Genteee da vontade de colocar Anya em um potinho....
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O quarto já estava completamente escuro quando o tele-link ao lado da cabeça de Clarke tocou. A policial que carregava dentro de si acordou primeiro, ligou o aparelho e se levantou na cama.
— Aqui é Griffin falando.
— Griffin, ah, graças a Deus! Griffin, eu preciso de ajuda! — A mulher que havia dentro dela se juntou à policial em um estalar de dedos e Clarke olhou para a imagem de Anya na tela.
— Luzes! — ordenou ela, e o quarto ficou claro o suficiente para que ela pudesse enxergar as coisas em volta. O rosto de Anya estava pálido na tela, com uma marca roxa embaixo de um dos olhos. Um dos lados da face estava todo arranhado e os cabelos estavam em desalinho.— Anya! O que aconteceu? Onde você está?
— Você tem que vir até aqui. — Sua respiração estava ofegante e o ar saía por entre os dentes. Seus olhos estavam vidrados demais devido ao choque para permitir o aparecimento de lágrimas. — Corra, venha depressa, por favor! Acho que ela está morta, e eu não sei o que fazer!
Clarke não tornou a perguntar pela localização, e em vez disso digitou um código para que a ligação fosse rastreada. Reconhecendo o endereço de Leonardo, quando ele apareceu sob o rosto de Anya, ela manteve a voz calma e firme:
— Fique onde está. Não toque em coisa alguma. Você entendeu o que eu disse? Não toque em nada, e não deixe ninguém entrar, a não ser eu. Entendeu, Anya?
— Sim, sim, entendi, eu faço isso. Não deixo ninguém entrar, mas venha rápido. Isso é horrível!
— Estou indo! — Ao se virar para o lado, viu que Lexa já tinha se levantado e estava colocando as calças.
— Vou com você.
Ela não discutiu. Em menos de cinco minutos, elas já estavam na rua, rodando em alta velocidade em meio ao período mais escuro da noite. As ruas desertas foram substituídas pelo burburinho constante de turistas que circulavam pelo centro, e o brilho dos anúncios luminosos oferecia todos os prazeres e artigos conhecidos pelo homem; então, entraram na área do Village, cheia de badalação e notívagos que se reuniam em torno de minúsculas xícaras de café aromatizado, discutindo fatos relevantes, para, finalmente, alcançarem as sonolentas ruas onde moravam os artistas.
A não ser para perguntar o endereço, Lexa não fez perguntas e Clarke se sentiu grata por isso. Ela ainda estava com a imagem de Anya na cabeça, pálida e aterrorizada. Pior, muito pior, ela vira as mãos de Anya tremendo, e a mancha que estava espalhada em seu rosto era de sangue.
Um vento forte que anunciava a formação de uma tempestade chicoteou o ar através das gargantas formadas pelos prédios da cidade. Ele bateu forte no seu rosto quando Clarke saltou do carro, antes mesmo de Lexa ter parado por completo, junto ao meio-fio. Atravessando os quase trinta metros de calçada que a separavam da entrada do prédio em uma corrida vertiginosa, ela se dirigiu à câmera de segurança.
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In Death
ActionCarke Griffin é tenente a mais de dez anos, e nunca viu nada igual a um caso que está investigando. Sabe que a própria sobrevivência depende de seus instintos. E apesar de todos os avisos para não se envolver com a bilionária Lexa, a paixão e sed...