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- Viram o Daryl? - perguntei para duas garotas, elas negaram - Viu o Daryl? - perguntei para um senhorzinho na cozinha

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- Viram o Daryl? - perguntei para duas garotas, elas negaram - Viu o Daryl? - perguntei para um senhorzinho na cozinha.

- Está lá nos portões, filha.

- Obrigada - saí correndo em sua direção. O abracei por de trás. Ele se virou bruscamente e me pegou no colo.

- Amor - me beijou, nos lábios, lentamente - Está bem?

- Ótima. Mais que ótima - puxei seu rosto para um beijo lento. Gemi contra seus lábios. - Hoje de noite nós podíamos pegar um turno de vigia, o que acha? - falei sugestiva.

- Você anda muito safada, morena.

- Eu sou safada. Você só não viu nada - falei pegando uma mão dele colocando sobre meu peito e apertando. Ele riu com o gesto. - Mas eae? Topa ou não topa?

- É óbvio que eu topo. - me puxou novamente para seu abraço. - Tenho novidades sobre a Carol - o encarei.

- Ela matou duas pessoas, enquanto você estava de quarentena - arregalei os olhos - É, Rick a expulsou.

- Caralho. Ela está bem?

- Tá, ele deixou ela cheia de suprimentos em uma casa.

- Nossa. -  quantas bizarrices podem acontecer enquanto você está doente? Carol? Matando pessoas? Ficamos abraçados apenas curtindo a companhia um do outro. Pensei em algo - Acho que devíamos marcar um ponto de encontro.

- O que? Como assim?

- É, tipo, se algo acontecer com a prisão e precisarmos evacuar. Acho no mínimo inteligente.

- Boa, mas aonde?

- Não sei, a gente ve isso depois, vou trabalhar na horta hoje. - dei um selinho rápido e saí por a mão na beringela e catar xuxu.

🧟‍♀️💚

O sol estava a pino, então vesti um boné e deixei minha espada presa na cintura, como sempre. Levei uma cesta de palha e comecei a recolher os vegetais e legumes que estavam bons.

Estava tudo na mais perfeita ordem. Mais perfeita paz. E então um estrondo, um barulho tão alto, podia jurar que senti a terra tremer, olhei na direção que o barulho se alastrou, era ele. Governador. O grupo se aproximou para enxergar melhor, Daryl correu até mim e me puxou para seu lado. Eles tinham um tanque. A PORRA DE UM TANQUE. UM TANQUE QUE FUNCIONAVA. E ele havia destruído uma das torres de vigia, a torre que eu planejava foder com Daryl.

- RICK - chamou o Governador - VENHA ATÉ AQUI, PRECISAMOS CONVERSAR.

- NÃO É COMIGO. TEM UM CONSELHO AGORA, TODOS COMANDAM ESSE LUGAR - o cara riu em escárnio.

- E POR ACASO HERSHEL ESTÁ NO CONSELHO? - disse enquanto uma mulher arrastava o velhinho e o colocava de joelhos. Maggie e Beth automaticamente começaram a chorar. Virei meu rosto contra o peito de Daryl, que segurou minha cabeça. Comecei a tremer.

- Puta merda, a culpa é minha - ele levantou minha cabeça - Ele me conviDou para dar uma volta com ele hoje de manhã - senti lágrimas começarem a cair - E-eu d-disse q-que n-não - ele abraçou e sussurrou.

- Não é culpa sua.

- E A MICHONNE? ELA ESTÁ NO CONSELHO TAMBÉM? - tiraram ela do carro. Não consegui mais ficar ali. Entrei correndo e saí pela portas dos fundos. Meu plano era chegar por trás do Governador e atacá-los.

- O que está fazendo? - perguntou Daryl me seguindo, armando sua besta.

- Vou dar a volta e ir por trás. Assim a gente consegue atacar eles melhor. Eu preciso de um tiro para acabar com isso - falei checando a única bala que tinha na pistola - Vai ser direto na cabeça do Governador - ia seguir andando mas ele puxou meu braço.

- Não pode fazer isso?

- Porque não? Aquele psicopata tá com a porra de um tanque.

- Não sabemos se pode funcionar de novo.

- E se funcionar? Tem crianças e velinhos lá dentro caralho.

- Eu sei que sim, mas não acha melhor conversar com todos? Montarmos um plano bom? - bufei irritada.

- Odeio quando acha que manda em mim - disse voltando para a prisão, ele bufou. Voltamos ao grupo. Rick estava lá na frente conversando cara a cara com o psicopata.

🧟‍♀️💚

- Não dá para pegar todos - disse Daryl na nossa "reuniãozinha" de última hora - Estamos em menor número. Vamos dar a volta e chegar por trás como ela - olhou para mim - Tinha falado.

- Acho que devíamos colocar as crianças no ônibus agora. Se for necessário, evacuamos mais rápido - completei.

- A gente da um jeito - disse o moreno - Se a coisa ficar feia vai todo mundo pro ônibus.

- E se a gente não sober quando a coisa vai ficar feia? - perguntou Tyrensse - Esperar quanto tempo?

- O máximo que der. - finalizou o moreno,  começamos a distribuir armas - Pega - falou me entregando uma metralhadora.

- Pesadinha né? - falei ajeitando no ombro, ele riu.

Muito tempo se passou, Rick tentava convencer o Governador a coisas como dividir a prisão. Quando vi a katana de Michonne estava contra o pescoço de Hershel. O pior de tudo foi termos que assistir tudo isso de longe, sem poder ajudar, Beth segurou minha mão nervosa pelo pai.

No segundo em que a lâmina atravessou o pescoço do senhor Greene, um ódio imenso se instalou em nós e os tiros começaram. De ambos os lados. Vi Michonne escapar e Rick ser atingido. Olhei para Alex.

- AS CRIANÇAS PORRA - ele saiu correndo para cuidar delas. Continuava mirando e atirando com a metralhadora nos filhos da puta. - O problema maior vai ser se aquela porra funcionar - falei me referindo ao tanque. Eles vinham se aproximando o tanque começou a andar - PUTA MERDA -ia levantar para sair correndo mas D me puxou para baixo.

- Fica abaixada, quer tomar um tiro? - beijei ele e saí.

... 

Conferi todas as crianças estavam no ônibus com a Beth.

- Tá faltando a Judith! - observei e saí correndo atrás da bebê, como eles puderam esquecer dela?. Olhei para um canto e vi um zumbi se aproximando do caçador - DARYL - era tarde, o zumbi pulou por cima dele, corri até lá, senti o calor das balas passando por mim, mas nenhuma penetrou. Matei o errante e ele o tirou de cima - Está bem?

- Estou e você?

- Também, estou procurando a Judith. - olhei para trás, o ônibus escolar estava partindo. - Se cuida caralho - saí atirando. - CARL, RICK? - não dava para ouvir nada mesmo. Meus ouvidos apitavam devido ao tiros.

- AAAAA - ouvi o grito de Tyrensse, me aproximei. Um homem e uma mulher estavam prestes a atirar nele quando Lizzie atirou em ambos, ao seu lado sua irmãzinha. Ajudei o homem a sair do canteiro e olhei para os zumbis, que começavam a invadir. - Precisamos sair daqui.

- Vem, vamos - coloquei a arma nas costas, puxei do meu coldre a espada. - Preciso ir na minha cela, buscar minha mala.

- Não há tempo para isso, temos que proteger as crianças - eu assenti meio contrariada.

- A Judith, não vi ela em nenhum lugar - andamos pelo pátio, até ver o carrinho de bebê. Ela estava lá. - Quem deixou você aqui, amor? - peguei rapidinho e levei correndo para o Ty. - Vão indo, vou procurar pelo resto do pessoal. Percebi que muitos tinham evacuado. - CARL.

- ANN - nos abraçamos.

- CARL - era a voz de Rick. 

- AQUI - dissemos em sincronia. Eles se abraçaram.

- Temos que sair daqui, agora. - assenti.

Acabou para nós. Mais uma vez, sem um lar.

brunette, daryl dixonOnde histórias criam vida. Descubra agora