Esta é a oportunidade

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Boa noite !!!.

Agora que descobri que têm  como ficar colocando imagem, quero colocar em todos 😆😆😆😆😆

Boa leitura !!!!

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— Foi fácil despistá-lo — disse Whittle , enquanto empurrava para o lado algo que passava por café da manhã na lanchonete da Central de Polícia. — Eu vi que ele estava me marcando. Depois, ficou procurando em toda parte por você, mas havia gente demais. Então, entrei correndo no avião.

Whittle  encarava os ovos irradiados acompanhados de café forte e puro sem torcer o nariz, e continuou:
— Ele entrou no avião também, mas viajou na Primeira Classe. Quando saímos, ele já estava esperando, e foi só aí que reparou que você não estava lá. — Whittle  apontou para Clarke  com o garfo. — Ficou revoltado e deu um telefonema. Então fui eu que fiquei atrás dele e o segui até o Hotel Regente. Eles não gostam muito de contar nada sobre os hóspedes, no Regente. Quando a gente mostra o distintivo, ficam muito ofendidos.

— Então você explicou, com todo o tato, a respeito de deveres cívicos.

— Certo. — Whittle  empurrou seu prato vazio para a fenda de reciclagem, esmagou a xícara vazia com a mão e a colocou no mesmo buraco. — Ele deu dois telefonemas. Um para Washington e um para a Virgínia. Depois fez uma ligação local, para o nosso chefão, o Secretário de Segurança.

— Merda.

— Sim. O Secretário Simpson anda mexendo os pauzinhos para DeBlass, não há dúvida. Faz a gente pensar que pauzinhos são esses.

Antes que Clarke  tivesse chance de fazer algum comentário, seu comunicador tocou.

Ela atendeu à chamada, que vinha do seu comandante.

— Griffin, esteja na Seção de Testes, em vinte minutos.

— Senhor, tenho um encontro com um informante a respeito do caso Colby, às nove horas.

— Marque isso para outra hora. — Sua voz estava sem emoção.

— Vinte minutos.

— Acho que nós conhecemos um daqueles pauzinhos — disse Griffin, enquanto guardava lentamente o comunicador.

— Parece que DeBlass está desenvolvendo um interesse pessoal por você. — Whittle  estudou o rosto dela. Não havia um tira em toda a força que não detestasse a Seção de Testes. — Você vai conseguir passar por isso, numa boa?

— Sim, claro. Só que vai me tomar a maior parte do dia, Whittle . Faça um favor para mim. Pesquise os bancos de Manhattan. Preciso saber se Sharon DeBlass mantinha um cofre em algum deles. Se não encontrar nada, estenda a pesquisa para as regiões vizinhas.

— Certo.

A Seção de Testes era um labirinto de corredores compridos, alguns deles envidraçados e outros pintados em um tom de verde-claro, que supostamente era calmante. Médicos e técnicos usavam branco. A cor da inocência e, é claro, do poder. Quando Clarke  entrou na primeira ala de vidros reforçados, o computador, educadamente, ordenou que ela retirasse a arma. Clarke  a tirou do coldre, colocou-a na bandeja e ficou observando enquanto era levada para longe por uma correia deslizante.

Aquilo a fez se sentir nua antes mesmo de ser encaminhada à Sala de Testes l-C, onde mandaram que ela se despisse.

Colocando as roupas no banco designado para isso, tentou não pensar nos técnicos que a estavam observando em seus monitores ou através das máquinas cruelmente silenciosas que deslizavam ao redor dela com suas luzes piscantes e impessoais.

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