Sem sonhos esta noite

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Olllaaaaa , não voltaria hoje , mas tive ajuda pra revisar esse.

Enfim chegamos ao último. Espero que tenham curtido!!!!

E até o próximo

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Whittle deu uma parada quando voltava da lanchonete, com meio hambúrguer de carne de soja na mão. Ficou circulando em volta da máquina de café, batendo papo com dois policiais sobre os detalhes de um roubo. Trocaram histórias, e Whittle decidiu que queria mais uma xícara de café antes de dar o dia por encerrado.


Quase passou direto por sua sala, e as visões de uma noite diante da tela de TV acompanhado por uma cerveja bem gelada passeavam por sua cabeça. Sua mulher poderia até mesmo estar acordada para lhe dar um pouco de carinho, se ele estivesse com sorte.

Mas ele seguia a força do hábito. Deu uma entrada na sala para se certificar de que seu precioso computador estava bem seguro para passar a noite. E ouviu a voz de Clarke .

- Ei, Griffin, o que é que você está... - Ele parou, olhando em torno da sala vazia. - Ando trabalhando demais - murmurou ele, e então ouviu a voz dela novamente.

"Você estava com ele. Você estava com DeBlass na noite em que ele matou Sharon."

- Ai, meu Deus - disse ele.

Dava para ver pouca coisa na tela: as costas de Clarke , a lateral da cama. Rockman estava fora do campo de visão, mas o som estava bem claro. Whittle já estava rezando quando ligou para a Emergência.

Clarke ouviu o berro assustado do gato quando ela pisou em sua cauda, e ouviu também o barulho da arma no momento em que ela caiu no chão. Rockman era mais alto do que ela, e mais pesado. E se recuperou do arremesso do corpo dela rápido demais. Provou na prática que tinha treinamento militar.

Ela lutou furiosamente, incapaz de se manter no campo limpo dos movimentos eficientes de mão na mão. Usou as unhas e os dentes.

O soco curto que levou nas costelas roubou-lhe a respiração. Ela sabia que ia cair, e quis ter a certeza de carregá-lo com ela. Bateram no chão com força, e, embora ela tenha tentado rolar para o lado, ele acabou por cima dela.

Estrelas luziram por trás dos seus olhos quando a cabeça de Clarke bateu com violência contra o piso.

A mão dele estava em volta da garganta dela, esmagando sua traquéia. Ela tentou atingir os olhos dele e errou; fez então arranhões profundos com as unhas enterradas no rosto dele, que o fizeram urrar como um animal. Se ele tivesse usado a mão livre para dar mais um soco no rosto dela, poderia tê-la deixado completamente tonta, mas estava muito preocupado em recuperar a arma. Com os dedos unidos, Clarke deu um golpe no cotovelo dele, e isso o fez perder a força do braço, deixando trêmula a mão que a estrangulava.

Lutando desesperadamente por um pouco de ar, ela se embolou com ele tentando pegar a arma.

A mão dele cobriu o revólver no chão antes da dela.

Lexa enfiou um pacote embaixo do braço no momento em que entrou no saguão do prédio de Clarke . Gostou quando soube que ela tinha ido procurá-la. Era um hábito que Lexs não pretendia que ela perdesse. Pensou que, agora que Clarke encerrara o caso, talvez conseguisse convencê-la a tirarem alguns dias de folga. Lexs tinha uma ilha no Caribe que achou que ela poderia curtir.

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