É agora que a Lexinha vai levar um esporro?! Kkkkkkkk
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Clarke não acordou nem um pouco satisfeita. Estava sozinha, o que provavelmente foi uma atitude esperta de Lexa , pois ela não estava para sorrisos. Não sentiu nenhum efeito residual do tranquilizante o que transformava Lexa em uma mulher de muita sorte. A tenente acordou alerta, descansada e revoltada com ela.
O aparelho de recados eletrônicos que estava com a luz vermelha acesa piscando na mesinha de cabeceira não melhorou o seu humor. Nem a suave voz de Lexa , quando ela o ligou.
— Bom dia, tenente. Espero que tenha dormido bem. Se você se levantar antes das oito, vai me encontrar na saleta do café da manhã. Não quis perguntar o que queria tomar para não perturbá-la, já que você estava tão tranquila.
— Não por muito tempo — disse ela, entre dentes. Conseguiu tomar um banho de chuveiro, se vestir e recolocar o seu equipamento em menos de dez minutos.
A saleta do café da manhã, como Lexa tão charmosamente a denominou, era um átrio gigantesco e ensolarado, ao lado da cozinha. Não apenas Lexa estava lá, mas Anya também. Ambas sorriram abertamente ao ver Clarke entrar.
— É melhor esclarecermos algumas coisas por aqui, Lexa .
— Sua cor está de volta! — Satisfeita consigo mesma, Lexa se levantou e plantou um beijo na ponta do nariz de Clarke . — Aquele tom acinzentado não combina com você. — Então gemeu quando o punho dela acertou-lhe o estômago. Pigarreou de forma sufocante. — Estou vendo que sua energia também está de volta... Quer café?
— Quero que você saiba que da próxima vez que fizer isso comigo eu... — e parou de falar de repente, apertando os olhos para olhar para Anya. — E você, está rindo de quê?
— É divertido olhar. Vocês duas combinam tão bem!
— Combinamos tanto que ela vai acabar de costas no chão, olhando para o teto, se não tomar cuidado comigo! — Mas continuou a observar Anya e ficou surpresa. — Você parece estar... muito bem... — decidiu.
— E estou mesmo. Chorei à beça, depois comi um sacão de chocolates suíços, e então parei de sentir pena de mim mesma. Estou com a policial mais talentosa da cidade trabalhando a meu favor, tenho a melhor equipe de advogados que uma bilionária pode contratar e tenho alguém que me ama. Então, cheguei à conclusão de que, quando tudo isso se resolver, e vai ser resolvido, vou poder olhar para trás e ver as dificuldades como uma espécie de aventura. E depois, com toda essa atenção da mídia, minha carreira vai decolar!
Esticando o braço, pegou a mão de Clarke e a puxou para se sentar na cadeira acolchoada ao lado dela, completando:
— Já não estou mais,apavorada.
Como não estava disposta a se impressionar com aquelas palavras, Clarke olhou fixamente por algum tempo para Anya.
— Você realmente não está mais apavorada — concordou. — Dá para notar.
— Estou bem agora. Pensei sobre o assunto, pensei muito. No final das contas, as coisas são muito simples. Eu não a matei. Você vai descobrir quem foi e, quando fizer isso, tudo vai se resolver. Até então, vou ter que morar nessa casa incrível, comendo comidas maravilhosas — e pegou com o garfo o último pedaço de um crepe fino como papel — , além de ter o meu nome estampado em todos os noticiários.
— É um bom modo de encarar o problema. — Sentindo-se desconfortável, Clarke se levantou para programar um café para si mesma. — Olhe, Anya, não quero que você se preocupe, nem fique chateada, mas isso não vai ser essa moleza toda não.
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In Death
ActionCarke Griffin é tenente a mais de dez anos, e nunca viu nada igual a um caso que está investigando. Sabe que a própria sobrevivência depende de seus instintos. E apesar de todos os avisos para não se envolver com a bilionária Lexa, a paixão e sed...