Guga 💸
Sara: Gosto dessa garota não, sei nem o que tô fazendo aqui real, eu hein.- Encarei bem ela.
Guga: Tá aqui tem mais de duas horas só comendo e bebendo, falando agora eu não tô entendendo legal.- Falei colocando o copo na boca e virando um gole.
Sara: Não trouxe dinheiro pra ir embora, vocês ficaram apertando minha mente, depender de macho é foda.
Guga: Quer ir? Te coloco no uber ou chamo algum menor.- Falei sem caô nem grosseria.
Sara: Quero poxa, tu não vai agora não? - Neguei.- Chamo um uber então? Tu vai olhando?
Guga: Mulher de bandido tem medo? - Toquei na cintura dela vendo que tava vazia.- Han, andando sem peça né.
Sara: Claro, tá maluco? Eu nem conhecia a garota ia trazer arma.- Encostei ela no canto e ela pegou o celular.
Guga: Exatamente garota, se tu não conhece e tá vindo sem saber quem é, vem protegida e preparada.- Bati na cabeça dela.- Chama aí, acompanho por aqui.
Ela concordou e eu fiquei esperando, me mostrou o valor e eu dei o dinheiro, num gostava da Sara pra bagulho de ter algo sério, gostava da companhia só, amigona pra mim. Tinha cuidado porque cuidava do que era meu, jamais ia colocar ela em roubada, sou homem o suficiente pra assumir meus b.o.
O carro chegou, fiquei na parte de fora da casa com o celular na mão falando com ela pelo celular e fiquei nessa até ela chegar em casa, apertei um ali colocando pra subir e fiquei fumando lá fora, quando entrei rodei o olho atrás da Malu, quando achei ela tava descendo as escadas puxando um menor e ela tava com cara de atordoado, neguei com a cabeça, tentei achar o Kaká e não achei também, nem o lipe. Fiquei no canto da festa e acabei desenrolando papo com umas meninas dali, de fato tudo patricinha e mimada, achava engraçado a forma que elas falavam comigo querendo se gabar.
Mas quando vi a Malu sozinha indo pegar a bebida, não perdi a oportunidade, cheguei por trás passando a mão no pescoço dela e ela se encolheu, olhando pra trás.
Malu: Mão gelada do caralho.- Resmungou se afastando.- O que é?
Guga: Quero te dar teu presente, pô.- Ela revirou os olhos pegando uma latinha.
Malu: só me dá, fácil.- Me olhou.- Abre aqui, por favor.
Guga: Tá aqui não, tem que ir atrás.-Ela negou.- Bora cara.
Malu: Tô na minha festa, vou sair nada.- Encarei ela que bebeu um pouco e levantou a sobrancelha.- Aonde é?
Guga: Só indo pra saber.- Ela fez cara feia e eu fiquei encarando ela, Malu rodou por um tempinho e eu fui saindo, mas percebi ela vindo atrás com cara feia.
Malu: Só vou porque você tem dinheiro e pode tá querendo me dar tipo um carro, tô curiosa.- Murmurou saindo da casa comigo e eu olhei pra ela de lado, soltando um riso.
Fui atrás da moto e ela esperou, montou na garupa e ela pediu o capacete, entreguei a ela e esperei ela se arrumar, meti o pé sem saber o destino e acabei rodando um pouco, tinha nem em mente o bagulho, quando vi, bati no arpoador, ela desceu me encarando e eu fiz cara de sono, puxando ela pra subir.
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Sob Pressão
Genç KurguTrês histórias, três vidas e três pessoas diferentes. Como esses mundos se encontram? O que elas têm em comum, ou melhor, quem eles têm em comum? Talvez tenha sido só mais um acaso, ou talvez já estava tudo planejado. A pressão de ter que escolher...