• especial: aniversário do katsuki •

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— Tem certeza de que quer fazer isso? Tipo, ele já te ama do jeito que tu é e a sua mãe vai ficar muito puta quando ver o que você fez. - Hannah fala.

Respiro fundo, encarando o catálogo de alguns dos mais famosos desenhos do studio.

— Tenho, e apesar de saber que a minha mãe vai ficar uma fera, eu quero fazer isso. Sem contar que eu vim aqui pra outra coisa também.

— Pra que? - me encara curiosa, estourando bolha de chiclete que fazia.

— Pra trocar os piercings. - gesticulo para os meus peitos. — Quero ver se eles já estão cicatrizados pra eu poder finalmente tirar o sutiã quando for transar com o Katsuki.

— Ah é né. Faz quanto tempo que você furou?

— Quase um mês. - procuro por alguma tatuagem que seja pequena e rápida, mas nenhuma parece se encaixar com o que eu quero. — Tem alguma sugestão? - me refiro as tatuagens.

— Que tal a data de início de namoro de vocês? Junto de alguma frase? - sugere.

— Boa idéia. Já sei como vai ser o presente dele. - sorrio.

— S/N? Você já pode entrar. - o tatuador sorri gentil, falando alguma coisa com a recepcionista antes me chamar.

— Boa sorte. - Hannah fala, e eu agradeço o seguindo.

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— Olha, até que não foi tão dolorido quanto eu pensava. - comento com o tatuador, que sorri. Eu havia feito amizade com ele.

Também, de tanto eu tagarelar por conta do nervosismo, ficou impossível pra ele não falar comigo também, o que foi ótimo já que me tranquilizou pra caralho.

— Na verdade, essa área que você escolheu é uma das mais complicadas pra se fazer uma tatuagem. Por conta da pouca pele e dos ossos. Mas acho que você não sentiu muito por conta da sua resistência à dor. - isso enquanto escrevia alguma coisa em um papel.

— E isso é bom?

— Mais que bom! Eu já tatuei muitas pessoas e eu sempre peço aos céus pra vir uma pessoa que não seja tão sensível à dor.

— Ah, tendi. - visto novamente a jaqueta, sentindo o plástico roçar na mesma no processo. — Valeu pela tattoo, eu adorei. - sorrio ao encarar meu reflexo no espelho.

— Eu também achei que ficou legal. Boa sorte na sua surpresa pro seu namorado. - sorrio, lhe dando um breve abraço de despedida. Alguns costumes brasileiros não saíram desse corpo.

Pra minha sorte, ele era bem recepitivo, e não achou estranho meu ato. Até retribuir retribuiu.

— Tchau Haru, muito obrigada pelo trabalho bem feito. - aceno.

— Já sabe quem procurar quando vier fazer mais uma tattoo. - pisca pra mim, voltando a mexer nos papéis.

Me despeço e saio da sala, indo até a recepcionista para a outra coisa que eu vim fazer aqui.

— Mas já? Achei que ia demorar mais. - Hannah se levanta do sofá pequeno, vindo até mim.

— É pequena. - dou de ombros. — Agora só vou trocar meus piercings e já podemos ir embora.

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— SURPRESA!!!!!! - a 3A inteira grita quando Bakuhoe entra na sala do dormitório.

Ele parecia meio atordoado, e apesar de ter xingado no início pelo susto, sei que ficou feliz.

Juntei todo mundo da sala para fazermos uma festa surpresa para a minha besta piromaníaca, e graças ao Universo deu tudo certo. Estávamos curtindo, comendo - eu me empanturrando na verdade -, bebendo, dançando.

𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎 𝐊𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora