ESSE CAPÍTULO PRA GENTE DAR MUITAAAAAA RISADA E TER UMA SURPRESA 🤔🤔🤔🤔🤐🤐🤐
Imaginem só uma despedida de solteira com esse grupo kkkkkkkkkkk
--------×------
Clarke jamais tinha visto uma semana passar tão rápido. E se sentiu brutalmente só. Todos consideraram o caso encerrado, inclusive a promotoria e o seu próprio comandante. O corpo de Jerry Fitzgerald foi cremado e o interrogatório final, arquivado.
A mídia fez o alvoroço de sempre. A vida secreta de uma top model. A assassina por trás do rosto perfeito. Busca pela imortalidade deixa uma trilha de mortes.
Clarke tinha outros casos para acompanhar, e certamente havia outras obrigações a cumprir, mas ela passava cada minuto de seu tempo livre revendo o caso, analisando minuciosamente as provas e experimentando novas teorias, até o ponto em que a própria Peabody lhe sugeriu que desistisse.
Ela tentou se desembaraçar de todos os pequenos detalhes do casamento que Lexa lhe pedira para resolver. Mas o que sabia ela a respeito de bufês, seleção de vinhos e esquemas informando onde os convidados deveriam ser acomodados? No fim, engoliu o próprio orgulho e entregou toda a confusão aos cuidados de Summerset e a seus olhares de desdém.
E teve que ouvir dele, em tons didáticos, que a esposa de alguém tão importante quanto Lexa deveria aprender bons modos sociais.
Ela mandou que ele enfiasse os modos naquele lugar e foi cada um para o seu lado, satisfeitos por ficarem às voltas com o que sabiam fazer de melhor. Por trás de todos os conflitos com Summerset, Clarke estava quase temerosa com a possibilidade de eles estarem começando a gostar um do outro.
Lexa saiu do seu escritório e entrou no de Clarke . E balançou a cabeça. Elas iam se casar no dia seguinte. Em menos de vinte e quatro horas. E a noiva estava às voltas com seu vestido de casamento, banhando-se com perfumes e óleos aromáticos, sonhando acordada com a nova vida que ia começar?
Não, Clarke estava debruçada no computador, resmungando diante da tela, com os cabelos desgrenhados pelo constante enfiar dos dedos através deles. Havia uma mancha em sua blusa, no lugar onde ela derramara um pouco de café. Um prato com os restos do que parecia ter sido um sanduíche estava pousado ao lado, no chão. Até mesmo o gato evitava chegar perto daquilo.
Lexa foi até junto dela e viu, como já imaginava, o caso Fitzgerald na tela.
A determinação de Clarke a fascinava e a seduzia também. Ficou se perguntando se ela deixava que alguém mais soubesse o quanto estava sofrendo com a morte de Jerry Fitzgerald. Se conseguisse, ela teria escondido aquele fato até mesmo de Lexa.
Lexa sabia que o sentimento de culpa estava ali, e a pena também. E o senso de dever. Tudo aquilo a levava para a frente e prendia uma parte dela ao caso. Aquele era um dos motivos pelos quais a amava, a imensa capacidade de sentir emoções encapsulada em uma mente lógica e inquieta.
Lexa começou a se inclinar para beijar-lhe o alto da cabeça no momento exato em que ela se levantou. As duas soltaram um palavrão no instante em que a cabeça de Clarke bateu com força no queixo de Lexa.
— Minha nossa! — dividida entre a diversão daquilo e a dor, Lexa pegou um lenço e o apertou contra os lábios. — Você faz uma cena romântica virar uma coisa perigosa.
— Você é que não devia chegar assim sorrateiramente por trás de mim. — Franzindo a testa, ela esfregou o alto da cabeça. Era mais um ponto que ia começar a latejar. — Achei que você, e alguns dos seus amigos sedentos de prazer iam sair para saquear as casas noturnas e violar regras.
VOCÊ ESTÁ LENDO
In Death
ActionCarke Griffin é tenente a mais de dez anos, e nunca viu nada igual a um caso que está investigando. Sabe que a própria sobrevivência depende de seus instintos. E apesar de todos os avisos para não se envolver com a bilionária Lexa, a paixão e sed...