Flor da eternidade

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Boa leitura vampiras (os)

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Clarke  ficou satisfeita com a forma com que conseguiu sincronizar os horários. Entrou na Central de Polícia às cinco para as dez e foi direto para a sala de interrogatório. Como evitou passar pela sua sala, conseguiu escapar das mensagens do comandante Whitney que exigiam a sua presença. Tinha a esperança de que, no momento em que fosse encará-lo, já tivesse alguma nova informação.

Paul Redford foi pontual e Clarke  teve  que reconhecer isso de bom nele. Chegou tão elegante e  sereno quanto estivera da primeira vez em que o vira.

— Tenente, eu espero que isto não leve  muito tempo. O momento é muito inconveniente para mim.

— Então é melhor começarmos logo. Sente-se. —  Ela fechou e trancou a porta atrás dela.

A sala de interrogatório não tinha uma atmosfera das melhores. E não era para ter  mesmo. A mesa no centro era pequena, as cadeiras, duras, e as paredes não tinham enfeites. O espelho, obviamente, era transparente de fora para dentro, feito para intimidar. Clarke  ligou o gravador de imediato e recitou todos os dados necessários.

— Senhor Redford, saiba que o senhor tem todo o direito de trazer um advogado ou representante legal para este interrogatório.

— A senhorita vai ler todos os meus direitos legais, tenente?

— Se desejar, posso fazer isso. O senhor não foi acusado de nada, mas tem direito a aconselhamento quando responde a perguntas em um interrogatório formal. Deseja este aconselhamento agora?

— Não, no momento não. —  Ele arrancou um fiapo de linha que ficara preso na manga  do  paletó. O brilho do ouro refulgiu em seu pulso, sob a forma de um  bracelete. —  Estou mais do  que disposto a cooperar com esta investigação, como já provei vindo até aqui hoje.

— Gostaria de apresentar a sua declaração anterior para que o senhor tenha a oportunidade de acrescentar, retirar ou modificar qualquer das informações fornecidas —  e colocou um disco etiquetado e datado no computador. Com uma leve  impaciência  no olhar, Paul Redford ouviu  toda a gravação.

— O senhor quer manter todas as declarações sem modificá-las?

— Sim, elas são tão precisas quanto eu consigo me lembrar.

— Muito bem. —  Clarke  tornou a guardar o disco e entrelaçou as mãos. —  O senhor e a  vítima eram parceiros sexuais.

— Exato.

— Este esquema não exigia exclusividade mútua.

— De modo algum. Nenhum dos dois desejava isto.

— Na noite do crime, o senhor e a vítima se envolveram com o uso de drogas ilegais?

— Não.

— O senhor, em algum outro momento, se envolveu com o uso de drogas ilegais em  companhia da vítima?

Ele sorriu. Ao virar a cabeça para o lado, Clarke  reparou o reflexo de mais ouro, vindo de  um  cordão trabalhado muito elegante que Paul Redford usava em volta do pescoço.

— Não —  respondeu ele. —  Eu não compartilhava o interesse de Pandora por drogas.

— O senhor sabia a senha para desligar o sistema de segurança e entrar na casa da vítima  em Nova York?

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