A loira tá me deixando bolado, com aquela bunda dos deuses, aquele rostinho de Santa que de Santa não tem nada.
Depois do que rolou entre nós no sábado, tudo mudou, para mim na verdade.
Passo a língua na ceda e logo enrolo o baseado pensando na loira.
Não quero admitir que estou gostando dela, eu nunca fui assim, nunca "gostei" de alguém assim...
Meu dilema é; pegar e não se apegar. Mas porra, ela que me pegou dessa vez. Com aqueles olhinhos verdes e aquela boquinha milagrosa.
Foda-se, preciso conversar com ela, falar o que eu estou sentindo. Não quero ficar me corroendo e perder a chance.
Acendo o cigarro de maconha e trago, sentindo a calmaria me atingir.
Após eu ter colocado meu smoking, de banho tomado e cheiroso. Apenas espero dar o horário para ir ao trabalho.
Ultimamente Dylan anda mais desconfiado, eu prometi ao seu pai que cuidaria das merdas que ele fizesse.
Mas até agora não apareceu nenhuma, estranho, ele está mais pálido que o normal, até mesmo parece que não toma sangue faz um bom tempo.
E além disso ser um perigo a ele, também é para as pessoas ao seu redor, principalmente Lavínia, quando um vampiro está gostando de um humano, é como se você necessitasse do sangue dele.
E quando se toma uma vez, é quase impossível parar, é viciante, como uma droga!! Igual a essa que estou fumando agora.
O grande Senhor Kuerten D'Black, me passou a responsabilidade de ajudar seu querido filho, meu melhor amigo Dylan.
Nossa amizade é composta por momentos bons e ruins, mulheres, drogas, bebidas e dinheiro.
De um tempo para cá, ele vem tentando sair desse mundo, tentando mudar. Eu até entendo, depois de algumas coisas que vem acontecendo na minha vida, até eu quero mudar...
Lavínia narrando...
Quinta-feira, 17:48h da tarde.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
*Look da Lavínia*
Já se passaram três dias desde que vi Dylan, o mesmo parece muito focado em seu trabalho. E eu, também, é claro.
Mas senti falta de conversar... Ouvir sua voz rouca e grave ecoar por meus ouvidos.
Não, não!!
Não posso estar "gostando" dele!!
Afasto esses meus pensamentos confusos e me levanto, pego minhas coisas e vou até a porta.
Tranco a mesma e ajeito a minha bolsa nas mãos. Inspiro o belo cheiro dos corredores, aqui sempre tem esse cheiro de "novo".
