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- Você é um mentiroso, Daryl Dixon!

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- Você é um mentiroso, Daryl Dixon!

- E-eu não prometi nada - disse erguendo as mãos com um sorrisinho travesso.

- Tudo bem, não é como se eu fosse te obrigar a me chupar - Dale arregalou os olhos.

- O-o que está acontecendo aqui? - falou rindo e batendo no "Bucket Hat" que estava  de volta na minha cabeça.

- Nós fizemos uma aposta Dale, quem perdesse dava uma chupada no outro, mas ele não aceita que perdeu, e não quer me chupar.

- Olha garoto - disse olhando para o caçador - Eu se fosse você, 30 anos mais jovem,  não perdia essa oportunidade - ui, ele me chamou de filha.

- Saí para lá com esse cata-ovo velhote - disse Daryl. - Só não acho que é o momento.

- Tem razão, não é - falei - Vou lá ver como a Carol está - entrei no trailer, e para variar ela estava chorando. - Carol, oi.

- Oi Anninha, senta aqui - limpou as lágrimas. Daryl entrou logo em seguida, e viu que ela estava chorando.

- Vou dar uma procurada - colocou a besta nas costas - Pode me ajudar? - pediu olhando para mim.

- Daryl Dixon pedindo ajuda? - Andrea, a chata - Por essa eu não esperava.

- Não estou falando com você, metida - quase que ele cuspiu nela. - Você vem ou não? - olhei para Carol que "me liberou".

- Andrea, se você puder parar de ser um pouco escrota e fazer companhia para Carol, eu agradeceria - falei descendo do trailer com a katana em mãos.

- Eu vou junto - falou a loira.

- Ah porra - disse Daryl.

- Vocês não podem me impedir - respondeu dando de ombros. Dixon ligou a lanterna e passou o braço pelos meus ombros. Não entendi o motivo, mas sua ação foi recebida de bom grado. - Dale, vamos caminhando pela floresta, com a lanterna, pode ser que ela veja a luz.

- Acham uma boa idéia ir de noite? Ou só vai pagar a aposta - mandei o dedo do meio para o senhorzinho rindo.

- Que aposta? - perguntou Andrea, a chata curiosa. Ignoramos. - O que acha que devemos fazer primeiro, quer andar sem rumo? Ou sei lá? - Ignorada com sucesso. Tirei os braços dele de mim e comecei a amarrar meu cabelo em um coque frouxo. Ele me encarava, até demais.

 - Acham que vamos encontrar Sophia? - perguntou entrando no nosso meio.

- Seu olhar é igual o dos outros - falou Daryl. - Qual o problema de vocês?

- Mas acham?

- Ela pode estar escondida em qualquer lugar - dei de ombros.

- Ela só tem 12 anos.

- Sabe, eu era mais jovem que ela quando me perdi - disse o homem - Por nove dias na floresta, comendo frutas e limpando a bunda com folha de ortiga - fiz uma careta.

brunette, daryl dixonOnde histórias criam vida. Descubra agora