Lavínia narrando...
Até agora não consigo entender o por que, que eu fui desafiar Dylan!
Minhas pernas continuam trêmulas e fracas, fora meu pescoço estar todo marcado.
Não posso negar que foi uma delícia...
- Eu vou ficar com você lá, vai que ele inventa de tentar de roubar de mim novamente. - Dylan fala colocando sua camisa.
- Ok, acho que ele não vai fazer isso mais... - mostro meus caninos afiados fazendo o loiro rir.
- Uh que perigosa! - lhe dou um soquinho no braço - Você tem a força de 10 homens agora, considere que um soquinho fraco equivale a um forte.
Dou risada e depois o puxo para um beijo, o mesmo retribui na mesma medida.
- Você é forte... Até demais. - sussurra e volta a me beijar - Isso é uma boa vantagem...
- Vou usá-la bastante a partir de agora... - deslizo minhas unhas por seu peitoral deixando uma fina linha avermelhada.
Dylan geme rouco e depois beija minha testa, o mesmo vai ao banheiro para terminar de se arrumar.
Coloco uma roupa diferente e confortável para passar o domingo nublado.
Penteio meus cabelos e faço uma simples maquiagem. Borrifo meu perfume e... Excellent!
Sinto um cheiro divinamente bom de sangue vindo em minha direção. Inspiro tentando prestar atenção em outra coisa.
- Senhora D'Black? - Natália adentra o quarto.
- O-oi... Do que me chamou? - pergunto atordoada.
- Oh desculpe. O senhor D'Black exigiu que todos a chamem assim, já que... A senhor é a mulher dele. - fala a última frase engolindo a seco.
Eu ainda acho essa garota um tanto quanto esquisita...
Mas por outro lado, sua frase me comoveu, meu coração se aqueceu e tenho quase certeza de que estou sorrindo feito boba.
- Ah sim! Pode dizer o que precisava. - pigarreio encarando a garota.
- Vim lhe avisar que o café já está sendo servido e também que um senhor a espera na mesa. - fala olhando atentamente para cada detalhe meu.
- Obrigada por avisar querida. - sorrio e quando passo pela mesma toco em seu ombro.
Desço as escadas ouvindo um silêncio desconfortável, adentro a cozinha encontrando Diego olhando fixamente para Dylan.
Meu namorado com sua carranca mal humorada toma seu café olhando para o chão.
Assim que percebem minha presença ambos me encaram, meu pai sorri parecendo que está feliz.
- Filha. - me chama se aproximando, sou tomada por seus braços ao redor de mim, imediatamente minhas presas saltam e a vontade insaciável de lhe morder me atinge.
O loiro percebe meu desconforto e pigarreia chamando atenção do mais velho.
- Acho adequado se afastar um pouco... Ela ainda não está acostumada a ficar tão perto de sangue humano. - meu namorado alerta.
O moreno se afasta me olhando nos olhos, pude ver tristeza e rancor ao me encarar.
- Isso foi tudo culpa minha. Você não merecia se tornar isso eu... - respira fundo antes de continuar - Me perdoa?
O analiso a procura de chantagem, sei que é errado, mas não tanto quanto prender minha própria filha e tentar matar o namorado dela!
Em seu olhar a sinceridade, e pelo o que vi em sua mente ele apenas quer se reconciliar comigo.
