Há indícios de que estamos tendo um romance

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Façam suas teorias, cada vez mais agora as coisas vão se afunilando  😶😶😶😶

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Ela não falou nada, por um longo tempo. Não havia nada realmente a dizer. Ela dera um passo inapropriado, com os olhos bem abertos. Se houvesse consequências, pagaria por elas.

Agora, precisava recolher toda a dignidade que conseguisse, para ir embora.

- Tenho que ir. — Com o rosto voltado para o lado, Clarke se sentou, pensando em como conseguiria encontrar suas roupas.

- Acho que não. — A voz de Lexa  era preguiçosa, confiante, e provocava raiva. No instante em que ela tentou sair da cama, Lexa agarrou seu braço, desequilibrou-a e a fez cair de costas na cama novamente.

- Olhe, diversão é diversão.

- Claro que é. Mas eu não sei se qualificaria o que acabou de acontecer aqui como diversão. Acho que foi muito intenso para isso. E eu ainda não terminei com você, tenente. — Quando viu os olhos da tenente se apertarem, sorriu. — Bem, era isso o que eu queria que...

Lexa perdeu a respiração e com ela as palavras quando o cotovelo dela atingiu-lhe o estômago. Com um piscar de olhos, Clarke reverteu suas posições. O bem posicionado cotovelo estava agora lhe apertando a traquéia, perigosamente.

- 	Escute aqui, minha linda, eu venho e vou, à hora que eu quiser; portanto, verifique bem o seu ego

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- Escute aqui, minha linda, eu venho e vou, à hora que eu quiser; portanto, verifique bem o seu ego.

Lexa levantou as mãos pedindo paz, como se fossem bandeiras brancas. O cotovelo dela se levantou alguns centímetros, e então a morena se deslocou e pulou.

Clarke era violenta, forte e esperta. Isso foi mais uma razão para, depois de uma briga suada, ela se sentir enfurecida ao se ver por baixo da magnata, mais uma vez.

- Atacar uma policial vai lhe custar de um a cinco anos, Lexa . E vai ser em uma cela, não em uma casa de detenção com salas acolchoadas.

- Você não está usando seu distintivo. Não está usando nada, por falar nisso. — Lexa deu-lhe um pequeno beliscão no queixo. – Não se esqueça de colocar isso no relatório.

Pronto, foi-se a dignidade, Clarke decidiu.

- Não quero lutar com você. — Ficou satisfeita por sua voz estar saindo calma, até mesmo razoável. — Simplesmente preciso ir. — A última palavra saiu vacilante em meio a um gemido baixo.

Lexa se ajeitou por cima dela, e notou quando seus olhos se abriram e depois se colocaram semicerrados quando ela a penetrou novamente.

- Não, não feche os olhos. - A voz de Lexa era um sussurro rouco. Então a tenente ficou olhando para os olhos verdes, incapaz de resistir à nova onda de prazer. Lexa mantinha o ritmo lento, agora, com estocadas longas e profundas que remexiam com a sua alma.

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