• como tudo começou... •

5.6K 663 330
                                    

Autora

Desde o sonho molhado que teve, Bakugo não conseguiu te encarar. O que ocorria frequentemente já que vocês não se davam bem e a cada provocação sua ele a retrucava a altura.

Mas nem isso.

Ele evitou até mesmo ficar no mesmo cômodo que você, ciente que qualquer deslize o faria olhar pra você e se relembrar do sonho perturbador - e ainda assim tão excitante - que sonhou.

Você obviamente percebeu, e ficou intrigada com o comportamento do loiro.

Não eram próximos e com certeza toda sua relação com ele consistia em patadas e provocações que o tiravam do sério. Mas era fato. Ele estava estranho.

— Jubileu tá estranho hoje. - murmurou para si mesma, mas preferiu ignorar.

Não era da sua conta, afinal.

Durante as aulas esqueceu totalmente a existência do loiro explosivo, mas o mesmo não pôde ser dito dele.

Katsuki não conseguia parar de olhar pra você. E ele realmente pensou que tudo aquilo era por sua causa. O sonho e suas calças apertadas, no caso.

Já que sua individualidade consistia em você ser um demônio, você poderia facilmente manipulá-lo em seu sonho, certo?

Ele cogitou tudo aquilo ser uma pegadinha sua, porque era irreal demais que ele tenha sonhado com você de uma forma tão...íntima.

Impossível.

Mas, para o desagrado dele, você não havia feito nada. E isso o deixava mais que irritado, já que você sequer se preocupou em incomodá-lo hoje.

Da carteira dele, ele reparou em sua figura, toda despojada e rindo para a alien rosa. Seus olhos eram intensos, brilhando com cada detalhe que ele absorvia de sua figura.

Uma coisa ele não podia negar. Você era gata pra caralho. Diferente de qualquer garota que ele já cruzou na vida.

Ousada, desbocada e tão cativante. 

Mas ele te odiava. Ou pelo menos fingia odiar, então te admirar tão explicitamente feria completamente seu ego.

Ele viu quando você apoiou as pernas na carteira, arrastando a cadeira pra trás e ficando mais largada ainda. Aproveitou que Aizawa não estava pra fazer isso.

Bakugo engoliu em seco, não parando de encarar suas coxas, que ficavam cada vez mais expostas por sua saia que subia. Sua pele parecia tão macia, e nossa ele desejou passar a mão.

Se repreendeu, mordendo o maxilar e balançando a cabeça para espantar pensamentos que o deixariam de barraca armada em plena sala de aula.

De esguelha viu você enrolando o cabelo pra cima, deixando seu pescoço exposto e se abanar pelo calor que aquela tarde causava.

Ah, ela só pode tá brincando comigo.

Você estava totalmente alheia aos seres que praticamente te comiam com os olhos. Apenas tentando aliviar o calor insuportável que se fazia na sala de aula mesmo com o ar-condicionado.

Katsuki se repreendeu de novo, apertando as mãos nas laterais da carteira e respirando fundo, meditando e fechando os olhos.

Não fique duro, não fique duro, não fique duro, não fique duro porra!

Quando abriu os olhos, viu seus extras parando de conversar, olhando enojados para o baixinho de cabelos de goma roxa.

Mineta havia ousado passar a mão na sua perna, aproveitando que você estava de olhos fechados.

Foi automático, assim que você sentiu e reconheceu a risada sacana sua mão o agarrou o pulso, apertando e o mantendo no lugar.

Quem estava por perto pra ver, se assustou com o seu reflexo.

Katsuki não conseguiu evitar o sorriso ladino quando você virou sua cabeça lentamente para Mineta, abrindo seus olhos e os mostrando vermelhos carmesim, assustando-o completamente.

— Muita ousadia sua me tocar, pequeno pedaço de merda. - sorriu diabólica. — Agora permita-me fazer isso. - e simplesmente virou a mão dele, o fazendo gritar, e a botando no lugar de novo. Fez isso uma segunda vez, e Mineta já não aguentava de dor, chorando e implorando para que você parasse. — Me toque de novo verme, e eu faço bem mais do que deslocar sua mão. - quase rosnando pro garoto, que assentiu frenético.

E foi naquele momento que o coração de Katsuki falhou pela primeira vez por você.

~~~
essieni fodona. comente aqui se concorda

beso 💋 na teta e até!

𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎 𝐊𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora