Desejava desesperadamente

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🔞🔞🔞 agora vêm  😝😝😝😝😏

Aii  SoftBoxx acho q foi esse que parou.

OTIMA LEITURAAA

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O mesmo mordomo com rosto de pedra estava de guarda na porta. Pegou o casaco de Clarke , com o mesmo ar de leve desaprovação.

— Mande servir café na sala de tiro, por favor — Lexa  ordenou, enquanto encaminhava Clarke  escada acima.

Lexa estava segurando sua mão novamente, mas Clarke  decidiu que não se tratava de um gesto sentimental, mas uma garantia de que ela não se recusaria ir em frente. Poderia ter dito a morena que estava muito confusa para ir a qualquer lugar, mas descobriu que apreciava a pequena demonstração de desagrado por baixo das maneiras impecáveis da mulher ao seu lado.

Ao chegarem no terceiro andar, Lexa passou pela coleção rapidamente, escolhendo as armas sem afobação nem hesitação. Manipulava aquelas antiguidades com a competência da experiência e, notou Clarke , a descontração do uso habitual.

Não era uma mulher que simplesmente comprava as armas para possuí-las, mas alguém que fazia uso delas. Ela ficou imaginando se isso contava pontos contra a ricaça. Ou se Lexa se importava.

Depois de colocar as armas que selecionara em uma mala de couro, foi até a parede.
Tanto o console de segurança quanto a porta em si estavam tão bem camuflados em meio a um mural que retratava uma floresta, que ela jamais os teria descoberto. A imensa ilusão visual se abriu para o lado, revelando um elevador.

— Este carro é especial — explicou, enquanto Clarke  entrava na cabine com ela — Leva a alguns lugares restritos. Raramente desço com convidados até a área de treinamento de tiro.

— Por quê?

— Minha coleção, e o uso que faço dela, são reservados para os poucos que conseguem apreciá-la.

— Quantas dessas peças você compra no mercado negro?

— Sempre no papel de tira, não é? — Lançou aquele olhar especial para Clarke , e ela teve  certeza de que ao falar isso Lexa estava prendendo o riso. — Compro apenas através de fontes legais, naturalmente. — Seus olhos desceram até a bolsa que Clarke  trazia pendurada no ombro. — Pelo menos enquanto você continuar com o seu gravador ligado.

Ela não pôde deixar de sorrir de volta. É claro que seu gravador estava ligado. E é claro que Lexa sabia disso. Foi uma prova do interesse dela o fato de ter aberto a bolsa e desligado o gravador manualmente.

— E o outro, de reserva? — perguntou Lexa, suavemente.

— Você é espertinha demais para o seu próprio bem, sabia? -  Disposta a se arriscar, enfiou a mão no bolso. O gravador adicional era quase tão fino como uma folha de papel. Clarke  usou a ponta da unha para desativá-lo. — E quanto a você, agora, Lexa ? — Olhou em volta do elevador quando as portas se abriram. — Existem câmeras e microfones espalhados em cada centímetro deste lugar.

— É claro. — Esticou o braço de novo para conduzi-la para fora da cabine.
O teto era alto. O ambiente tinha um pé-direito elevado e era surpreendentemente espartano, considerando-se o amor que Lexa  devotava ao conforto. As luzes se acenderam no instante em que elas colocaram os pés na sala, iluminando paredes lisas pintadas em um tom de areia, um conjunto de cadeiras de espaldar alto e mesas onde uma bandeja contendo um bule de prata e xícaras de porcelana já estava pronta.
Ignorando aquilo, Clarke  foi direto até um console preto brilhante e perguntou:

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