• the big three •

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O dia tinha amanhecido ótimo naquela manhã. Perfeito pra dar uma surra em alguém, prender alguns bandidos e extravasar o tanto de tempo que tive que ficar de repouso.

— Vai continuar latindo até quando amorzinho? - estalei o chicote no chão, fazendo o homem-fera o qual estava perseguindo sobressaltar. — Ou vai vir pra cima logo?

Não perco tempo, enrolando seu pescoço com o chicote e o amarrando. O cara tem quase três metros de altura, e mesmo assim eu consegui deixá-lo aos meus pés, hmm que delícia.

O arrastei comigo até os policiais que estavam parados próximos ali, já me esperando com o camburão aberto.

— Devil, civis sendo mantidos de reféns no lado leste da cidade. É uma quadrilha, e aparentemente eles tem individualidades bem fortes. - ouço a voz de Shoto pela escuta.

— Você já está aí? - me despeço dos policiais, desenrolando meu chicote e começando a correr até o lado leste da cidade. — Em qual prédio?

— Banco central.

Quando chego na rua do banco - esta que estava tomada por policias, civis e heróis -, me transformo novamente, assumindo uma forma com asas, dando uma piscadinha pro meio a meio que estava lá embaixo - e balançou a cabeça negativamente pra mim - e entrando no banco por cima. Quebrei uma ou duas janelas no processo, mas faz parte.

Eu obviamente chamei atenção, mas não me importei muito quando eles viraram as armas pra mim. Passei os olhos pelo lugar. Tinha sinais de violência. Uma, duas...vinte e cinco pessoas, contando com crianças e idosos. Entreito os olhos com isso.

Desviando de uma bala, mergulho até alcançar o chão ficando de frente para a quadrilha. Homens grandes, parrudos. E com olhares cínicos na cara que me irrita. Mesmo com uma máscara cobrindo o rosto inteiro, eu consegui ver perfeitamente.

— Se perdeu lindinha? Acho que está no lugar errado. - ousou se aproximar de mim, ficando perto demais.

Se essa fosse qualquer outra fic - inclusive ideias para a autora no futuro - muito provavelmente eu cairia na lábia do desgraçado. Ele cheira bem, tem olhos vermelhos lindos, e é tatuado. O que é bem atrativo pra mim.

Mas sabe quem também é cheiroso, tem olhos vermelhos lindos, e é tatuado? Meu homem. E ele, eu não troco por ninguém.

— Acho que quem está perdido é você, cara pálida. - me transformo na frente dele, optando por um demônio menos...agressivo dessa vez. Eu nunca usei essa forma, então vai servir de teste. — Nunca te disseram que meninos grandes não gozam nas calças?

— Mas eu não gozei nas minhas calças. - sorrio ladina com sua resposta.

— Ainda.

Bakugo

Mexi a panela no fogo mais uma vez. Resolvi aproveitar que eu peguei folga pra preparar um almoço daora pra mim e o meu mozin. Já que se deixar, essa desmiolada fica o dia inteiro só comendo besteira.

Assobiei junto da música que tocava na rádio, desligando as bocas do fogão e começando a me servir. Peguei meu celular, quase tropeçando em Persephone no processo, já discando o número da minha garota.

Não demorou muito para que eu fosse atendido, mas a voz que veio do outro lado não era da minha namorada.

Fechei a cara quando reconheci.

— O que você está fazendo com o celular da S/N pedaço de merda? - questiono na lata.

— Err, digamos que a S/N está passando por problemas. - Deku fala do outro lado, quase inseguro.

𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎 𝐊𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora