lingeries. - seu olhar mudou, e ali eu soube que o minha ideia deu certo.

— Você é tão safada. - me mede, parando os olhos no decote do sutiã. — Eu não pude evitar crescer quando te vi naquelas lingeries todas. Inclusive essa, é a minha favorita.

— Você não resiste a mim não é? - falo baixinho perto de sua boca.

— Nem quero. - e dito isso me beija, afoito. Grunho sentindo suas mãos passearem pelo meu corpo, apertando minha bunda rudemente. — Delícia. - rio maliciosa. — Vira pra mim. - me arrepio com seu tom mandão, obedecendo, o sentindo botar minha calcinha pro lado. — Eu espero que não fique chateada por não botar minha boca nessa sua bucetinha linda, mas não temos todo o tempo do mundo agora.

— Só me fode logo. - mando, o sentindo me adentrar com o pau já revestido. Ouvir ele falar sacanagem no meu ouvido, mais os minutos em que fiquei o provocando e vendo o volume crescer me deixaram molhada. E o som que fazia era tão sujo, que eu só queria mais.

Um gemido alto escapa de meus lábios e sua mão tapa minha boca, abafando todo e qualquer som que ousasse sair. Sentir seu quadril vir violento contra o meu era ótimo. Só aumentava meu tesão.

Apoiei minhas mãos na parede, contraindo minhas paredes ao redor dele ao passo que me sentia perto. Sua boca se encarregava de sugar meu pescoço, deixando marcas visíveis. Meus olhos reviram quando sinto seu pau latejar e ele acertar meu ponto G.

— Katsuki. - solto manhosa, agarrando seu braço quando seus dedos começam a trabalhar em meu clitóris. Estremeço arrepiada, tendo minha vista nublada e os tremores começarem a se espalhar pelo meu corpo.

Ouço seu rosnado quando ele vem também, massageando rápido meu botão, aumentando ainda mais a dose de prazer em meu corpo. Rebolo, sedenta por mais. Mas não aqui. Não agora. Mas, antes, eu quero uma coisa.

Me separo do seu corpo, com as pernas trêmulas. Me viro pra ele, beijando sua boca, o empurrando de novo para a parede.

Me ajoelho, tirando a camisinha cheia de seu pau e a jogando no chão. Olho pra ele, pegando seu pau melado em minha mão. Ele estava ofegante, e seu rosto todo vermelho.

Sorrio, abrindo a boca e lambendo todo o seu cumprimento, o limpando. Eu sei que ele ainda está sensível, e isso só torna tudo ainda melhor. O chupo, sentindo seu pau endurecer pouco a pouco em minha boca novamente. Ele apenas suspira, segurando minha cabeça rude, me guiando a fazer do jeito que gosta.

Mas eu quero mais. Muito mais.

Cravo as unhas em suas coxas, o sugando forte, ouvindo o primeiro gemido sôfrego sair de seus lábios. Rodeio sua glande, a chupando suave, passando a língua em sua fenda devagar, o provocando. Ele estremece, apertando meu cabelo. Solto gemidos, enviando vibrações pro seu pau, masturbando a base enquanto continuava a mamar sua glande.

Ele revira os olhos, não poupando a voz. Ele tá perdendo o controle. Intensifico meus movimentos, vendo seu peito subir e descer mais rápido e seu cenho se franzir. Os gemidos passam a ser manhosos, e sei que está perto pela ondulação que seu quadril faz toda vez que ele fode minha boca.

Com um último grunhido ele vem, a voz rouca me estremecendo por inteira. Engulo tudo, lambendo o que escorreu. Sorrio, levantando do chão, limpando minha boca quando ele abre os olhos. Katsuki me puxa, me tascando um beijo rude e intenso. Prendo minha mão em sua nuca, acompanhando o ritmo de sua língua contra a minha.

— Vamos continuar na minha casa? - pergunta com a voz ainda rouca. Assinto, mordendo o lábio safada. — Você é tão suja. - passa o dedão pelo meu lábio. O dou um selinho.

— E você gosta. - sussurro, me virando para me vestir novamente. Tiro a lingerie do meu corpo e visto a que eu vim. Pego todas que escolhi e saí do provador com Katsuki, fazendo a sonsa.

Eu sabia que as pessoas ouviram. Mas, uma coisa muito interessante sobre as pessoas daqui; elas não tem coragem de te confrontar. Nem mesmo se você estiver praticando uma sadadeza em pleno horário de almoço em um canto público. Elas apenas abaixam a cabeça ou coram.

Deixamos a loja com as pessoas nos encarando, um bocado de sacolas e uma camisinha usada pra trás.

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e ai? mereço um 10/10?

𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎 𝐊𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora