• dá-me tu cuzinho •

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Sorri discreta quando entramos na sala junto aos outros. Mirei Hannah cúmplice, recebendo apenas um aceno de cabeça.

Faziam-se duas semanas desde o ocorrido no parque de diversões. Já voltamos de nossas mini férias e durante esse período nada fora comentado entre mim e Katsuki. Nem transar, a gente transou mais. Por culpa de Aizawa, que ficou no nosso pé nos corredores e é claro, toda aquela rigidez com os dormitórios e tals.

Triste, porém benéfico. Tive tempo o bastante para planejar minha "vingança". E ela começaria através de um jogo, uma simples brincadeira, e por fim, comigo sozinha entre quatro paredes com meu namorado. Essa última não será tão difícil de ser executada.

Precisei da ajuda da minha melhor amiga para meu plano maléfico. Hannah sabia controlar objetos, e sua individualidade consistia em manipulação de qualquer coisa. Desde um simples lápis, até a uma pessoa. Ela seria mais do que útil pra mim.

Hoje é o dia em que combinamos - a sala - de nos reunirmos para brincarmos de "verdade ou desafio". Estúpido? Nem suspeite de quem foi a ideia. Foi minha, mas só porque faz parte do plano!

Nos sentamos, e eu fiquei do lado de Katsuki, vendo Hannah se sentar em frente ao mesmo, do jeito que combinamos. Deitei minha cabeça no ombro do loiro, fingindo não me importar com o que ocorreria ali. O que não era total mentira.

A garrafa girou algumas vezes, e de pessoa pra pessoa, vimos gente confessando crush's mal resolvidos, micos sendo pagados e pegação gratuita. Eu estou entediada!

Olhei pra Hannah, dando-lhe o sinal que precisava. Ela rodou a garrafa, e sem que deixasse suspeitas, fez com que a ponta ficasse entre Katsuki e ela. Ah, eu amo a individualide da minha amiga.

— Verdade ou Desafio Kacchan? - prendi um riso com sua audácia.

Katsuki jamais pediria "desafio" se não se sentisse realmente desafiado. E foi justamente isso que Hannah fez.

— Desafio. - respondeu arrogante. Ela sorriu de lado, não desviando os olhos dos dele em nenhum momento.

— Eu te desafio a fazer a chuca. - metade do pessoal começou a rir, a outra metade ficou chocada ou vermelha. Eu, encarava meu namorado. Ele deu de ombros se levantando.

— Não seria a primeira vez mesmo. - e dito isso, saiu, deixando todos com a boca escancarada. Um ou outro que não. Eu revirava os olhos com o alarde desnecessário.

— Comassim?!

— Kacchan não é hétero? - Ochako perguntou ao vento. Suspirei alto.

— Katsuki é bi, povo desinformado. - declaro, não respondendo as demais perguntas que me foram feitas.

Depois do que pareceram ser quinze minutos, Katsuki voltou para a roda, com o rosto tranquilo, apesar das caretas que fazia ao se sentar do meu lado de novo.

— Por que tá com essa cara? - ele desviou o olhar pra mim.

— Eu acho que entupi o banheiro. - não aguento e acabo soltando uma gargalhada. Meu deus, aquilo era tão bom. — Para de rir idiota! - disse tentando disfarçar a própria risada.

— Mas você também tá rindo! - retruco sentindo meus olhos lacrimejarem e minha barriga doer. Ah, isso é tão bom.

O jogo perdurou por mais alguns minutos, até que eu senti que já estava mais do que na hora de eu concluir meu plano. Dei uma desculpa e puxei Katsuki comigo até o meu quarto. O meu porque era o mais longe que tinha do quarto do Mineta.

O beijei, sentindo algo metálico se enroscar em minha língua enquanto ele me prensava contra a porta. Me separei, olhando direto pra sua boca.

— Me mostra. - peço, e meu pedido logo é atendido. Mordo o lábio, surpresa demais e excitada demais para soltar uma de minhas muitas pérolas. — Você furou. - admiro a pequena bola prateada, enquanto sua boca se fecha pra mim. — Quando? - me desvencilho de seus braços abrindo a porta do quarto. Ele a tranca.

— Meio da semana retrasada. - sobe em cima de mim, me esmagando contra a cama. — Mas eu acho que a gente não tá aqui pra comentar sobre o piercing novo, não é? - fala baixo rente a minha orelha, mordendo meu lóbulo e me deixando mole no processo.

O beijo mais uma vez, me sentindo sedenta e mais estimulada a fazer o que tinha em mente. Forcei seu corpo pro lado, subindo em seu colo sem desgrudar minha boca da sua. Estava tudo tão bom, que não me aguentei e mexi os quadris. Pra frente, pra trás. Gemeu rouco contra minha boca, descendo uma de suas mãos para minha nádega e dando um apertão forte me estimulando a rebolar ainda mais.

Me ergui ofegante, o encarando. Sorri maliciosa, arrancando a regata do meu corpo, dando-lhe a visão de meus seios isentos de sutiã. Dei o mesmo destino que minha regata à sua camiseta, arranhando seu peito e abdômem no processo.

Me abaixei, selando seu maxilar, sentindo a barba rala fazer cócegas em meu rosto, distribuindo beijos por toda constelação de suas pintas no pescoço, o sentindo tremer sob mim.

— Eu quero fazer uma coisa com você. - sussurro em seu ouvido. — Você deixa? - sem deixar de beijá-lo. Por que era tão bom fazer isso?

— O que é? - pergunta rouco, me deixando ainda mais molhada.

— Só diz que deixa. Por favor. - suplico manhosa, roçando meu corpo contra o seu. — É a minha vingancinha pelo parque de diversão.

Puxa meu rosto pra cima, me encarando. O rosto sério e levemente avermelhado. Passou o dedão pelo meu lábio, lenta e sofregamente, me acariciando com ternura e admiração.

— Isso tem haver com a chuca que a Hannah mandou eu fazer? - sorri ladina abrindo o olho.

— Meu garoto é tão esperto. - falo, recebendo seu sorriso molha calcinhas em resposta.

— Eu deixo. - solto um gemido quando sua mão vai e volta contra minha carne, em um tapa estalado e dolorido, mas que me deixou ainda mais atiçada.

Saio de cima de seu corpo, beijando sua barriga enquanto desprendo a calça de seu corpo. Depois que vi como Katsuki fica de jeans, praticamente lotei seu guarda-roupa com eles. E felizmente meu namorado adotou o estilo, ventindo as calças sempre que marcamos de sair ou ficamos juntos.

Abaixo sua boxer também, tendo o membro rosado ereto em minha frente. Não faço cerimônias quando o abocanho, cuspindo uma ou duas vezes para facilitar o vaivém de minha mão em seu pau enquanto chupo a glande sensível. Katsuki joga a cabeça para trás, gemendo rouca e longamente.

Pego o lubrificante que deixei jogado ali perto, despejando um pouco em meus dedos. Forço um contra sua entrada, o sentindo estremecer com isso. Entra tão fácil que não demorei muito para inserir o segundo. Iniciei o vaivém, lento, sem muita força, enquanto permanecia com minha boca em seu pau, o distraindo do incômodo que deveria ser depois de tantos meses sem praticar.

— Mais rápido! - pede em meio a gemidos. O obedeço, o penetrando mais rápido e com mais força. Soube que tinha encontrado sua próstata quando soltou um grunhido alto e arquejou as costas. — Porra!

Não parei um minuto sequer de bombeá-lo, e muito menos tirei a boca de seu pau. Meu maxilar doía um pouco, mas nem por isso me dediquei menos.

Senti o puxão em meus cabelos e, sujando minha boca, meu rosto e meus seios, ele gozou, forte e intenso. Suas pernas tremiam e seu urro foi tão alto que até mesmo pensei que pudesse ser ouvido no corredor.

Busquei lenços para que pudesse me limpar e limpar o estrago que fizera em meu chão. O loiro tava ofegante, vermelho e deliciosamente suado. Ri safada por saber que fui eu quem causou esse "estado" no mesmo.

Me deitei ao seu lado, prendendo um coque mal feito no topo da cabeça, o encarando. Seus olhos estavam fechados e sua respiração estava se acalmando. Estava sereno, e apesar de não sorrir, sei que estava bem satisfeito.

— Eu fiz bem? - perguntei, sem insegurança alguma na voz, e tenho certeza que se colocassem um espelho na minha cara agora, meu sorriso poderia ser comparado ao do Coringa.

— Você sabe que sim, otária. - deixei um beijo em sua bochecha, antes de me deitar em seu peito.

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comentem oq acharam, por favorzinho
beso 💋

𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎 𝐊𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora