• aleatório •

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marquinhas de amor;

- O que é isso no seu pescoço S/N? - olho confusa para Mina, que praticamente gritou para todo mundo ouvir e que encarava fixamente meu pescoço.

- Isso o quê?

- Isso é um chupão? - Denki fala, se aproximando perigosamente de mim.

Me sinto ser puxada de repente no mesmo momento que eu ia responder.

- Eu prefiro chamar de marquinhas de amor. Passar mal fodidos. - Katsuki fala e sai da sala, me arrastando junto com ele.

traição;

- Não ouse!

- Sinto muito gatinho.

- Se você fizer isso pode ter certeza que fico sem te chupar por um mês garota. - me ameaça.

- Ou é você, ou é eu.

- S/N, não!

- Sinto muito Katsuki. - e observando sua cara frustrada, jogo a carta que tinha na manga. - Compra +4!

- Desgraçada, filha de uma puta, EU TÔ DE GREVE A PARTIR DE AGORA! - isso enquanto pegava as cartas.

- Aham, acredito.

ciúmes (parte dele);

- Então você sobe esse e resolve o que sobrou. Pronto, o problema está resolvido. - Izuku termina a explicação da matéria de matemática, e eu suspiro aliviada.

- Ah, muito obrigada Deku. Não sei o que seria de mim sem a sua ajuda. - sorrio pra ele, que retribui levemente corado.

- Que isso S/N, não foi nada. - coça a nuca. - Mas, não querendo ser chato nem nada, por que não pediu ajuda pro seu namorado?

- Eu também quero saber. - suspiro alto quando ouço sua voz atrás de mim. - Por que pediu ajuda pra esse daí e não pra mim que sou seu namorado? - me viro pra encará-lo, entediada. Ele tá bem puto.

- Kacchan e-eu-

- Relaxa Deku, pode deixar que com essa fera eu me resolvo. - o garoto baixinho pede licença e deixa a biblioteca a passos rápidos, enquanto eu permaneço encarando a besta piromaníaca. - Antes que você comece a gritar feito um louco, por favor, sente-se. - aponto para a cadeira ao meu lado.

- Por que não pediu a minha ajuda? - o tom birrento apesar de baixo, enquanto se sentava aonde indiquei.

- Porque você tava ocupado com outras coisas.

- Que coisas que eu não tô me lembrando?

- Se você que é você não se lembra, porque acha que eu lembraria?

- S/N! Para de enrolar caralho e fala a porra da verdade! - suspiro, o encarando séria.

- Você é um pé no saco quando tá explicando as matérias pra mim. - ele solta um arquejo incrédulo. - Sorry bae.

- E por que pediu ajuda justamente pra aquele merda do Deku? - enrijece o maxilar, e eu prendo uma risada ao perceber o motivo de tanta raiva.

- Então o problema não é eu não ter pedido ajuda pra você, é eu ter pedido ajuda pro Midorya. - constato, e ele desvia o olhar. - Já disse que você fica uma gracinha quando tá com ciúmes? - provoco.

- Não enche! É pra pedir ajuda pra mim a partir de agora, entendeu? - reviro os olhos, me levantando da cadeira e me sentando em seu colo, de frente para o mesmo.

Encaro as íris vermelhas, sorrindo ladina ao rebolar sutilmente.

- Sabe que não manda em mim, não sabe amor? - falo baixo e ele rosna.

- Se continuar a me provocar eu vou-

- Vai fazer o que? - o corto. - Vai me punir? - me aproximo de sua boca, o selando sutilmente. - Eu adoraria ver isso.

- Garota, garota, não me provoca. - sorrio, antes de ser puxada brutalmente pelo loiro e ser beijada afoita pelo mesmo.

ciúmes (sua parte);

- Você pretende entregar isso pro Bakugo-san? Sabe que ele namora, não sabe? - estanco no lugar quando ouço isso.

- Mesmo assim, eu preciso tentar. Afinal, quem resistiria a mim não é mesmo? - observo a garota, não me aguentando ao segui-la. Revirei os olhos ao perceber aonde a garota estava indo. - Bakugo-san!

Faço uma careta de nojo, vendo o jeito que ela ficou quando ele se aproximou dela. O loiro estava com aquela mesma cara de cu, e quando recebeu a carta parece até mesmo que ficou pior.

Caminho até eles, sem que percebam é claro, e pego uma parte da conversa.

- Você sabe que eu namoro garota.

- Sei, mas-

- E sabe que minha namorada não é do tipo normal, não sabe? - ele arqueia uma sobrancelha.

- Eu sei, é só que...eu gosto de você há tanto tempo...

- Sério, então deixa eu ver uma coisa. - assusto os dois. A viro pra mim, olhando diretamente nos olhos dela. Vejo todos os acontecimentos de su vida, tudo o que sentiu, cada memória, e surpreendentemente, ela não gosta do Katsuki há tanto tempo assim. - Está mentindo. - ela se livra do meu aperto, suando frio.

- O que você-

- É o seguinte queridinha, não tente dar em cima do meu namorado de novo, senão te faço entender o porquê de me chamarem de demônio, ok? - mudo a cor dos meus olhos rapidamente, amedrontando a garota, que saiu correndo.

- Hummm, sinto cheiro de ciúmes. - bufo, me emburrando quando ele ficou na minha frente.

- Vai a merda. - tento passar por ele. - Me solta Katsuki!

- Nope. - e morde minha orelha, me arrepiando toda. - Sabia que você fica uma gracinha quando tá com ciúmes? - me provoca.

- Sai pra lá. Não te quero. - faço birra, tentando sair dos braços do loiro, que parecia apertar mais a cada movimento que eu fazia.

- Me quer sim que eu sei.

- Aff, mereço.

não grita comigo!;

- Dá pra você parar de gritar? - exclamo impaciente para o meu namorado, que tá reclamando da mesma coisa faz meia hora.

- POR QUE CARALHOS VOCÊ TAVA COM ELE? EU TE DISSE QUE NÃO ERA PRA FICAR COM ELE! AQUELE MEIO A MEIO DE MERDA.

- VOCÊ NÃO MANDA EM MIM PORRA! - grito, me descabelando toda.

- FODA-SE!

Respiro fundo, procurando me acalmar, e automaticamente uma música vem à minha mente.

- Se tem uma coisa que me deixa passada, é gritar comigo sem eu ter feito nada. Se tem uma coisa que eu não admito é gritar comigo! - ele me encara confuso. - Você gosta de mandar, você só me faz sofrer, você só sabe gritar e grita sem saber. Mas sem mim você não vive, sem meus cuidados amor, fala baixinho comigo a sua dona chegou!

- Que?

- Vem aqui, que agora eu tô mandando, vem meu cachorrinho sua dona tá chamando. Vem aqui, que agora eu tô mandando, vem meu cachorrinho a sua dona tá chamando! - o puxo pela gravata do uniforme, encaro sua boca e quando ele vem pra me beijar eu o empurro pra fora do quarto. - Agora se manda cachorrinho! - e bato a porta do quarto, a trancando.

- S/NNNNNNNNNN!

- Boa noite au au, até amanhã. - escuto suas reclamações antes d'ele ir embora. - Eu deveria ter pensado trinta vezes antes de ter aceitado namorar com ele. É, eu devia.

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eu estava pensando em fazer algo parecido com isso há algum tempo. espero q tenham gostado ;)

𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎 𝐊𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora