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- Aonde está indo Ann? - perguntou Rick com Carl ainda nos braços

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- Aonde está indo Ann? - perguntou Rick com Carl ainda nos braços.

- Vou tomar um banho, comer alguma coisa, e volto para ajudar com, hm, os, você sabe, corpos.

- Não acho bom ficar sozinha uma hora dessas. Se mais daquelas coisas chegarem - o interrompi.

- Eu sei me cuidar xerife. Acho que consegui provar isso muito bem - disse dando de ombros e voltando para barraca. Aonde Alex dormia feito pedra. Separei uma roupa simples e pedi para Dale uma toalha, ele me entregou shampoo, sabonete, e condicionador também.

Fui andando até o lago, me despi. Me senti observada, mas não liguei muito. Até ouvir o som de um galho se quebrando.

- Ei cuzão, pode sair, se queria ser discreto não conseguiu. - o silêncio persisitiu, até eu ter a visão de um homem - Porra Alexader, que susto. - falei rindo, ele me acompanhou.

- Queria te assustar.

- Pois é, conseguiu - ele sentou em uma pedra enquanto eu estava inteira mergulhada. - Hoje foi um dia foda, fora as pessoas que morreram e tal, foi foda. Sabia que eu falei espanhol hoje? - Alex era argentino, ele me ensinou, nesses meses que ficamos lado a lado, espanhol.

- Que legal - não parecia muito interessado.

- O que foi? Que cara é essa? - perguntei saindo do lago, ele desviou o olhar na mesma hora. Daryl Dixon apareceu no campo de visão, e tampou os olhos. - O que está fazendo aqui, caipira?

- Vim te procurar, Dale falou que veio tomar banho, mas vejo que ja esta acompanhada - disse meio, como posso explicar? Decepcionado, talvez?

- Que isso, fica, já estou saindo.- puxei a toalha me cobrindo - Além do mais eu sou uma pobre menina indefesa que precisa de dois homens gatos e fortes para me proteger - falei e eles abriram um sorriso no canto da boca.

- Na boa Ann, é meio constrangedor você pelada assim, eu não faço tipo de voyer ou coisa do tipo - disse Alex me fazendo rir. - Eu vou indo. - falou me deixando sozinha com Daryl. Minha chance de se aproximar.

- O que são essas marcas? - perguntou nada discreto com seu jeito meio bruto de ser, apontando para as cicatrizes nas minhas costas.

- Você é direto né? - falei puta vestindo minhas roupas, joguei o colete em seu rosto. Saí o deixando ali.

A manhã seguinte foi meio conturbada. Famílias ainda choravam por seus entes queridos. E também tinham os corpos arrastados para longe por Daryl. Eu fiquei responsável por cuidar das crianças: Sophia e Carl.

- Tia Anna  quanto que dá 50 vezes 100? - perguntou Carl tentando resolver um exercício de matemática.

- Porra Carlitos, essa é moleza. Pensa assim, se você fosse um stripper, e ficasse no pole dance principal, e cinquenta caras te dessem uma nota de 100 dólares cada? Com quantos dolares você ficaria? - eles ficaram ainda mais confusos. Eu era boa, muito boa em contar dinheiro mas explicar matemática para crianças, nem tanto.

brunette, daryl dixonOnde histórias criam vida. Descubra agora