• como tudo começou... •

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Ok, as coisas não estavam estranhas entre vocês. O que Katsuki estranhou muito, se você for levar em consideração todo aquele clichê dos dois mal conseguirem olhar na cara um do outro depois de terem transado no dia anterior.

Não, não teremos esse clichê aqui.

Você falava normalmente com ele, as mesmas implicâncias e não desviava o olhar quando ele encarava demais. Ele gostou disso.

Durante os dias que se passaram, Katsuki e você passaram a desenvolver um certo tipo de relação. Não eram muito amigos, não sabiam muita coisa um do outro, mas gostavam de se pegar. E nossa, isso acarretou em rapidinhas em lugares tão inusitados.

A sala de aula, a academia, o banheiro feminino do refeitório, a salinha do zelador, e até mesmo na própria sala de aula quando inventaram uma desculpa pra ficar e não seguir a multidão.

Era divertido. Mas bem, sentimentos florescem. Os de Katsuki já estavam plantados, mas os seus só despertaram quando o viu vulnerável.

Era mais um dia de aula qualquer. Estavam na penúltima do dia, e era prática. A atividade que Aizawa e Present Mic passaram exigia trabalho em equipe. E bom, Katsuki tentou, mas não conseguiu se sair muito bem no exercício.

Ficou puto, e acabou culpando todo mundo. Todos da equipe dele no caso. Mas os caras não ficaram quietos. Brigaram com ele também, e, não me entenda mal, você não passava pano para as atitudes do loiro, mas percebeu quando a expressão dele quebrou e o olhar que antes transmitia raiva brilhava em razão de outro sentimento.

Katsuki largou a aula, full pistola, e sem nem mesmo pedir a autorização do professor. Aizawa nem ligou, já estava no fim mesmo.

Contrariando a todas expectativas, você pediu permissão para ir atrás do loiro, e te surpreendendo também, Aizawa deixou.

Não demorou muito para que você o encontrasse. Escondido e deitado ao pé de uma árvore, em um dos cantos mais afastados do pátio. O braço - sem o acessório - cobrindo os olhos e a respiração ofegante.

Se aproximou, pisando em gravetos para que ele percebesse que estava ali. Katsuki ergueu um braço, a carranca suavizando quando viu você.

— O que você quer? - grosso. Suspirando, você não disse nada, se agachando, levantando a cabeça dele, se sentando encostada na árvore e apoiando a cabeça dele em suas coxas. — Ei!

— Nada de 'ei' não. - o calou, tão rude quanto. — Não vim aqui pra aguentar suas picuinhas. - Katsuki se emburrou.

— Ah é? Veio pra que então?

— Pra ver como você tá. - começou a fazer cafuné nele, lento e quase sem vontade, observando com cuidado a reação dele aos seus movimentos.

— Tsc, que besteira. - debochou, apesar de comovido com sua preocupação. — Eu tô bem. - mentiu.

— Se estivesse bem não estaria aqui fora. - falou. — Estaria lá dentro, xingando horrores todo mundo. Algo como "morra seu filho da puta!" e tals. - Katsuki franziu o cenho com sua imitação.

— Eu não falo assim!

— Aaah, mas cê pode apostar que fala. - riu suavemente, encarando o rosto dele com um carinho sem igual. — Sabe, eu não te culpo por ter ficado irritado lá, naquela hora.

— Ah não? - sem ânimo.

— Não, eu também ficaria se estivesse no seu lugar. Mas sabe qual é o seu problema Katsuki?

— Hm?

— Você não consegue lidar com suas próprias frustrações, e desconta nos outros, como se eles estivessem errados. - o loiro fechou os olhos, sentindo o coração apertar com suas palavras. — Se você quer ser um herói, e um bom ser-humano, você vai ter que aprender a lidar com isso cara.

— Achei que tivesse vindo pra me consolar. - murmurou, e você sorriu.

— Também. - parou de acariciá-lo, segurando o rosto dele firmemente e o forçando a te encarar de volta. — Você é forte. Um dos caras mais fortes que eu já conheci, mas assim como qualquer um aqui meu bem, você está fadado à cometer erros. - Katsuki admirou seus olhos, e sua expressão. — Não se cobre tanto, não pense que é menos forte por ter fraquezas ou frustrações. Você é humano Katsuki.

— Falar é mais fácil do que botar em prática. - retrucou ranzinza, mas você não se abalou.

— Relaxa, eu vou estar sempre aqui pra puxar sua orelha de novo. - garantiu, se endireitando e encostando na árvore.

Katsuki se viu pensativo. Aquele era um tipo de situação que ele não estava acostumado a se ver envolvido. Em suas crises de raiva, ninguém ousava sequer chegar perto pra saber se estava bem. Somente para reprová-lo ou dispensar xingamentos.

No entanto, ali estava você. Fazendo um dos cafunés mais gostosos que já recebera na vida e o dando conselhos. Abriu os olhos, olhando pra você e absorvendo cada traço, cada respiração sua.

Talvez ele não conseguisse se abrir com mais ninguém além de você. Talvez, ele tenha permitido você se intrometer em algo tão pessoal apenas por ser você, e não outra pessoa. Talvez você no fundo o entendesse.

Mais tarde...

— Ah, achei que estivesse deprimido hoje. - comentou, não poupando gemidos quando mais uma lambida foi desferida em seu clitóris.

— Não estava deprimido. - retrucou, tirando a boca de você por curtos segundos antes de te beijar de novo. — E outra, meu humor não importa muito quando o que eu quero é comer você. - sua risada morreu quando ele te chupou, apertando mais suas coxas e não falando mais.

Depois de tê-lo consolado, vocês dois decidiram cabular aula. Faltava só uma mesmo pra se encerrar as aulas do dia, e Aizawa estava ciente de que vocês dois estavam juntos. Voltaram pro dormitório, cada um foi pro seu quarto, tomaram banho e depois desceram pra comer alguma coisa.

Comeram em silêncio na sala, mas assim que terminaram de lavar o que sujaram, subiram juntos pro seu quarto. De início vocês ficaram apenas deitados na sua cama, cochilando e mexendo no celular.

Até o tesão de Katsuki subir e ele começar a te mamar. Simplesmente abaixando seu shorts e calcinha e se enfiando no meio das suas pernas, te fazendo rir pelo quase desespero do garoto. Você digitava no celular, em uma conversa rotineira com sua mãe. Teve que desligar depois que o negócio ficou bom demais pra você conseguir se concentrar em escrever.

Percebeu isso quando mandou uma mensagem parecendo bêbada pra ela, e ela mandou "???".

Apertou os cabelos dele quando o orgasmo veio, forte e te estremecendo toda. Sua respiração ofegante e os sons trêmulos que saíam de sua boca quando entrou revestido em você o deixavam tão maluco.

Katsuki se perdia na sua expressão, focado nos ruídos que produziam juntos e aproveitando cada parte de estar sendo abraçado por suas paredes macias.

— Eu acho que tô viciado em você. - comentou rouco, ao pé do seu ouvido. — Não consigo mais ficar sem isso. - sorriu quando a estocada foi funda o bastante pra você gemer.

— Hmm, nem deu pra perceber. - riu rouca, sendo calada pelo beijo que ele te deu.

Ficaram em um ritmo lento, não acelerando muito e só aproveitando. Katsuki não parava de beijar você, subindo e descendo o quadril. Uma sintonia que te deixou mais que excitada. Enfiou a mão entre os corpos, parando no seu botão inchado e massageando suavemente também.

Gemeu, se desconcentrando do beijo quando se sentiu perto de gozar. Mas Katsuki não parou de beijar você, grunhindo e capturando seus lábios de novo e de novo, sentindo seu interior apertar-lhe o pau tão gostosamente. Rebolando em baixo dele, você gozou, gemendo sôfrega e apertando a mão no quadril dele.

Katsuki veio logo em seguida, enchendo a camisinha e se desprendendo de você.

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acreditem se quiserem mas eu imaginei esse capítulo bem antes de ter começado a fic kakajaja

beso 💋 na bunda e até!

𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎 𝐊𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora