Seu relógio de pulso apitou indicando que era hora de acordar.
Você despertou e desligou o alarme.
Levantou e chacoalhou Carlos.Ei, Carlos, acorda! - Você pediu baixo - A gente tem que ir.
Hm, quê? - Ele perguntou abrindo o olho devagar.
Nós precisamos voltar pra escola. - Você explicou - O pessoal deve estar preocupado.
Ah tá, vamos então. - Ele levantou ainda sonolento e sentou no sofá.
Você levantou e dobrou os lençóis que Audrey emprestou.
Quando olhou para Carlos, o menino estava sentado de olhos fechados.Carlos! - Você falou mais alto um pouco - Nós temos que ir embora! Quando chegarmos na escola você dorme.
Tá bom. Foi mal.- O garoto levantou e dobrou a roupa de cama que estava no sofá.
Você pegou a mochila e a jaqueta de Carlos no chão e foi entregar para o mesmo. Quando virou, ele estava apoiado na mesa escrevendo alguma coisa em um papel.
O que está fazendo? - Você perguntou olhando por cima do ombro do menino.
Escrevendo um bilhete para Audrey, vamos parecer ingratos se sairmos assim, do nada. - Ele explicou.
Tem razão. - Você concordou.
Pronto! - Ele dobrou o papel e o prendeu em baixo de um vaso de flores pra não voar.
Podemos ir agora? - Você perguntou.
Claro, princesa! - Ele sorriu e pegou a jaqueta e a mochila que estavam na sua mão.
Vocês saíram do chalé das fadas e fecharam a porta.
Por que não trouxe o Dude? - Você perguntou olhando para o chão.
Ele não quis vir, disse que as florestas têm muitos mosquitos. - Ele contou dando uma risada.
O Dude não existe! - Você falou rindo também.
[...]
Vocês estavam quase chegando na saída da floresta quando você tropeçou em uma pedra.
Você caiu no chão gemendo de dor.Ai, ai! - Você exclamou enquanto massageava o calcanhar tentando fazer a dor parar.
Sn! - Carlos exclamou ajoelhando ao seu lado - Aonde dói?
Meu pé! Está doendo muito, Carlos! - Você falou com os olhos cheios d'água.
Deve estar doendo muito mesmo, você não chora por nada. - O menino exclamou enquanto tirava o seu sapato.
Eu não estou chorando! - Você falou.
Tá bom. - Carlos respondeu com uma risada.
Ele tirou o seu tênis e analisou o local machucado.
Está bem vermelho. - Ele disse passando a mão sobre o seu tornozelo.
Você ia responder mas foi interrompida pela pedra que tinha tropeçado.
O objeto começou a tremer e rolar até vocês.
Você e Carlos paralisaram quando a pedra se transformou em um serzinho cinza, com cabelos verdes que pareciam folhas e cordões de pedras azuis.Essa pedra acabou de se transformar em um anão? - Carlos perguntou pasmo.
Eu sou um troll, cabeça de vento! - O ser cinza respondeu, parecendo ofendido.
T-Troll? - Você gaguejou.
O homenzinho confirmou com a cabeça.
Foi você que o Arthur veio procurar! - Você deduziu.
O garoto ruivo? - Ele perguntou com uma expressão pensativa.
Sim... Ai! - Você levou a mão rapidamente ao tornozelo.
O que aconteceu? - O troll perguntou olhando para o seu pé machucado.
Eu tropecei em você e caí! - Você respondeu.
Ah, muitas pessoas costumam fazer isso. O seu amigo ruivo tropeçou em dois de nós! - O serzinho respondeu com uma certa raiva.
É meio difícil não tropeçar em vocês, né? - Carlos perguntou irônico.
O troll o ignorou.
Pera aí, dois de vocês? - Você perguntou raciocinando.
Sim, eu e meu amigo viemos para Auradon. Estamos aqui a trabalho! - Ele respondeu.
Vocês trabalham? - Carlos perguntou em tom de deboche.
Você cutucou o garoto.
Bom, já que não querem a minha ajuda, eu vou embora! - O troll começou a se transformar novamente em pedra mas você o impediu.
Não! Precisamos da sua ajuda, sim! - Você pediu fazendo o troll voltar a atenção pra você.
Ok! Do que precisam? - Ele perguntou.
O que o Arthur veio fazer aqui? - Você perguntou ainda com a mão no machucado.
Ele veio pedir pra eu ajudar Arendelle. - O troll respondeu.
E o que você disse? - Carlos perguntou.
Disse que era pra ele falar com o vovô Pabbie, o grande troll! - O homenzinho disse cheio de orgulho na voz.
E depois ele foi embora? - Você perguntou já imaginando a resposta.
Isso! -
E o Heath? Você conhece? - Carlos perguntou.
Que nome mais esquisito, parece death! - O troll comentou.
O que é death? - Carlos perguntou com uma expressão confusa no rosto.
Death é morte! - O ser respondeu.
O pai dele é o Hades. - Você falou.
Oh, agora faz sentido! - O troll falou sorrindo - Mas não, nunca vi esse tal de Heath.
Ok. Obrigada! - Você tentou levantar mas sua perna fraquejou te fazendo cair de novo, mas dessa vez, Carlos te segurou.
Opa, de novo não! - Ele falou sorrindo.
Você sorriu e levantou com a ajuda do garoto.
Obrigado, pequeno troll! - Carlos agradeceu com um sorriso.
Mas todos os trolls são pequenos! - O homenzinho respondeu rindo.
Ah, desculpe. - Carlos disse.
Sem problemas, criança. - O troll sorriu pra vocês e virou pedra novamente.
Vamos? - Carlos perguntou passando o seu braço por cima do ombro dele.
Sim. - Você disse sorrindo.
[...]
Vocês voltaram para a Auradon Prep. e entraram na escola.
Carlos te levou para a enfermaria mesmo com todos os "nãos" que você tinha dito.Você está machucada, isso não está aberto para discussões! - Ele disse alguns minutos antes.
O que você diz? -
Ele te pegou no colo e levou até o local.
_______________________________________Oii, pessoal!
Tudo bem?Não consegui postar ontem então vai ter capítulo hoje, amanhã e segunda! 😉
Gostaram?
Gente, vocês gostam do Arthur ou nem ligam? Tô pensando em fazer o próximo capítulo focado nele.
Votem e comentem muito, por favor! 💗❄️
Até o próximo capítulo! ❤️
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The Villain Kid
FanfictionComo seria se você fosse uma filha de vilão? Depois que a barreira que separava a Ilha Dos Perdidos de Auradon foi quebrada, a maioria dos vilões foram viver com os seus filhos na nova cidade. Muitos ainda escondiam segredos importantes e que pod...