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Malu 🌙

Malu: Que que tu quer comigo ein? - Olhei de lado.- Tô vendo chave de carro aqui não.

Guga: Presente é a minha piroca, mama aqui.- Encarei ele que tirava um cigarro do bolso.

Malu: Não tô de graça contigo, namoral mesmo! Me faz passar por amante, vai tomar no cu cara, custava nada ser sincero.

Guga: Qual é malu, tu acha que eu pensei que ia ficar próximo de tu é? Bagulho era só uma foda e pronto, minha mente tava nessa, tanto faz o que eu te falasse, nunca mais ia te ver.

Malu: Tá Guga, mas depois tu teve a chance de ser homem o suficiente pra chegar em mim e abrir o jogo, falava que fica sério com uma guria e que mentiu no começo pelo motivo x, me faz pagar de otaria assim cara, não é legal.

Guga:  Han, relaxa! Vou fingir que eu não escutei tu dizendo que eu não sou homem pra não perder a linha contigo.

Malu: E tu iria fazer o que comigo? Se manca, se tu já ficou ofendido com isso, tu levantar a mão pra mim só ia te fazer menos homem ainda, colega.- Encarei bem ele.

Guga: Tu gosta né Maria luiza? - Sustentou o olhar.- Adora meter marra.

Malu: Marra de onde? - Resmunguei.

Guga: Pegou os dois irmãos e ainda tá salva, vida boa demais a sua.- Sorri de lado.

Malu: Tu acha? Achei puro karma cara, tanta gente pra ser irmão por aí, logo vocês dois.- Ele soltou um ar de riso e eu peguei meu celular passando o polegar na tela e ligando o mesmo.- Adorei o tempinho aqui, mas me leva de volta? Queria aproveitar minha festa.

Guga: Vai mamar não? - Levantou a sobrancelha.- Aniversário é teu mas o presente vem pra mim.

Malu: Babaca.- Falei com ar de riso e bati no peito dele.

Ele puxou minha mão levando meu corpo pra perto e eu segurei o pescoço dele, beijando o mesmo. Ele tentou me colocar no colo dele mas não estávamos totalmente sozinhos ali, então fiquei na minha mas sua mão gelada foi para no meio da minha coxa, arrepiei toda me encolhendo e me afastei, olhei pra ele que me encarou e me afastou mais, se levantando.

Ele me puxou pra cima e fomos calados pra moto, fui agarrada nele porque tava morrendo de frio pela velocidade e quando chegou na porta de casa, eu desci e olhei pra ele, entreguei o capacete e fiquei encarando ele que sustentou, mas acabei que dei as costas coçando minha nuca e corri pra dentro de casa, aproveitar o resto da noite que ainda tinha.

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