Lávinia narrando...
Sexta-feira, 18:00h da tarde.
- Pequena? - escuto a voz de Dylan me chamando.
- Hm... - resmungo.
Me desembrulho do cobertor que estava me esquentando, vejo o mesmo coçar seus olhinhos de maneira fofa.
- Já chegamos. - fala e sorri.
Levanto um pouco grogue ainda, beijo sua bochecha e vou até o banheiro, retoco minha maquiagem e meu cabelo e saio.
Uma moça diz que o loiro me esperava no lado de fora do jatinho.
Saio para o lado de fora e sinto o vento gelado da Califórnia soprar por meus cabelos.
Dylan me espera encostado em um carro importado, o mesmo parece tão atraente enquanto fuma seu cigarro.
Como se o mesmo lesse meu pensamento, um sorriso travesso aparece em seus lábios.
Sorrio e me aproximo do mesmo.
- Pronta? - pergunta entrelaçando nossos dedos.
- Acho que sim. - falo e o mesmo ri - Faz quanto tempo que não vem visita-los?
- Um ano e meio, por ai... - diz me fazendo ficar boquiaberta.
O loiro abre a porta para mim, entramos no carro luxuoso e ha um motorista dirigindo.
- Por Deus Dylan, são sua família. - falo baixo indignada.
Ele revira os olhos e eu balanço a cabeça em negação.
...
18:30h da tarde.
Entramos por um condomínio super chique, com mansões e carros caros.
Depois de alguns minutos o carro para em frente uma mansão que está mais para um castelo gigante!!
Para entrar tem outra portaria, Dylan solta um suspiro demorado parecendo incomodado com algo.
- Vai dar tudo certo amor... - falo e beijo sua mão em um ato de carinho.
- Você é tão linda pequena... - diz e beija minha testa.
O motorista avisa que chegamos e abre a porta para nós dois.
Um sentimento de ansiedade e medo inebria meu corpo, sinto minhas mãos soaram e minha respiração falhar assim que chegamos a porta principal.
Dylan toca a campanhia e volta a segurar minha mão, o mesmo parece calmo mas está tenso.
A porta se abre revelando uma garota com os mesmos traços que Dylan.
Olhos verdes, cabelos claros, pele pálida, nariz empinado.
- Irmão!!! - ela grita e pula em cima de Dylan que a abraça a levantando no ar.
- Irmãzinha! Deus, como você cresceu. - fala depois de colocá-la no chão.
Ela sorri corada, seu olhar volta para mim, fico surpresa quando a mesma me dá sua mão.
- Então... Prazer, Karoline! - fala com vergonha.
Seguro sua mão e percebo que a mesma também é gelada como o irmão.
- Prazer Lavínia... Você é muito linda. - a elogio e ela ri ficando vermelha.
- Obrigada, você também é... Meu irmão teve sorte! - cutuca o mesmo e ele ri.
- Com certeza... - fala e eu dou uma risada nasal.
- Vem, entrem! Mamãe e papai estão a sua espera. - Karoline diz abrindo a porta.