Boa leitura vampiras (os)
🌈🌈🌈🌈🌈🌈🍁
🏵🥀🥀🥀🥀
------×------
Clarke ficou satisfeita com a forma com que conseguiu sincronizar os horários. Entrou na Central de Polícia às cinco para as dez e foi direto para a sala de interrogatório. Como evitou passar pela sua sala, conseguiu escapar das mensagens do comandante Whitney que exigiam a sua presença. Tinha a esperança de que, no momento em que fosse encará-lo, já tivesse alguma nova informação.
Paul Redford foi pontual e Clarke teve que reconhecer isso de bom nele. Chegou tão elegante e sereno quanto estivera da primeira vez em que o vira.
— Tenente, eu espero que isto não leve muito tempo. O momento é muito inconveniente para mim.
— Então é melhor começarmos logo. Sente-se. — Ela fechou e trancou a porta atrás dela.
A sala de interrogatório não tinha uma atmosfera das melhores. E não era para ter mesmo. A mesa no centro era pequena, as cadeiras, duras, e as paredes não tinham enfeites. O espelho, obviamente, era transparente de fora para dentro, feito para intimidar. Clarke ligou o gravador de imediato e recitou todos os dados necessários.
— Senhor Redford, saiba que o senhor tem todo o direito de trazer um advogado ou representante legal para este interrogatório.
— A senhorita vai ler todos os meus direitos legais, tenente?
— Se desejar, posso fazer isso. O senhor não foi acusado de nada, mas tem direito a aconselhamento quando responde a perguntas em um interrogatório formal. Deseja este aconselhamento agora?
— Não, no momento não. — Ele arrancou um fiapo de linha que ficara preso na manga do paletó. O brilho do ouro refulgiu em seu pulso, sob a forma de um bracelete. — Estou mais do que disposto a cooperar com esta investigação, como já provei vindo até aqui hoje.
— Gostaria de apresentar a sua declaração anterior para que o senhor tenha a oportunidade de acrescentar, retirar ou modificar qualquer das informações fornecidas — e colocou um disco etiquetado e datado no computador. Com uma leve impaciência no olhar, Paul Redford ouviu toda a gravação.
— O senhor quer manter todas as declarações sem modificá-las?
— Sim, elas são tão precisas quanto eu consigo me lembrar.
— Muito bem. — Clarke tornou a guardar o disco e entrelaçou as mãos. — O senhor e a vítima eram parceiros sexuais.
— Exato.
— Este esquema não exigia exclusividade mútua.
— De modo algum. Nenhum dos dois desejava isto.
— Na noite do crime, o senhor e a vítima se envolveram com o uso de drogas ilegais?
— Não.
— O senhor, em algum outro momento, se envolveu com o uso de drogas ilegais em companhia da vítima?
Ele sorriu. Ao virar a cabeça para o lado, Clarke reparou o reflexo de mais ouro, vindo de um cordão trabalhado muito elegante que Paul Redford usava em volta do pescoço.
— Não — respondeu ele. — Eu não compartilhava o interesse de Pandora por drogas.
— O senhor sabia a senha para desligar o sistema de segurança e entrar na casa da vítima em Nova York?
VOCÊ ESTÁ LENDO
In Death
AçãoCarke Griffin é tenente a mais de dez anos, e nunca viu nada igual a um caso que está investigando. Sabe que a própria sobrevivência depende de seus instintos. E apesar de todos os avisos para não se envolver com a bilionária Lexa, a paixão e sed...