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Vivi  🍭

Eu tinha cansado de ficar no meio da galera então sai da festa indo pra perto da piscina, o dia já amanhecia então eu coloquei os pés dentro da água e coloquei um cigarro na boca, tirando um tempinho de paz, ou tentando, até o Kaká chegar um tempo depois, me perturbando.

Kaká: Fui comer a mina no ar condicionado e ela tava com a xota pique Elsa.- Olhei bem pra cara dele e revirei os olhos, vendo ele rir.- Tá com essa cara de bunda por que?

Vivi: Bateu na mente umas coisas lá de casa, mas tá suave.- Olhei pra água.- Preciso arrumar um trampo logo.

Kaká: Tá faltando grana lá? - Balancei a cabeça sem olhar pra ele.

Vivi: Não é que tá faltando, só acho foda ter que ver minha mãe com quase cinquenta anos de idade ter que se virar em dez pra tentar deixar os bagulhos em dia, não consigo arrumar nenhum trampo pra poder ajudar ela, ódio de ver ela sendo tratada como lixo as vezes cara.- Desabafei com voz de choro já, Kaká passou a mão no meu cabelo e beijou minha cabeça.- Essa semana é o aniversário dela e eu não tenho condições de dar algo pra ela que não seja com o dinheiro dela mesma.

Kaká: Tá ligada quando tu me ajudou a passar no disfarce pelos pm? - Tirou a carteira do bolso.- Te falei que ia te dar uma grana.

Vivi: Nem vou fazer o caô de não aceitar.- Dei os ombros passando a mão no rosto e ele me deu quatro notas de cem e três de cinquenta.

Kaká: Compra algum bagulho maneiro pra ela.- Me olhou.- Te considero po, tá ligada que precisando tem eu pra te fortalecer, sem papo de vergonha porque tu nem tem isso.

Abracei ele de lado vendo ela novamente falar sobre a xereca da menina que tava fria e como foi gostosinho, papo vai e papo vem, ele conseguiu como sempre me arrastar pro quarto e a gente passou o resto da festa naquele pique.

Sob Pressão Onde histórias criam vida. Descubra agora