Na manhã seguinte ficou decido que eu e Daryl deveríamos nos hospedar no Reino, visto que tinha mais proteção e era definitivamente mais longe dos Salvadores

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Na manhã seguinte ficou decido que eu e Daryl deveríamos nos hospedar no Reino, visto que tinha mais proteção e era definitivamente mais longe dos Salvadores.

Assim que chegamos, mais ou menos ao meio dia, cumprimentei Morgan.

Me apresentaram ao rei Ezequiel, a Shiva (a trigresa) e a outras pessoas. O rei era divertido (e não um maluco prepotente que eu achei que seria), conversamos a tarde toda, eu me ofereci para ajudar, em qualquer coisa que precisassem (a real é que eu só não queria ficar parada).

Nos deram um barracão - para mim e para D (ommm que fofos). - e ficou decidido que eu daria as crianças aula de defesa pessoal, amei. 

O dia seguinte foi assim.

Me deram uma área ao ar livre coberta por tatames. E eu amei estar com aquelas crianças, brincar com elas, rir delas, rir das risadas delas.

- Vamos lá, filhotes de porra - as crianças riram mesmo sem entender - Façam duplas, vamos praticar o que eu ensinei hoje.

- Tia, você é linda - disse um garotinho.

- Obrigada, garoto - ele abraçou, então outra, então outra, no segundo seguinte fiquei coberta de crianças. Eu só conseguia rir.

- Certo, certo crianças, hora do almoço - disse o Rei se aproximando - Parece que elas gostaram mesmo de vocês - disse quando observavamos os pequenos correndo para o local de alimentação.

- Ezequiel, você tem um lugar incrível aqui, pessoas incríveis.

- Obrigada, Annabeth?

- Isso.

- Você encantou aquelas crianças - ele sorriu, eu sorri.

- Elas que me encantaram.

- Bom, vai lá almoçar, acho que seu namorado está esperando. - olhei para trás e vi Daryl de pé encostado em uma árvore. Me aproximei e ele me abraçou.

- Daria uma ótima mãe. - beijou meu pescoço.

- Você já falou isso antes.

- É porque é verdade - sorri. - Vamos almoçar, amor. - segurou minha mão e fomos caminhando tranquilamente para lá.

🧟‍♀️🤎

Depois do almoço seguimos para dar uma volta no lago, de mãos dadas.

- A gente podia ver a Carol, não? - perguntei a ele dando um leve sorriso.

- Não - falou rapidamente - Rick me falou, antes de sair, que querem fazer um acordo com um povo que vive no lixão.

- Lixão? -questionei um pouco horrorizada.

- É, eles também são escravos do- foi cortado.

- Corram, corram - disse Morgan nos empurrando para o armazenamento de comidas com as mão - Salvadores, eles, eles estão aqui. Procurando por vocês.

- Puta que pariu - soltei - Mas já?

- Escondam-se aí - ele apontou para de trás de uns caixotes, assim fomos. Morgan nos cobriu com uns mantos. - Eu vou tocir se eles entrarem. 

- Puta merda - falei tremendo a perna nervosa. Daryl pôs a mão em cima da mesma.

- Estou aqui, amor - essas três palavras me deram uma segurança enorme. Eu assenti com a cabeça. E me reencostei nele, que me cobriu com seus braços fortes. 

- Assim que os salvadores forem em bora, vamos voando para Hilltop. - ele fez que sim com a cabeça.

Dali a pouco Morgan tociu. 

Dois salvadores entraram engatilhando armas, apertei mais a mão de Daryl (ele levantou com a mão livre uma faca). Tentei nem respirar, para evitar o máximo de som. Os canalhas revistaram tudo, "vou achar aquela vadia gostosa e o esquisitão" disse um deles, mas não nos encontraram. Ficamos mais uma meia hora ali. 

- Podem sair - disse Morgan - eles já foram. - suspirei aliviada.

- Ufa, obrigada Morgan. Caralho estou suando igual uma porca prenha - falei limpando da testa, ele riu um pouco, me virei para D - Amor, eu vou tomar um banho, sabe, antes de irmos.

- Eu te acompanho - falou malicioso.

...

- Obrigada Ezequiel - falei para o homem a minha frente.

- Sempre que precisar, contem com a gente - respondeu simpático - As crianças vão sentir sua falta.

- Quando essa guerra acabar eu...

- Nós - interrompeu Dixon segurando minha mão.

- Nós voltamos.

- Ótimo, ótimo. Obrigado.

- Nós que temos que agradecer - falei dando um último abraço no rei.

brunette, daryl dixonOnde histórias criam vida. Descubra agora