𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎 𝐊𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨

• como tudo começou... •

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Mais um dia se inicia, e nosso loiro raivoso acorda mal-humorado. O que de fato, não é nenhuma novidade.

Mas, atualmente, o principal motivo para a cara de cu que Katsuki distribuía gratuitamente para quem cruzasse seu caminho tinha nome, sobrenome e um gingado todo diferente.

Isso aí, você. 

Toda vez que ele te via seu coração martelava seu peito, quase como se fosse explodir, e ele não conseguia aceitar isso.

Bakugo não é estúpido, ele sabe reconhecer os sintomas perturbadores de uma possível paixão. Mas porra, ele não queria isso.

Katsuki é sim do tipo que acha que romance e relacionamento é perda de tempo. E meio que você também, apesar de não ser tão extremista.

O loiro parecia querer explodir alguém toda vez que seus pensamentos o levavam até você, e isso pra quem estava de fora e assistia o bico emburrado se formando no rosto do loiro era mais que hilário.

Ele estava sentado em sua carteira, tranquilamente ouvindo música em seus fones pretos, observando o lado de fora da escola.

Quando de repente foi sacudido bruscamente por um ruivo eufórico.

— Que é porra?! Tá me balançando por que caralho? - falou estressado.

— Olha o que as meninas estão fazendo. - disse, animado e olhando na direção em que vocês estavam.

— E por que eu iria me dispor a olhar pra esse bando de tribu...- parou quando desviou os olhos de Kirishima, e viu você sensualmente rebolando e descendo até o chão, mostrando o que era funk para as garotas. — fu?

Todos pareciam hipnotizados com seus movimentos ou animados querendo imitar. Mina, Momo e Uraraka foram as que mais se animaram com a música. 

Você tinha aproveitado que era tempo livre pra mostrar um pouco da cultura de seu país já que elas questionavam tanto.

Sabia que Aizawa não aprovou muito, mas ele já estava no sétimo sono deitado no chão.

— Uau S/N-chan, você dança tão bem! - Uraraka comentou, os olhos brilhando para os seus.

— Ah, que nada. Tem gente que consegue fazer muito mais que eu. - gesticulou, meio ofegante.

— Mas, do que fala essas músicas? - Momo perguntou.

Você sorriu suspeita, pegando seu celular e abrindo no pai dos burros. Pesquisou a letra da música que tocava naquela hora.

[vamos pra gaiola] versão explícita.

Pegou a tradução e mostrou pra elas, que de início não acharam nada demais, mas arregalaram os olhos quando chegou na segunda parte.

— Meu deus!

— Jesus cristo!

— Que pouca vergonha é essa menina?! - você riu, pegando seu celular e colocando em outra música.

— Ah gente, é disso aqui pra pior. - elas te olharam horrorizadas.

Jiro só observava, e alguns dos meninos que estavam ali perto se aproximaram mais quando você começou a mostrar vídeos do povo dançando.

— Nossa, como é que as costas dessas mina não dói? A minha tá latejando só de ver elas fazerem isso. - Jiro comentou, empoilerada no seu ombro.

— O segredo é o quadril e a cintura amiga. Depois que tu pega o jeito tu mal sente dor.

— Aham tá. Só naquela hora que eu inventei de tentar fazer o tal do quadradinho eu quase quebrei as cadera. - Uraraka falou, te olhando com um bico nos lábios.

— Mas, e o samba? - Deku perguntou, desviando o olhar da tela do seu celular. — Você sabe dançar também?

— Um pouco. - deu de ombros.

— Mostra pra gente? - com as orbes esmeraldas brilhando.

Secretamente, Izuku havia pesquisado sobre o Brasil. Desde que ele passou a ficar mais próximo de você, ele se interessou demais pela cultura. Apesar de saber que para estrangeiros o Brasil é todo estereotipado, ele realmente quis saber mais de você.

Samba foi uma das coisas que ele mais gostou, até mesmo salvando algumas músicas em seu celular.

Colocando em [cheias de manias], você os afastou para que pudesse...como posso dizer? Ah sim, se amostrar.

A saia curta esvoaçava a cada remexer de quadril que você dava, e você fez bonito. Impressionando alguns e encantando outros.

Depois de uma breve explicação Mina começou a dançar com você também.

Katsuki não conseguiu desviar os olhos de você, gravando na mente cada passo e rebolada que você dava.

Kirishima chegou até chamar ele algumas vezes, mas ele sequer piscou.

O loiro praticamente babava, com a boca entreaberta e respirando pesado. Olha o que você causa nele garota!

Mas frio na barriga deu mesmo quando seus olhos se encontraram, e você sorriu ladina. Ah, mas foi automático.

Você sorriu, seu pau subiu.

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eu sou uma palhaça gente desculpa 🤡

gostaro?
beso 💋 na teta e até!