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Malu 🌙

A Vivi veio comigo até o carro e quando a gente chegou que eu olhei, vi a Sara sentada no banco da frente, olhei pro Guga que levantou a sobrancelha pra mim em dúvida e eu escutei a risada da Rafa, que foi disfarçada pelo Bernardo.

Vivi: Ela fez de propósito.- Dei os ombros.

Malu: Nada tira minha paz, pode ir aí sem confusão. O surto vem com o Guga que pagou de maluco, relaxa.- Abracei ela novamente entrando atrás ao lado do Bernardo e por trás do banco dela, vendo o Guga me olhar de lado.

Rafa: Eita que no carro onde tem a atual, a ex que vai na frente.- Soltou logo uma piada pra começar bem e eu cocei o rosto.

Sara: Quer vim na frente, Maria? - Bernardo riu junto com a Rafa.

Malu: Você já sentou aí né, relaxa agora.- Olhei pros dois do meu lado.- Vocês tão pura graça.

Bernardo me abraçou de lado beijando minha cabeça e eu encostei nele. Fechei os olhos colocando o fone e cochilei fácil, quando acordei vi que a gente já tava por nosso local e me ajeitei vendo o Guga já perto da casa do Bernardo.

Guga: Vai dormir lá em casa? - Falou me olhando.

Malu: Pode ser, bebê.- Ele riu de lado negando e parou na frente da casa do Bernardo.

Guga: E tu, Rafaela? Vai dormir aí mesmo? - Ela concordou agradecendo e os dois beijaram minha cabeça, derma tchau a todos e logo saíram.

Me estiquei no banco de trás mandando mensagem pros meus pais avisando que ia dormir na fora, mas falei que na casa do Bernardo. Fomos pro morro deixando a Sara primeiro, falei com ela normal, ela pegou as coisas na mala e foi embora, chegamos na casa do Guga calados mas foi só a gente entrar e eu colocar as coisas dentro que eu me sentei no sofá olhando pra ele.

Malu: Não achei legal sua atitude de deixar ela sentar no banco da frente! - Ele me olhou, desviando o olhar do celular.

Guga: Ela perguntou se tu queria trocar, Maria.

Malu: Não gostei e tal, só isso. Você se faz de louco as vezes, não ia trocar porque ela já tava nem a vontade.

Guga: Você tá viajando sem motivo, mas suave po! Na próxima eu marco lugar pra você.- Falou debochando e eu olhei pra ele de cara fechada.- Vai bolar comigo logo hoje?

Neguei me levantando e ele me chamou novamente, apenas olhei pra ele e ele esticou a mão, segurei sentindo ele me puxar pra perto e beijar minha testa.

Guga: Vou só da uma volta pelo morro, ver como tá os bagulhos.- Falou me olhando.

Malu: Tá normal.- Revirei os olhos e ele soltou uma risada fraca.- Vou dormir.

Guga: Vai nada.- Colocou a mão no meu cabelo beijando meu pescoço.- Volto rápido.

Malu: Cuidado, bebê.- Me levantei.- Vou deitar no quarto.

Guga: Tá com fome? - Concordei.- Vou ver se acho um bagulho pra nós comer.

Malu: Tá bom, vou mexer nas suas coisas.- Avisei indo pro quarto e escutei a risada dele.

Peguei minhas coisas colocando num cantinho e tirei minha roupa, fui tomar um banho e me deitei na cama ligando a televisão, fiquei assistindo e um tempão depois o Guga chegou, ele entrou no quarto me fazendo olhar pra ele e foi tirando a blusa.

Guga: Trouxe pizza pra tu, tá na cozinha.- Eu balancei a cabeça me levantando e ele me agarrou.- E essa cara de bolada?

Malu: Tô cansada, bebê.- Ele beijou meu pescoço.- Vamo comer, depois você toma banho.

Guga: E você eu como quando? - Eu ri olhando pra ele.

Malu: Quando você quiser.- Guga apertou minha cintura me puxando pra perto e me beijou.- Vamo comer poxa.

Ele bateu na minha cabeça me soltando e eu mordi a bochecha dele, sai puxando o Guga pra cozinha e a gente sentou, comeu e depois foi pro quarto. O malandro já chegou me beijando e colocando em cima da cama, não deu tempo e eu só senti ele colocando a camisinha e penetrando em mim, a gente passou o resto da noite transando no maior love, mas no final eu tava bamba, cansada e sentindo meu corpo todo doendo dos tapas que ele ama, mas o prazer era puro.

Seis horas da manhã a gente tava agarradinhos, ele deitado com a cabeça no meu peito e eu abraçando ele com meu queixo apoiado em sua cabeça, eu tava falando sobre meus antigos relacionamentos e escutando ele fazendo piada e bolando com tudo que envolvia outro homem, mas na minha vez eu nem tive paciência pra escutar ele contando das outras.

Guga: A Sara foi a que mais durou comigo, uns dois anos.- Revirei os olhos e ele continuou.- Dou valor a ela.

Malu: Tá bom.- Murmurei.- Seu pai nem gosta de mim, né.

Guga: Po, te xingou brabão naquele dia. Mas ficou falando que tu a gente tinha bom gosto.- Eu ri.- Só não te quero perto do Felipe.

Malu: Não faço muita questão.- Falei passando o polegar no rosto dele.- o Guga vem de onde?

Guga: Gustavo né minha cria, nas antigas era meu nome de escola e hoje é de chefe.- Eu sorri fraco.

Malu: Tão difícil de pronunciar, vou chamar de amor.- Brinquei.

Guga: Tá nas tuas mãos, cria.

Malu: Acho tão fofo, eu tão carinhosa e você chamando de cria.- Gargalhei batendo na cabeça dele.

Guga: Se tem um bagulho que tu não vai ver é eu falando esses bagulhos contigo. Gosto de tu, tá ligado? Mas tem uns limites ai que o pai não passa.

Malu: Não sou um mês pra tá chamando de vida, fazendo voz de bebê pra falar comigo.- Falei rindo e levantei a cabeça dele.- Quer namorar comigo tem que ser assim.

Ele negou com a cabeça e eu beijei ele, tava super cansada e só me ajeitei me encolhendo ao lado dele e dormi, quando acordei ele tava arrumado pra sair de casa e falou que ia resolver os bagulhos do morro, nem dei muita atenção e voltei a dormir tranquila.

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