Capítulo 25

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Seu relógio de pulso apitou indicando que era hora de acordar.
Você despertou e desligou o alarme.
Levantou e chacoalhou Carlos.

Ei, Carlos, acorda! - Você pediu baixo - A gente tem que ir.

Hm, quê? - Ele perguntou abrindo o olho devagar.

Nós precisamos voltar pra escola. - Você explicou - O pessoal deve estar preocupado.

Ah tá, vamos então. - Ele levantou ainda sonolento e sentou no sofá.

Você levantou e dobrou os lençóis que Audrey emprestou.
Quando olhou para Carlos, o menino estava sentado de olhos fechados.

Carlos! - Você falou mais alto um pouco - Nós temos que ir embora! Quando chegarmos na escola você dorme.

Tá bom. Foi mal.- O garoto levantou e dobrou a roupa de cama que estava no sofá.

Você pegou a mochila e a jaqueta de Carlos no chão e foi entregar para o mesmo. Quando virou, ele estava apoiado na mesa escrevendo alguma coisa em um papel.

O que está fazendo? - Você perguntou olhando por cima do ombro do menino.

Escrevendo um bilhete para Audrey, vamos parecer ingratos se sairmos assim, do nada. - Ele explicou.

Tem razão. - Você concordou.

Pronto! - Ele dobrou o papel e o prendeu em baixo de um vaso de flores pra não voar.

Podemos ir agora? - Você perguntou.

Claro, princesa! - Ele sorriu e pegou a jaqueta e a mochila que estavam na sua mão.

Vocês saíram do chalé das fadas e fecharam a porta.

Por que não trouxe o Dude? - Você perguntou olhando para o chão.

Ele não quis vir, disse que as florestas têm muitos mosquitos. - Ele contou dando uma risada.

O Dude não existe! - Você falou rindo também.

[...]

Vocês estavam quase chegando na saída da floresta quando você tropeçou em uma pedra.
Você caiu no chão gemendo de dor.

Ai, ai! - Você exclamou enquanto massageava o calcanhar tentando fazer a dor parar.

Sn! - Carlos exclamou ajoelhando ao seu lado - Aonde dói?

Meu pé! Está doendo muito, Carlos! - Você falou com os olhos cheios d'água.

Deve estar doendo muito mesmo, você não chora por nada. - O menino exclamou enquanto tirava o seu sapato.

Eu não estou chorando! - Você falou.

Tá bom. - Carlos respondeu com uma risada.

Ele tirou o seu tênis e analisou o local machucado.

Está bem vermelho. - Ele disse passando a mão sobre o seu tornozelo.

Você ia responder mas foi interrompida pela pedra que tinha tropeçado.
O objeto começou a tremer e rolar até vocês.
Você e Carlos paralisaram quando a pedra se transformou em um serzinho cinza, com cabelos verdes que pareciam folhas e cordões de pedras azuis.

Essa pedra acabou de se transformar em um anão? - Carlos perguntou pasmo.

Eu sou um troll, cabeça de vento! - O ser cinza respondeu, parecendo ofendido.

T-Troll? - Você gaguejou.

O homenzinho confirmou com a cabeça.

Foi você que o Arthur veio procurar! - Você deduziu.

O garoto ruivo? - Ele perguntou com uma expressão pensativa.

Sim... Ai! - Você levou a mão rapidamente ao tornozelo.

O que aconteceu? - O troll perguntou olhando para o seu pé machucado.

Eu tropecei em você e caí! - Você respondeu.

Ah, muitas pessoas costumam fazer isso. O seu amigo ruivo tropeçou em dois de nós! - O serzinho respondeu com uma certa raiva.

É meio difícil não tropeçar em vocês, né? - Carlos perguntou irônico.

O troll o ignorou.

Pera aí, dois de vocês? - Você perguntou raciocinando.

Sim, eu e meu amigo viemos para Auradon. Estamos aqui a trabalho! - Ele respondeu.

Vocês trabalham? - Carlos perguntou em tom de deboche.

Você cutucou o garoto.

Bom, já que não querem a minha ajuda, eu vou embora! - O troll começou a se transformar novamente em pedra mas você o impediu.

Não! Precisamos da sua ajuda, sim! - Você pediu fazendo o troll voltar a atenção pra você.

Ok! Do que precisam? - Ele perguntou.

O que o Arthur veio fazer aqui? - Você perguntou ainda com a mão no machucado.

Ele veio pedir pra eu ajudar Arendelle. - O troll respondeu.

E o que você disse? - Carlos perguntou.

Disse que era pra ele falar com o vovô Pabbie, o grande troll! - O homenzinho disse cheio de orgulho na voz.

E depois ele foi embora? - Você perguntou já imaginando a resposta.

Isso! -

E o Heath? Você conhece? - Carlos perguntou.

Que nome mais esquisito, parece death! - O troll comentou.

O que é death? - Carlos perguntou com uma expressão confusa no rosto.

Death é morte! - O ser respondeu.

O pai dele é o Hades. - Você falou.

Oh, agora faz sentido! - O troll falou sorrindo - Mas não, nunca vi esse tal de Heath.

Ok. Obrigada! - Você tentou levantar mas sua perna fraquejou te fazendo cair de novo, mas dessa vez, Carlos te segurou.

Opa, de novo não! - Ele falou sorrindo.

Você sorriu e levantou com a ajuda do garoto.

Obrigado, pequeno troll! - Carlos agradeceu com um sorriso.

Mas todos os trolls são pequenos! - O homenzinho respondeu rindo.

Ah, desculpe. - Carlos disse.

Sem problemas, criança. - O troll sorriu pra vocês e virou pedra novamente.

Vamos? - Carlos perguntou passando o seu braço por cima do ombro dele.

Sim. - Você disse sorrindo.

[...]

Vocês voltaram para a Auradon Prep. e entraram na escola.
Carlos te levou para a enfermaria mesmo com todos os "nãos" que você tinha dito.

Você está machucada, isso não está aberto para discussões! - Ele disse alguns minutos antes.

O que você diz? -

Ele te pegou no colo e levou até o local.
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Oii, pessoal!
Tudo bem?

Não consegui postar ontem então vai ter capítulo hoje, amanhã e segunda! 😉

Gostaram?

Gente, vocês gostam do Arthur ou nem ligam? Tô pensando em fazer o próximo capítulo focado nele.

Votem e comentem muito, por favor! 💗❄️

Até o próximo capítulo! ❤️

The Villain KidOnde histórias criam vida. Descubra agora