A escolha é sua agora

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Imaginem só  acordar assim ...

Aooo  namorada isso foi uma indireta sim kkkkkkkkkkk

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Clarke  cambaleou para dentro do seu apartamento quase à uma da manhã. Ela  sentia  um  zumbido em sua cabeça. A ideia que Anya tinha de um jantar na noite de folga era ir para um clube concorrente. Já sabendo que na manhã seguinte ela ia acabar pagando caro pela noite de diversão, Clarke  foi tirando a roupa a caminho do banheiro.

Pelo menos a noite com Anya havia empurrado o caso Towers para o fundo de sua cabeça. Clarke  poderia até se preocupar por não haver muita cabeça de sobra, mas estava exausta demais para pensar nisso.

Caiu nua e de barriga para baixo sobre a cama, e adormeceu em segundos. De repente acordou, violentamente excitada.

Eram as mãos de Lexa  que estavam sobre ela. Clarke  conhecia sua textura, seu ritmo. Seu coração martelou contra as costelas, e então subiu para a garganta, enquanto a boca da magnata cobria a dela. Era uma boca quente, insaciável, que não lhe  dava  escolha, nenhuma  escolha, a  não ser a de ceder gentilmente. E, mesmo enquanto ela apalpava à procura da morena, aqueles dedos espertos e compridos abriam caminho por dentro dela, mergulhando tão fundo que ela se  retesava  como  um arco no frenesi do orgasmo.

Sua boca sobre o seio dela, sugando-o, os dentes arranhando-a  de  leve .  As mãos elegantes da magnata, incansáveis, de forma que seus gritos saíam em espasmos de choque e gratidão. E outro clímax a fez estremecer colocando-se, como uma nova camada, sobre o prazer anterior.

Suas mãos buscavam apoio nos lençóis amarrotados, mas nada seria capaz de ancorá-la. Quando ela decolou mais uma vez, agarrou-se a Lexa, com as unhas arranhando-lhe as costas, e subindo até agarrar-lhe um punhado de cabelos.

— Oh, Deus! —  Era a única palavra coerente que conseguia balbuciar enquanto Lexa se  enterrava dentro dela, com tanta força e tão fundo que era uma surpresa se ela não morresse de prazer com aquilo. O corpo dela corcoveava incontrolavelmente, freneticamente, continuando a tremer mesmo depois que Lexa já havia desmoronado sobre ela.

Lexa soltou um suspiro longo e satisfeita e ficou preguiçosamente esfregando o nariz em sua orelha.

— Desculpe por ter acordado você.

— Lexa ? Ah, era você?  – Lexa a mordeu.

Clarke sorriu silenciosamente no escuro.

— Achei que você só ia voltar amanhã.

— Tive sorte. Depois, foi só seguir sua trilha de roupas até o quarto.

— Eu saí com Anya. Fomos a um lugar chamado Armagedon. Só agora a minha audição está começando a voltar. —  Acariciou as costas de Lexa e deu um imenso bocejo. — Ainda não é de manhã, é?

— Não. —  Reconhecendo a fraqueza na voz dela, Lexa se ajeitou de lado, puxou-a bem  para junto de si e beijou-lhe a testa. —  Volte a dormir, Clarke.

— Tá bom. —  Ela obedeceu em menos de dez segundos.

* * *

Lexa acordou com a primeira luz da manhã e a deixou enroscada no meio  da  cama.  Na cozinha, programou o AutoChef para preparar café e pão torrado. O pão estava  velho, mas isto era de esperar. Sentindo-se em casa, sentou-se em frente ao monitor da cozinha  e  deu  uma olhada na seção financeira do jornal.

Não conseguia se concentrar.

Estava tentando não se ressentir pelo fato de que Clarke escolhera a cama dela em vez da cama delas. Ou o que Lexa gostava de considerar como a cama delas. Não  tinha  mágoas  pela necessidade que ela tinha de espaço pessoal;  compreendia  bem  a  sua  necessidade  de privacidade. Mas sua casa era grande o bastante para ela se apropriar de  uma ala  inteira  só  para ela se desejasse.

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