Hoje o capítulo vem cedo!!!
Bom dia, boa leitura
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Clarke estava se sentindo mais do que exausta quando acabou de preparar o relatório para Whitney e voltou para casa. Estava furiosa. Queria muito ter conseguido pegar Lexa de surpresa com o trunfo de já saber que ela era dona do Gorham. O fato de ter sido a outra a comentar isso com aquele tom cuidadosamente educado que usara para lhe oferecer café tinha feito a primeira entrevista entre elas terminar com vantagem para Lexa.
Ela não gostou do placar.
Estava na hora de empatar o jogo. Sozinha na sala de estar, e tecnicamente fora do horário de serviço, ela se sentou diante do computador.
- Conexão para Griffin, acesso a Código Cinco, senha 53478Q. Abrir o arquivo DeBlass.
*Pesquisa de voz e senha reconhecidas, Griffin. Pode prosseguir.
- Abra o subarquivo Lexa . Suspeita Lexa , conhecida da vítima. De acordo com a fonte C, Sebastian, a vítima alimentava desejos pela suspeita. atingia as suas exigências para parceira sexual. Possibilidade de envolvimento emocional elevada.
”Oportunidade para cometer o crime — continuou. — A suspeita é proprietária do prédio onde fica o apartamento da vítima, o que lhe fornece acesso e provavelmente conhecimento da estrutura de segurança no local do crime. Suspeita não apresentou álibi para um período de oito horas na noite do assassinato, período que inclui o intervalo de tempo necessário para apagar os discos com as imagens da segurança. A suspeita possui uma grande coleção de armas antigas, incluindo a que foi utilizada para matar a vítima. admite ser uma exímia atiradora."
‐ Fatores da personalidade da suspeita — disse em seguida. - Ela é altiva, arredia, confiante, auto-indulgente e muito inteligente. Possui um interessante equilíbrio entre agressividade e charme.
- Motivo...
E aqui, ela esbarrou em um problema. Com ar calculista, levantou-se e deu uma volta pela sala enquanto o computador aguardava por mais dados.
Por que motivo uma mulher como Lexa mataria alguém? Por lucro, em um ato passional? Ela achava que não. Riqueza e status ela conseguiria obter por outros meios. Mulheres, para sexo ou o que quer que fosse, também poderia conseguir sem esforço. Clarke suspeitava que ela fosse capaz de atos violentos, e que os executaria de modo frio.
O assassinato de Sharon DeBlass tinha sido carregado de sexo. Havia uma camada de crueldade em torno dele. Clarke não conseguia associar isso com a mulher elegante com quem compartilhara o café.
Talvez estivesse aí a questão.
“A suspeita considera a moralidade uma questão mais pessoal do que legislativa — ela continuou, ainda caminhando pela sala. — Sexo, restrição ao porte de armas, drogas, restrições ao uso de tabaco e bebidas, assassinato, tudo isso tem a ver com posturas morais que foram consideradas criminais ou regulamentadas. O assassinato de uma acompanhante licenciada, filha única de amigos, única neta de um dos mais conservadores e atuantes legisladores do país, um assassinato cometido por uma arma banida da sociedade. Será isso um exemplo elaborado das falhas que o suspeito considera inerentes ao sistema legal estabelecido?
- Motivo — ela concluiu, acomodando-se na cadeira novamente. — Auto-indulgência. — Deu um profundo e satisfeito suspiro.
— Favor computar a probabilidade.O sistema fez um ruído agudo, de algo girando velozmente, fazendo-a lembrar que aquela era uma das coisas em sua casa que precisavam de reposição. Finalmente, o ruído se transformou em um zumbido estremecido.
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In Death
ActionCarke Griffin é tenente a mais de dez anos, e nunca viu nada igual a um caso que está investigando. Sabe que a própria sobrevivência depende de seus instintos. E apesar de todos os avisos para não se envolver com a bilionária Lexa, a paixão e sed...