Um modo de fazer com que isso funcione

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Último até qualquer dia
( e dessa vez vou demorar um pouco mesmo)

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Atacar era a escolha emocional. Clarke  podia justificar isto como o caminho lógico também. —  Você esteve  envolvida com Yvonne Metcalf.

— Como já contei a você, éramos amigas. —  Lexa  abriu uma caixa antiga de prata que  estava sobre a mesa e pegou um cigarro. —  Durante algum tempo, amigas íntimas.

— Quem é que mudou o aspecto do relacionamento, e quando?

— Quem? Hummm... —  Lexa  ficou pensando sobre o assunto enquanto acendia o cigarro e soprou uma leve  nuvem de fumaça. —  Acho que foi uma decisão mútua. A carreira dela estava decolando rapidamente, provocando muita demanda em termos de tempo e energia. Poderíamos dizer que nós nos afastamos.

— Vocês brigaram?

— Acredito que não. Yvonne raramente era briguenta. Achava a vida muito... divertida. Quer um pouco de conhaque?

— Estou de serviço.

— Sim, é claro que está. Mas eu não estou.

Quando Lexa se levantou, Clarke  viu o gato pular de seu colo. Galahad a examinou com seus olhos bicolores antes de se sentar e começar a se lamber. Ela estava ocupada demais, olhando de cara feia para o gato, para reparar que as mãos de Lexa  não estavam tão firmes quando ela estava diante do bar entalhado, despejando conhaque da garrafa na taça.

— Bem —  disse a magnata  fazendo o copo girar levemente, com meia sala de distância entre elas. —  Isso é tudo?

Não, pensou ela, estava longe de ser tudo

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Não, pensou ela, estava longe de ser tudo. Se Lexa não a ajudasse de livre e espontânea vontade, ela ia bisbilhotar, espicaçar e usar seu cérebro astuto sem piedade nem receio.

— A última anotação do diário dela em que o seu nome aparece tem um ano e meio.

— Tudo isso?... —  murmurou Lexa . Ela lastimava, e muito, por Yvonne. Mas tinha seus próprios problemas no momento, e o maior deles estava em pé diante dela, no outro lado da sala, observando-o com olhos turbulentos. —  Não pensei que já fizesse tanto tempo.

— Essa foi a última vez em que a viu?

— Não, tenho certeza de que não. —  Olhou para o conhaque, lembrando-se dela. —  Eu me recordo que dancei com ela em uma festa, no Réveillon do ano passado. Ela veio aqui para casa, comigo.

— Você dormiu com ela —  disse Clarke  em tom neutro.

— Tecnicamente, não dormi. —  Sua voz mostrou uma ponta de irritação. —  Fiz sexo com ela, conversamos, tomamos um café da manhã tardio.

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