Lavínia narrando...
Sábado, 00:00h noite.
- Que demora! Quem fez isso no seu pescoço?! - a loira toca minha pele marcada.
Mesmo que eu tenha tentando esconder com base não ajudou muito, Tália me encara sorrindo malicioso.
- Um mosquito, não me venha com essa de "que demora!" - finjo uma voz fina.
Após o amor que Dylan e eu fizemos, coloquei meu vestido novamente e voltamos para o salão.
Queria mesmo era ficar dormindo em seu peito, sem me importar com mais nada...
- Oi loira! - Dylan sorri para minha amiga, me entregando uma taça de champanhe.
- Oi mosquito! - dispara, lhe dou um tapa fraco no braço fazendo ela rir, Dylan franze o cenho - Brincadeira, oi chefinho!
- Por que...
- Shi... Loucura dela meu amor! - contorno a situação sorrindo para o mesmo e tocando em seu rosto.
Algumas senhoras passam nós olhando, Dylan revira os olhos quando as mesmas saem.
- Não suporto nenhuma delas. - fala e eu riu - Irmãs da minha mãe, mães dos primos mais nojentos que tenho.
- Tenho uma dúvida amor. - digo e o mesmo me encara - Você e seus pais são os únicos vampiros aqui?
- Oh não... Todos que estão nesse salão são, tirando você e Tália. - diz me fazendo arregalar os olhos.
- Mas não se preocupe, a maioria sabe lidar com humanos por perto. - diz deslizando suas mãos por meu cabelo.
- Até mesmo Sofhie?! - pergunto surpresa.
- Até ela... - diz um pouco pensativo - Quando nós vampiros engravidam outra da nossa especie, o bebê já nasce sendo um.
- E se for humana...? - pergunto receosa.
- Não podemos engravidar humanas... - fala e desvia seu olhar.
De repente um vazio toma conta do meu peito, me sinto distante...
Nós nunca poderíamos ter um bebê...
- Mentira pequena!! - ri nasalmente em meu ouvido, abro a boca surpresa - Claro que podemos ter um bebê!
- Por um minuto iria te pedir para me transformar. - digo o encarando.
- Que?! Tá maluca?! - fala incrédulo, riu da sua expressão.
- O que é preciso para se tornar uma vampira?! - pergunto brincando com sua gravata.
- Não é preciso nada, esquece isso. - corta minha brincadeira - Você não vai virar o monstro que eu sou só por causa disso!
- Pare de dizer isso! Você não é um monstro Dylan! - faço um biquinho impaciente.
- Você não sabe nem da metade...
- Para mim você não é, e é isso que importa! - digo e o mesmo sorri meigo.
- Obrigado... - beija minha testa e acaricia meu ombro direito.
{...}
Domingo, 10:57h da manhã.
Acordo com a manhã batendo em meu rosto, as janelas estavam abertas fazendo o sol adentrar o quarto, aquecendo minhas bochechas.
Ontem depois da comemoração da festa de Karol, viemos para a casa de praia do Dylan, que fica a poucos quilômetros da casa dos seus pais.
O mesmo dorme segurando em uma das minhas nádegas com sua mão grande.