VOLTEIII CARALHO !!! 🌈🌈🌈🌈🌈
Eu disse que voltaria e até me surpreendi em voltar tão rápido aqui kkkkKKK Massss como não gosto de deixar ponta solta eis que vou continuar pq vai ser bem legal ver o desenvolvimento das duas e acompanhar um novo mistério...
Espero que estejam por aqui ! BOA LEITURA =)
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A fama naquela época era barata...
E desde então eles a mantiveram assim, estando mortos.
— DRYDENEngasgou-se com ambição da pior espécie.
— SHAKESPEARE×××××××××××××××××××××××××××××××××
Os mortos eram o seu negócio. Ela convivia com eles, trabalhava com eles, estudava-os; sonhava com eles. E pelo fato de que tudo isso ainda não parecia ser o suficiente, em algum lugar profundo e secreto do coração ela os pranteava.
Seus dez anos de trabalho na polícia a tinham endurecido. Trouxeram-lhe uma visão próxima, fria e muitas vezes cínica da morte, e suas muitas causas. Eles faziam com que cenas como aquela à qual assistia agora, em uma noite chuvosa em uma rua escura e imunda de tanto lixo, lhe parecessem quase que banais. Mesmo assim, ela sentia.
Assassinatos não mais a deixavam chocada. Mas continuavam a lhe causar nojo.
A mulher tinha sido bonita no passado. Longos tentáculos de seu cabelo dourado se espalhavam como raios sobre a calçada imunda. Os olhos pareciam espantados e estavam vidrados, com aquela expressão agoniada que a morte às vezes deixava impressa. Tinham um tom violeta-escuro, em contraste com as bochechas brancas, sem sangue e molhadas de chuva.
Usava um conjunto caro, que tinha a mesma cor vibrante de seus olhos. O paletó estava cuidadosamente abotoado, em contraste com a saia levantada que expunha suas coxas elegantes. Joias brilhavam em seus dedos, nas orelhas e na lapela do paletó. Uma bolsa de couro, com fecho de ouro, estava caída, junto à mão com os dedos abertos.
Sua garganta tinha sido cruelmente cortada.
A Tenente Clarke Griffin se agachou ao lado da morta e a estudou cuidadosamente. As imagens e os cheiros eram familiares, mas a cada vez, todas às vezes, havia algo novo. Tanto a vítima quanto o criminoso deixavam sua marca específica, seu estilo próprio, e transformavam o assassinato em algo pessoal.
A cena do crime já tinha sido gravada. Os sensores da polícia e uma tela protetora haviam sido colocados para manter os curiosos afastados e preservar o local do assassinato. Todo o tráfego da área tinha sido desviado. O tráfego aéreo era muito leve àquela hora da noite e trazia poucos problemas. O som abafado da música do sex club do outro lado da rua martelava o ar incessantemente, pontuado pelos ocasionais urros dos frequentadores. As luzes coloridas do letreiro giratório pulsavam de encontro à tela de proteção, lançando raios de cores berrantes sobre o corpo da vítima.
Clarke poderia ter ordenado o fechamento do clube, mas aquilo lhe pareceu um aborrecimento desnecessário. Mesmo no ano de 2058, apesar do banimento das armas, e embora os testes genéticos com frequência detectassem as características hereditárias de violência antes mesmo que elas pudessem se manifestar, os assassinatos ainda existiam. E aconteciam com uma regularidade tão grande que as pessoas do outro lado da rua, em busca de diversão, ficariam indignadas com a ideia de serem obrigadas a ir embora por causa de uma inconveniência tão pequena como uma morte.
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In Death
ActionCarke Griffin é tenente a mais de dez anos, e nunca viu nada igual a um caso que está investigando. Sabe que a própria sobrevivência depende de seus instintos. E apesar de todos os avisos para não se envolver com a bilionária Lexa, a paixão e sed...