Bom dia , boa leitura !!!!
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Ninguém atendeu à campainha na casa de Costia. A gravação pedia simplesmente que o visitante deixasse uma mensagem, que seria respondida o mais depressa possível.
— Ela pode estar lá dentro, remoendo as ideias — ponderou Clarke , girando sobre os calcanhares, enquanto considerava a situação. — Ou pode ser que tenha ido para algum resort da moda. Ela se deixou ficar muito vulnerável nos últimos dias. E é escorregadia a nossa Costia.
— E você se sentiria muito melhor se soubesse dela.
— É... — Com o cenho franzido, as sobrancelhas unidas, Clarke pensava em usar o seu código de emergência da polícia para desligar o sistema de segurança da casa e entrar. Só que ela não tinha um motivo suficientemente forte para isto, e enfiou as mãos nos bolsos.
— Ética — disse Lexa . — É sempre uma aula de cidadania ver você lutar contra ela. Deixe-me ajudá-la. — A morena pegou um pequeno canivete e futucou até abrir o painel eletrônico ao lado da porta.
— Meu Deus, Lexa , mexer com a segurança da casa dos outros pode lhe custar seis meses de prisão domiciliar!
— Hum-hum... — Calmamente, Lexa estudava os circuitos. — Estou um pouco fora de forma. Nós é que fabricamos este modelo, sabia?
— Coloque esta droga no lugar, do jeito que estava, e não...
Mas a magnata já havia passado pelo circuito principal, trabalhando com tanta rapidez e eficiência que ela franziu a testa.
— Fora de forma, né? Eu sei!... — resmungou ela quando a luzinha da fechadura mudou de vermelha para verde.
— Eu sempre tive jeito para essas coisas. — A porta se abriu e Lexa a empurrou para dentro.
— Adulteração de sistema de segurança alheio, arrombamento, entrada ilegal em domicílio, invasão de propriedade privada. Olhe só, a lista está aumentando.
— Mas você vai ficar me esperando sair da cadeia, não vai? — Com uma das mãos ainda no braço de Clarke , Lexa avaliou a sala de estar. Estava limpa, fria, tinha pouca mobília, exibia um estilo minimalista, mas caro.
— Ela mora bem — comentou , notando o brilho do piso vitrificado, os poucos objetos de arte colocados em destaque sobre pedestais estreitos. — Só que ela não passa muito tempo aqui.
Clarke sabia que a morena tinha um bom olho para aquelas coisas, e concordou.
— Não — completou Clarke — , ela na verdade não vive aqui, simplesmente vem dormir às vezes. Não tem nada fora do lugar, não tem sequer uma dobra ou uma ponta amarrotada nas almofadas. — Ela passou ao lado , indo para a cozinha que dava para a sala, e apertou o botão da lista de alimentos disponíveis no AutoChef. — Não tem muita comida em casa também. Basicamente só queijos e frutas.
Clarke se lembrou de que estava de estômago vazio, ficou tentada, mas resistiu. Saiu pela sala larga em direção a um quarto.
— Aqui é o escritório — afirmou, olhando para o equipamento, a mesa e o telão que estavam diante dela. Neste lugar há vestígios dela. Os sapatos estão em baixo da mesa, tem um brinco ao lado do tele-link, uma xícara vazia, provavelmente de café . O segundo quarto era maior, e os lençóis da cama, que não havia sido feita, estavam amarrotados, como se alguém tivesse se virado de um lado para outro a noite inteira, tentando dormir.
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In Death
AksiCarke Griffin é tenente a mais de dez anos, e nunca viu nada igual a um caso que está investigando. Sabe que a própria sobrevivência depende de seus instintos. E apesar de todos os avisos para não se envolver com a bilionária Lexa, a paixão e sed...