• i wll f♡ck you forever •

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— Nunca pensei que Bakugo Katsuki teria um lado soft. - comentou suavemente, olhando pro loiro, que concentrado passava a pomada nos seus ferimentos.

— Que mané lado soft. - debochou, apesar do tom gentil. — Só tô passando pomada na sua mão idiota.

— Justamente. - retrucou. — Desde quando você passa pomada na mão de garotas que se machucam socando a cara de otários?

Katsuki ergueu os olhos, as orbes vermelhas colidindo com as suas.

— Desde que a garota em questão, é você. - você não era de corar, mas foi impossível não sentir o rosto esquentar quando ao final da frase ele abriu um sorrisinho.

Não malicioso ou zombeteiro. Apenas um sorrisinho, mole e que te deixou sentindo borboletas no pé da barriga.

— E depois diz que não tem um lado soft. - pigarreou, desviando os olhos dos dele e encarando qualquer canto do quarto que não fosse...bem, ele.

Katsuki havia te trazido quase arrastada para o quarto dele. Te surpreendeu um pouco, já que apesar do notável envolvimento de vocês, ele raramente te trazia pro quarto dele. Era quase como um local sagrado, e era muito engraçado o fato de ser tão limpo e organizado.

Que adolescente dobra suas roupas e guarda nas gavetas quando só poderia tacá-las lá dentro?

Também não cheirava a chulé ou bunda, o que era muito bom. Na verdade o quarto estava impregnado com o cheiro dele. Uma mistura interessante de caramelo, queimado e perfume masculino. Puramente intoxicante.

Sentia vontade de deitar a cabeça no travesseiro e cheirar, profunda e longamente o local onde ele descansava a cabeça toda noite. Mas seria estranho demais e por isso se continha.

— Quer assistir um filme? - quebrou o silêncio estranho entre vocês, se levantando do chão e guardando a pomada no banheiro.

— Mas...você não tá com sono? - perguntou, confusa.

— Não, por que estaria? - franzindo as sobrancelhas pra você.

— Porque você geralmente dorme cedo. - olhou para o relógio. — E já são onze horas. - complementou.

— Nem sempre eu durmo tão cedo. - deu de ombros, pegando o laptop e se jogando do seu lado na cama, que quicou um pouco com o movimento bruto. — Então, vai querer ver o que?

— Só vou assistir se você tiver guloseimas escondidas no seu quarto também. - sorriu pra ele.

— Tenho cara de quem esconde besteira pra comer depois garota?

— Me poupe Katsuki, todo mundo faz isso. Você não é excessão. - se levantou, colocando as duas mãos na cintura e o encarando inquisitiva. — E aí, onde estão?

Bakugo revirou os olhos, bufando quando mesmo com segundos longos que passaram se encarando você não mudou sua postura. Mais teimosa que uma mula.

— Na última gaveta. - apontou a cômoda, se ajeitando na cama e entrando debaixo do cobertor.

— Rá, sabia. - riu, correndo pra pegar as guloseimas. Pegou um saco de doritos picante, um saco de fini azedo e por fim um saco de bala de goma. — Pra alguém tão fitness quanto você, tem bastante coisa naquela gaveta. - provocou, entrando debaixo do cobertor também, se arrumando entre os travesseiros e abrindo o salgadinho.

— Não posso ter meus momentos não? - o tom emburrado, mas você sabia que ele não estava irritado.

— Que filme a gente vai assistir? - perguntou, mudando de assunto.

𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎 𝐊𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora