• como tudo começou... •

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O quarto estava escuro, e ele simplesmente não conseguia enxergar nada. Piscou, sentindo algo rente aos seus olhos.

Uma venda.

Incomodado, Katsuki mexeu os dedos para tirá- la do rosto, mas de nada adiantou, suas mãos estavam presas.

Começando a ficar assustado, balançou-as, ouvindo o tilintar de metal. Algemas. Irritado, lutou contra aquilo, percebendo que os pés também estavam presos.

Seu peito pesou e um pânico tomou sua mente, pensando estar naquele lugar tenebroso de novo. Sua respiração travou e seu coração retumbou brutalmente em seu peito.

Ele queria sair dali. Queria saber o porquê de estar preso. Quem o prendeu.

Foi quando ele sentiu o toque suave de dedos em seu tórax desnudo. Protestou contra os próprios instintos que o diziam pra gritar, e em vez disso, ficou parado, congelando com a incerteza de quem estava ali.

Ouviu um riso, suave e melodioso, e a mão descer ainda mais pelo seu corpo, dedilhando seu corpo como uma obra de arte e suavemente.

Tremeu quando a pessoa arrastou os dedos pelo interior de suas coxas, arranhando suavemente e levando arrepios à sua espinha.

— Q-quem tá aí? - a voz trêmula e um sentimento esquisito surgindo com todo aquele toque.

Nada, apenas mais uma suave risada.

— Me diz! Quem é você? - exigiu, um pouco mais firme.

Mas nada de resposta.

Angustiado e tenso com a carícia em seu corpo, Katsuki sobressaltou quando sentiu os mesmos toques em seu pau semi-ereto.

Seu rosto queimou e lágrimas surgiram no canto de seus olhos com a vergonha que cobria seu coração. Ele estava excitado por ser tocado por uma pessoa totalmente desconhecida! Tem coisa mais ridícula?

O dedo passeou por seu membro, desde sua glande rosada até suas bolas, desenhando sob os pelos loiros com uma curiosidade genuína. 

Reprimiu os suspiros que queria soltar, endurecendo vergonhosamente cada vez mais, até estar totalmente ereto.

Foi quando o primeiro gemido saiu de sua boca. Surpreso, sentiu a quentura e o molhado. Sentiu esfriar, e depois esquentar de novo. O suspiro quente o fazendo notar que era lambido, igual pirulito.

Arregalou os olhos por trás da venda quando a boca se fechou ao seu redor e desceu, o levando fundo na garganta e voltando. O fez repetidas vezes, lentamente e o fazendo se contorcer com a intensidade do contato.

O pré-gozo escorria pra boca da pessoa, que o continuava provando, devagar e sem parar. Constantemente o fazendo tremer e gemer sôfrego.

Seu músculos se contraíam a cada minuto que sua explosão se mostrava perto. O medo e receio muito longe de sua mente, e apenas o prazer de ser chupado rondando sua mente fraca.

Katsuki remexeu os quadris, suspirando alto e se esfregando ainda mais na língua da pessoa que o mamava tão bem. Quando foi segurado e apertado, deixou ir.

Jorrando quente na garganta da pessoa, grunhindo extasiado com o prazer há tanto tempo esquecido.

Pensou que pararia, mas enganado estava, já que foi lambido desde as bolas até a glande inchada de novo.

Se desesperou, gritando com a dor e prazer que a superestimulação o causava. Soluços foram ouvidos, e lágrimas começaram a escorrer por seu rosto.

A risada ressoou de novo, abafada pelo sabor da glande dele na boca.

Sentiu as bolas se enrolarem e tensionarem quando foram chupadas, e a boca depois voltou a se apossar de seu comprimento, descendo firme e o fazendo mais sôfrego que nunca.

A quentura e a maciez da língua o fizeram perder a cabeça, e por isso ele gozou de novo. Seu corpo suava, e o barulho molhado que a ação da pessoa em seu pau fazia embriagava seus sentidos.

Rosnou, não tendo descanso. A pessoa continuou o chupando, o deixando uma verdadeira bagunça de baba, lágrimas e suor.

Suas cordas vocais sofriam com seu constante uso, e ele realmente achou que desmaiaria. Mas então, quando nada mais saía de seu pau, a pessoa se afastou.

Seu peito subia e descia, e ele ainda chorava, tremendo e espasmando com o prazer que jamais esperou sentir na vida.

Sensível, sentiu a boca ao redor de seu mamilo esquerdo, o beijando com um carinho velado e logo em seguida fazendo o mesmo com o outro. 

Continuou subindo os beijos, passando pelo pescoço - o que o fez se arrepiar profundamente - e rosto, mordendo a bochecha macia e o queixo, onde a barba rala já nascia.

Não pensou duas vezes quando a boca misteriosa se pôs sobre a sua, e a beijou. Sentiu seu gosto, doce e ácido, e isso o deixou faminto.

Moveu os lábios e a língua com gana, provando da boca carnuda. Ouviu um gemido suave, esquentou, se deleitando naquilo tão entregue que nem ao menos sentiu a venda sendo tirada de seu rosto.

Quando a boca se separou da sua, procurou inconsciente pela boca gostosa de novo, manhoso e beijando de novo. Sem abrir os olhos, continuou beijando, lento e profundo.

Até a mão macia o tocar o rosto, e se afastar de novo. Sem que pudesse buscar a boca manhosamente de novo, foi forçado a ficar parado.

Foi quando abriu os olhos, e visualizou a figura parada em cima dele. Sorrindo meigamente e o olhando como se fosse a coisa mais preciosa do mundo.

— Você...? - sussurrou surpreso.

— Hey babe. - e se abaixou pra beijá-lo de novo.

Quando de repente saltou na cama, suado e com a respiração acelerada. 

Escaneeou o quarto, verificando os pulsos e os tornozelos. Assustado, passou a mão no cabelo úmido, procurando acalmar as batidas do próprio coração. 

— Mas que porra...? - repassou o sonho em sua cabeça, ficando quente e com a face queimando. — Droga! Como eu vou encarar ela agora?

Ele havia sonhado com você. E o pior, estava pingando, duro por baixo do lençol.

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hj o bebê faz aniversário, lgc q ia ter capítulo novo.

aproveitar pra agradecer a cada um q me acompanhou até aqui e gosta das minhas histórias. obrigada de coração gente, oq eu sinto nn dá ao menos pra ser descrito <3

beso 💋 na bunda e até ;)

𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎 𝐊𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora