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Na manhã seguinte fizemos um enterro para Dale

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Na manhã seguinte fizemos um enterro para Dale. Foi triste. Ele era uma pessoa boa. Pessoa a qual nem tive chance de me despedir. Agora estávamos conversando com Hershel.

- Vai ser apertado quatorze pessoas em uma casa - disse Rick, o inverno estava chegando, todos ficaríamos lá agora.

- Não se preocupem com isso. 

- As nossas 50 cabeças de gado são um belo convite para jantar - disse Maggie.

- Tem razão, deveríamos ter colocado vocês para dentro primeiro. - respondeu o mais velho.

- O que acham de colocarmos um carro em cada saída virados para fora? - perguntei.

- Boa - disse o xerife - Façam isso. Vamos construir um mirante no moinho de vento e outro no sótão do celeiro. Alex, fica de guarda, podem revezar em turnos com T-dog e Daryl.

- Posso ajudar em que, Rick Grimes? - perguntei. - Não me diga lavar roupas que eu chuto seu saco - ele riu.

- Seu ombro ainda está mal, vai descansar ou pode caminhar fazendo patrulha também.

- Sim, capitão - falei fazendo aceno, ele riu e eu saí caminhar.

- EI, EI. - disse Daryl se aproximando - Eai morena, como está com a história do Dale? - ohm que fofo, preocupado com a saúde mental do meu ser.

- Estou melhor, eu acho. Ele era um sehorzinho tão legal. Fico mal pelo seu fim trágico.

- É, eu também estou nessa. O que vai fazer agora?

- Dar uma volta pela cerca, só para não fazer nada, não estou podendo mexer o braço.

- Tem razão, posso te acompanhar?

- Claro, vamos.

- DARYL - era Carol.

- O que foi? - virou-se.

- Pode me ajudar com umas coisinhas? - perguntou. Ela estava, visivelmente, tentando nos afastar.

- Vai lá - falei rindo da cara dele quando o inesperado aconteceu. 

Ele me puxou pela cintura e me beijou. Tudo bem, não foi um beijo, beijo. Foi um selinho. Na frente da Carol. Aí eu entendi. Ele não queria realmente me beijar só queria se afastar de Carol. Fiquei um pouco triste, vou admitir.

- Te vejo depois, Morena. - saiu.

🧟‍♀️🧡

Carl se aproximou de mim e me abraçou.

- Eae, mini-xerife, como está?

- Eu tenho um segredo para te contar, mas você não pode contar para meus pais, muito menos para o Daryl.

- UAAAU, e o que seria? - ele tirou de suas costas uma arma. - Carl.

- E-eu sei, eu sei, não devia estar com isso em mãos. Mas eu peguei um dia, na bolsa do Daryl. - o encarei. - A morte do Dale foi minha culpa.

- Porque está dizendo isso, cara? Foi um zumbi!

- Eu saí aquele dia. Vi aquele zumbi. Mas como ele estava preso decidi não atirar. E então ele veio até aqui e engoliu Dale - lágrimas brotaram nos seus olhos. O abracei.

- Não se culpe por isso, pimpolho. Você é só uma criança. Não tem que ter outras responsabilidades que não sejam brincar e estudar. - ele me entregou a arma.

- Devolve pro Daryl - eu assenti e ele saiu.

...

Me aproximei da casa.

- O SOFÁ É MEU - gritei correndo ao mesmo tempo que Alex.

- QUEM CHEGAR PRIMEIRO, OTÁRIA - fomos voando e empurrando um ao outro no meio do caminho. No fim das contas ele chegou primeiro e se jogou no sofá.

- Escroto. - dei um soco nele - Eu nem queria mesmo - rimos.

- Escuta, faz tempo que a gente não conversa não é? Faz tempo que não temos um momento só eu e você - disse malicioso.

- Está dando em cima de mim, Alexander? -perguntei rindo. Ele ergueu as mãos em rendição.

- Jamais. - ri ainda mais - Só sei lá, você virou amiga do Daryl e só liga para ele. 

- Ah não começa vai.

- O que quero dizer é, talvez possamos sair eu e você hoje para buscar mais roupas de frio e suprimentos, o que acha?

- Eu acho uma boa, se você prometer que vai me defender de todos os walkers - falei melodramática - ele riu e disse que prometia.

🧟‍♀️🧡

Coloquei minha mala nas costas e entramos no 4x4 que ele tinha conseguido.

- Tudo bem, podemos ir a uma cidadezinha próxima, fica a 25km.

Depois de chegarmos na cidade, reviramos tudo. E achamos muitas roupas e suprimentos. Enfiamos tudo o que deu dentro do carro. E logo escureceu. Na volta de carro percebi que ele estava meio estranho, querendo dizer algo, não sei explicar. De cinco em cinco minutos me olhava.

- Esta querendo me falar algo, Alex? - perguntei rindo.

- N-não - parou o carro.

- Fala logo, marica. - ele virou para mim, puxou meu pescoço para perto dele. E disse:

- Eu gosto de você Anna, eu sou APAIXONADO, por você. - e me beijou. Tentei me soltar.

- Para Alex. - coloquei as mãos em seus braços e o empurrei.

- AHN MEU AMOR - me beijou novamente.

- Para caralho, não sei porque está agindo assim. 

- Você é uma cuzona, é isso que você é. Ficava se esfregando em mim e agora diz que não gosta mais.

- Eu nunca, NUNCA, dei indícios que gostava de você, Alex. 

- Ridícula.

- Eu quero ir embora. - falei brava e perto de estapeá-lo.

- Nós não vamos embora.

- Vai logo, cuzão.

- Fica se fazendo de coitadinha, de sofredora que odeia homens mais não passa de uma puta estúpida - dei um tapa em seu rosto. Homens quando levam fora, seus egos são automaticamente feridos, então nos chamam de puta para magoar. Não se ofenda, amor.

- Você vai pegar a porra dessa chave, enfiar na ingnição, vai ligar o carro e vamos voltar para aquela merda de fazenda, agora - encostei a cabeça no vidro assim que ele ligou o carro - Não fala mais comigo, nunca mais. E se encostar em mim novamente eu corto seu pinto fora.

Quando voltamos Daryl me abraçou preocupado e então recebi uma notícia...

 Shane estava morto. 

Porra, tudo acontece quando eu to fora!

Porra, tudo acontece quando eu to fora!

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brunette, daryl dixonOnde histórias criam vida. Descubra agora